- cliquem na foto do header do novo blogue para **plim** aterrarem no mesmo
Chegou o dia de dizer adeus a este espaço. De apagar a luz, fechar a porta de mansinho, limpar o nó na garganta e dirigir-me para a nova morada. Parecem ciclos de nove anos, terceiro blogue nos meus já (!!!!!) dezoito anos de Sapo. A explicação desta génese estará no post anterior, preciso da frescura de uma pagina em branco. Não se trata de reinvenção, que é uma expressão de que não gosto: soa-me a inventar=criar algo novo, que fico na dúvida que exista mesmo. Eu (...)
Juro que não me zanguei com o blogue e muito menos com quem me tem lido estes anos todos. Mas o meu afastamento deste espaço e da escrita em si tem uma raiz "torta", uma dor fininha e pequena que volta e meia me morde: foi aqui que deixei dores imensas que me massacraram como nada nesta vida até ali. E é-me difícil agora sentar-me com o pc no colo - apesar de já ser outro, que o anterior já estava tãããao velhinho e sempre ajuda a tentarrenovar a coisa - e escrever sobre (...)
- as minhas gatas têm mais privacidade na veterinária...
Ontem fui fazer uma ecografia, que esperava há um ano e picos, num hospital público (nos entretantos recebi um cheque cirurgia, apesar de ainda não ter sido verificado se era necessária ou não... SNS no seu melhor...). Felizmente estava tudo bem, a cirurgia que fiz o ano passado, no particular, foi bem feita. E tenho noção de que me vou queixar de barriga cheia, mas é mais forte que eu. Apesar de ter esperado um ano e picos para ser chamada para fazer um exame, fui chamada e fiz
Volvido um ano (ou mais?), estou diferente. Nem é de propósito, mas andar perdida por outras bandas faz-me olhar para mim, no regresso ao mesmo lugar onde fui tão feliz, e notar a diferença. É a impossibilidade do segundo banho no rio: nem a mesma agua, nem a mesma pessoa. Há necessidades que se manifestaram sempre tão prementes, e que passaram para segundo plano, ou quase: as visitas, os (...)
- saudade e vergonha, senhores, nem sei quais ão as maiores...
... e nem é que eu deva sentir vergonha, mas a última vez que cá estive ah, e coiso, que era para ficar e a verdade é que, assim contas feitas, tenho aparecido aí uma vez por mês, raismapartam... a última vez que aqui passei, cheia de vontade, mudei o cabeçalho e... nada. Mais nada! Tive a grande lata de pedir ajuda à malta dos blogues e tuditudo, e o resultado foi que o dito cabeçalho ficou como eu queria (eu até queria uma coisa mais jeitosinha, mas o jeito que eu tenho (...)
Vocês já olharam lá para cima, mas isto é para a posteridade - sou mesmo uma naba, não sou? Pois que estou para aqui a preparar o meu regresso, mas é que não consigo alterar a imagem do template! (e por acaso até me esqueci de colocar um 2.0 em frente ao porque eu posso, mas isso até sei fazer. Vai ficar encavalitado como se pode prever, mas prontx...) Ou seja, recorri ao apoio do Sapo, através do Pedro (...)
Abro o dashboard e fico a olhar para o cursor a piscar. Já lá vai muito tempo... e eu que tenho tanto para contar, faltam-me as palavras, o teclado aumenta de tamanho e os dedos encolhem. Claro que ainda vens a tempo de voltar, digo-me, levar isto tudo a eito e a direito e seguir - não de onde parei, que não nos banhamos duas vezes na agua do mesmo rio, mas (re)construindo tudo e apresentando a todos a nova Fátima, revista e atualizada. Uma eu mais eu, passando a redundância. Ou (...)
- os móveis não têm nada dentro, as marquises estão vazias e a casa está limpa, prontx...
Vamos todos mandar foguetes? Casa despachada - que é como quem diz já que os móveis ainda estão lá dentro. Ela vai ser fotografada e posta no mercado com o recheio, embora seja só staging, depois havemos de ter de contratar uma empresa para levar o recheio não sei ainda para onde. Mas uma coisa de cada vez, deixem-me aproveitar o momento... De resto, a minha conta do OLX está a transbordar de coisas muito vintagepara vender [a sala de jantar e o quarto são estilo Queen (...)
- já faltou mais, já faltou mais, já... (novo mantra)
Eu queria. Tencionava. desejava. Planeara... voltar ao blogue no inicio de janeiro. Assim ano novo, blogue 2.0 "novo"... ingénua. A casa da mãe é grande - nada por aí além, um T3 com três varandas fechadas. O problema é que ela não gostava de ver um cantinho sem nada pelo que a casa está tão cheia quanto puderem imaginar, e ainda mais um bocadinho - grande. E tem dois roupeiros absolutamente imensos, do (...)
A minha mãe morreu. Ás vezes andar de pezinhos de lã à volta dos assuntos não é o mais indicado - e neste caso prefiro a forma curta e direta: a minha mãe morreu. Era, sem qualquer dúvida, a mulher mais forte que conheci - o que, no seu caso tinha tanto de positivo como de negativo... mas era a minha mãe. E o que eu gostava dela! Apesar de termos acompanhado os seus dias em internamento - por duas vezes estivemos com ela durante seis horas - ainda assim é tão difícil. (...)