Por aqui já sabem:
Voltei para o ginásio - não tenho sido tão regular como devia, mas ainda assim tenho ido. Gosto de ir, de lá estar e da energia que trago quando saio;
Estou a ser acompanhada por uma nutricionista - esta é a altura em que faço um F com os dedos, à frente do rosto, e dou graças se não tiver aumentado os valores este mês.
E são duas coisas que já me ouviram dizer que não faria - principalmente a segunda. Por isso - e olh'ó cliché! - nunca digas nunca.
Porque foi, Fátima, que te decidiste a fazê-lo? Neste aspeto, o meu terapeuta disse logo que saúde (no meu caso) era a resposta errada; tinha de o fazer por prazer, por gostar. Se não, que me deixasse ficar quieta. Mas ao mesmo tempo insistia que descobrisse uma atividade física que me desse prazer... e essa sempre foi sala! Sala e yoga - mas ainda não coloquei os pés na aula porque a barriga atrapalha (é principalmente a cabeça, menina!!!!)
Se preciso de perder peso? Preciso. Posso alegar razões de saúde, mas as minhas análises têm valores positivos, a minha tensão é normal... chateia-me a dificuldade em comprar roupa, ah pois chateia. Mas chegou aquela altura do ano em que consigo andar sempre bem vestida - vestidos compridos levemente cintados, sandálias ou sapatilhas, et voiá!
O que me leva, então, a querer emagrecer?
Primeiro: sinto-me relativamente bem na minha pele. Se não sentisse, era complicado, por pouco sentido que isso faça.
Segundo: tenho 50 anos e não tenho maleitas físicas que me atrapalhem (tenho hipotiróidismo, mas isso é crónico, é tomar o medicamento e sigaaa). Mas daqui para a frente, como é natural, o físico vai-se deteriorando, por isso, é agora ou nunca.
Terceiro: vai dar-me um imenso prazer aprender a comer. Porque - admito - não sei comer! E este mês não conta, foi o mês zero. A ver se em Agosto, quando voltar da semana de férias, já se me entranhou o almoço que a doutora indicou. Por agora fica como está, não mexe não respira, que entrei a matar, cheia de boas intenções, e rebentou-me na cara - não foi grave mas abalou-me a confiança. Não estou a comer hidratos depois das 19:00h - sou linda! Como a gelatina se me apetecer alguma coisa entre o jantar e o deitar- ó perfeição.
De resto aos almoços continuam as barras de chocolate siken form. Assim, de fundo, é a única alteração de monta ao que a doutora preconiza.
O meu maior inimigo: o stress. A ansiedade que este cria, pede-me uma "recompensa" imediata, que surge sob a forma de chololate, ou similar. A ver se inverto o M.O.
E agora o que me vai mesmo fazer correr, é que estou atrasada: já devia estar no ginásio (são as horas mortas, de sala vazia), e ó eu aqui plantada em frente ao monitor!
Inté!