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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

O convite surgiu-me envolto em mistura, quais vapores de azoto... e eu, que adoro surpresas, aceitei de imediato!

Honestamente ele viu-se grego para conseguir mesa - as reservas estão permanentemente esgotadas.

A sala não sendo grande, e cosy banhada por luz natural - e estava um sol de dar gosto!

 

Aquando do convite, não recebi muitos pormenores, e foi-me enviado o menu na véspera

 

Feno, Pedras e Mar 

Vieira da Silva 
Imperador da Bolívia
Sinaloa, França
Sol de Inverno
 
Prometia a surpresa que eu desejava... só faltou vendar-me os olhos!
 
Depois do aperitivo - um Madeira Tonic com orange zest, passámos à refeição mistério... 
 
Começámos então por Feno, Pedras e Mar, prato constituído por ostras fumadas no feno, flan de couve flor, mignonette e salada de agrião

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A ostra estava deliciosa - eu que nem sou fã de cebola crua (é uma das minhas embirrações de estimação) digo já que combinava divinamente. E a salada equilibrava o adocicado do flan.

 

Como segundo prato, foi-nos apresentado então Vieira da Silva - Soufflé de vieira, cracker de camarão, óleo de aipo, puré de beterraba, espuma de cenoura, puré de cherovia e floretes de bróculos (prato da responsabilidade do Chef Mais que Tudo do nosso Trip)

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Aqui a assinalar pela negativa. só mesmo a fotografia que merecia estar melhor: no prato todos os elementos se completavam num equilíbrio perfeito. Brava, brava!!!

 

O terceiro prato, Imperador da Bolívia era composto por imperador grelhado com romesco de amendoim, barrigoule de beringela, espinafres salteados, cogumelos, servido com pão de mostarda

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Absolutamente perfeito! O meu prato principal favorito. Tudo, do molho de amendoim ao pão de mostrada, estava delicioso, e o peixe grelhado no ponto. 

 

Continuámos então com Sinaloa, França - Carré de borrego com o seu jus, nougatine, taco de borrego, salsa borracha, batata duchese e molejas

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Aqui EU tive um problema que não se prendeu com a conceção do prato... "como é que como isto?" Foi uma luta... vira para um lado, para o outro corta daqui, dali, e no final, as costelas levaram muita carne agarrada quando voltaram para a cozinha. Mais tarde fui informada que a forma correta de comer tal isso é à mão. Num Michelin, ou similar, a carne vem preparada para ser facilmente degustada com o uso de talheres, mas em casos como este, é mesmo à mão... não tira isto mérito ao prato, de todo! E as molejas (uma estreia para mim) estavam deliciosas. Eu é que sou bimba...

 

Por fim,  a sobremesa, Sol de Inverno que consistia em blinis de chocolate, gelado de marmelo, diospiro com maple, caramelo de maracujá e madalenas.

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Não me paçam para escolher o que mais gostei da seleção de sobremesas, já que gostei de tudo!

 

Foi magnifico, e na melhor das companhias, a tempo ainda de umas repenicadas beijocas de parabéns, já que tinha celebrado 31-aninhos-29 na véspera.

 

P.S: Adorei conhecer o Chef Mais que Tudo, e pude vislumbrar a pessoa bonita que é. 

 

Aguardo o nosso próximo meeting :)

 

Este post está a ser publicado ao mesmo tempo que a impressão do Trip sobre a experiência. Passem no blogue dele e comprovem!

 

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