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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

31 Mar, 2014

Do fim de semana

Pois que... adoeci. Estava-se mesmo a ver, andava há uns dias 'incomodada' com sintomas de sinusite, e a acordar com pontas de febre (a que eu ligo até 10 minutos depois de sair da cama) todos os dias entre as seis e sete da manhã - tenho a  agradecer a cortesia a uma ansiedade sem razão aparente, e a uma gata mimada que se lembra de chorar a plenos pulmões que nem bezerro desmamado mal o humano sai para o trabalho... e quando ela entra naquele esquema, é que nem é 'braço de ferro', eu dou GG*, e levanto-me, irra!).

Pois como disse, no sábado andei mais mole, e à noite, depois de acabar o jantar (uma receita fantástica do último livro do Jamie) já nem quis ouvir falar em sobremesa. Foi o sous chef que fez o bolo de chocolate Milka, o meteu no forno, e eu depois lá lhe pus a cobertura... E comemo-lo quentinho com gelado de baunilha (o que é tãobom-tãobom-tãobom!).

Mas pronto, amarrei o cavalo a um poste e assim ficámos. 

Domingo foi passado assim de-va-gar, com sesta, medicação, e hoje ainda estou meio em papas, o que é natural (daqui nada vai Actifed e caminha, a ver se amanhã estou boa e me recomendo).

Por isso e com relação ao Projecto que anunciei no final da semana passada, sou obrigada a fazer alterações: por agora, fica suspenso. Depois a gente vê.

B'jinhos qu'esta vai fazer o que deve - tomar o anti-histaminico, e rumar à caminha, com um livro - que me emprestaram e que tenho curiosidade em ler pela descrição que me fizeram.

E depois é um ó-ó bom.

B'jinhos e até logo!

*GG - Good Game, expressão usada quando uma equipa se dá por vencida, em video games interativos

Há coisas que me deixam realmente espantada. Daqui a sensivelmente hora e meia é suposto, aqui, em Inglaterra, e nos outros países que partilhem o nosso fuso horário, apagar as luzes durante sessenta minutos.

Ou PELO MENOS acender uma vela.

Porque sim, pelo planeta.

Fui espreitar a ashtag ao facebook, e a coisa é falada em redor do mundo, mas em Portugal, nicles. Em lado nenhum, tirando o canal Odisseia - que não é português, duh.

De resto, pufff, no pasa nada.

Tristeza, pá!

É logo: Earth Hour, um projeto apadrinhado pela WWF, pede-nos que apaguemos todas as luzes (pelo menos as que não forem absolutamente necessárias) entre as 20:30h e as 21:30, hora local. O processo repete-se em todo o planeta, por um mundo melhor e mais sustentável.

Parece pouco, apagar as luzes durante sesssenta minutos, mas altera e muito a nossa pegada ecológica...

Para marcar a iniciativa, vão ter lugar algumas atividades paralelas. Em Portugal, estão previstas aulas de yoga iluminadas por velas, por exemplo.

{Mais informações no site da WWF Portugal, sobre onde se vão realizar as mesmas } 

Por todos nós, pelos nossos filhos e netos, apaguemos as luzes. Sessenta minutos.

Só.

Por isso, logo, cá em casa janta-se à luz das velas.

Mái nada!

[Eu prometi que falava nisto ainda hoje]

O desafio consiste em pôr a mão na massa por forma a obter dois resultados:

- diminuir a manutenção complicada (ou a complicação da mesma? Estou com um camadão de sono que já nem penso como deve ser, lol) da casa e tarefas associadas;

- gastar o mínimo possível durante um mês - pelo menos à laia de experiência, depois quem quiser continuar, força. 

Os meios para atingir os resultados vão ser quais pequenos passos, um dado de cada vez.

Hoje já fui adquirir o material para o diário de bordo, que vou montar - e mostrar - amanhã. A saber:

LISTA DE COMPRAS

* um dossier de lombada fina (podem aproveitar um que tenham em casa, que tenha sido usado pelos miúdos e forrar com um papel autocolante giro, ou fazer umas colagens, por forma a que vos dê vontade de lhe pegar;

* um conjunto de separadores de cartão, com seis ou oito, não é necessário mais;

* uma recarga de folhas perfuradas - escolha o tipo que mais gosta de usar: pautadas, quadriculadas ou lisas.

Quem quiser juntar-se a mim e fazer a experiência, pode amanhã (sim, vou escrever num sábado, a maluca!) juntar-se a mim e montar o 'diário'.

Grosso modo e sem pensar muito no assunto, vamos começar por pensar na cozinha, mais propriamente na comida a intenção vai ser restringir as compras a um mínimo durante o próximo mês. Para isso, há que ter na despensa e arca frigorificas o básico por forma a cumprir o propósito... por isso, é preciso ver o que lá está, e...

... bom, vou deixar a explicação para amanhã.

Por isso, se querem embarcar nesta viagem, juntem lá o material para montar o dossier, e preparem-se.

Vai ser uma experiência e tanto ;)

Mas antes de mais nada... alguém tem sugestões para o nome a dar ao mesmo? Aceitam-se sugestões, há que escrever um título na lombada do dossier... Até dia 31, todas as ideias são válidas, e bem vindas.

B'jinhos e até amanhã :)

 

«O presidente da Federação das Associações de Dadores de Sangue (FAS) denunciou esta quinta-feira que "há gente com fome que quer mas não consegue dar sangue, porque tem as hemoglobinas em baixo, por não comer o que devia", avança a agência Lusa, citada pelo Diário Digital.»

Já ouviu falar em fome?

Sério?

Para ler o resto da notícia, clique aqui...

Para quem não sabe, tenho o espírito de fada do lar de uma alforreca

Sério.

Não gosto das lides domésticas, porque sim. Ou talvez seja caso para dizer, porque não.

Eu sei que as coisas têm de ser feitas. Sim, eu sei. Eu sei que a roupa tem de ser lavada, passada a ferro, a casa limpa, as refeições preparadas, yada, yada - mas não quer dizer que tenho de gostar pois não?

Não, não tem.

Por isso há que encontrar estratégias de 'dar a volta à coisa', e toda a gente sabe que 'no simplificar está o ganho', e no prever e preparar também.

Ok.

E se vos propusesse um desafio, assim daqueles que nos ajudam a simplificar e... gastar menos?

A ideia é simplificar por forma a ter menos trabalho com o raio a bendita da casa, com o extra de gastar o mínimo possível maximizando o que temos em casa. Vamos fazê-lo durante o mês de Abril? 

Onde é que o simplificar e o gastar menos se cruzam?

Eu explico.

- mas não é agora.

Mais logo... e vou deixar uma lista de tpc para o final da semana. Serão três dias para preparar o mês zero.

Vai ser (esperançosamente) divertido, e dará (esperançosamente) frutos.

Inté mais loguinho, que vou ao hiper antes que comece a chover.

Bisous.

Eu não falo de politica no blogue. Não quero falar de politica no blogue. Fui clara?

A politica enquanto partidarismo não mora aqui.

Mas estou nitidamente afetada.

Jurei que não ia falar sobre a história do jornal de domingo da RTP1, por não ter visto a entrevista - que jurei não ir ver porque abomino o comentador entrevistado, e não sou particularmente fã de José Rodrigues dos Santos (enquanto jornalista não existe nenhuma razão concreta, tirando aquele piscar de olho para a câmara quando se despede, e que dá direito a pesadelos).

E depois entra o Mário Crespo ontem à conversa, e  enaltece o trabalho do jornalista do canal um.

Pasmo, que o que me parece do que li e ouvi é que JRS mandou o manual de jornalista às urtigas, a ética borda-fora, distraiu-se quando passou a assinatura do comentador no pano verde e confundiu o papel que cabia  a José Sócrates ali, com o de politico.

O que me parece mau, e isto nem é politica, é 'jornalismo 101' - mas eu não sou, também, jornalista.

Por isso, pronto, eis que lá fui ver aquela-coisa-que-diz-que-é-para-ser-uma-rubrica-de-comentários mas JRS acaba por transformar numa entrevista. Diz que.

- bom ver não vi, ouvi, enquanto jogava Mahjong...

E a impressão que me ficou foi surpreendente. De tal modo que chego a perguntar-me se, de facto, JRS saltou detrás de uma moita armado de papelada até aos dentes e conduziu a diz-que-é-uma-especie-de-entrevista à traição e sem pré aviso a JS.

A crispação é obvia e evidente, em ambas as partes. Mas JS não se escusa nem se escuda - vai à luta com o que tem e não tem. Parecem dois gatos, nenhum dá o flanco, nenhum se dá por vencido, um rosna, o outro levanta a pata.... até ao último instante, em que é anunciado que a coisa continua daqui a 15 dias.

Ok... (wtf?)

Quem ganhou?

A RTP garantiu uma subida de share no jornal de 6 de Abril.

JRS pôde brincar um bocadinho fora da caixa e fazer o que pareceu ser uma pequena patifaria.

JS mostrou que está ali para as curvas, que um jornalista premiado armado de factos não o abala, que tem resposta, e, pior, convence. Convenceu mais nos 24 minutos de domingo de que António José Seguro nos últimos quase quatro anos.

Mas eu não sou jornalista nem percebo nada de politica.

Porque se fosse uma ou percebesse alguma coisa da outra diria que se assistiu ao renascimento da Fénix.

Não entendo - porque não entendo - porque é que Mário Crespo coloca aquilo como o exemplo acabado de que em Portugal ainda se faz bom jornalismo... -  mas há já algum tempo que deixei de tentar entender MC...

Uma coisa é certa, se largar o josnalismo, JRS, ou o Feiticeiro de Oz, a existir, será um excelente marketeer...

27 Mar, 2014

Hoje, acordei.

Hoje a cama tornou-se incómoda a horas nada habituais. Virei-me, pus-me em todas as posições... o pensamento ia-me dando cotoveladas e eu ia-o empurrando 'para lá'.

Até que desisti.

[Não sei se conhecem aquela sensação de passar um dia inteirinho com uma roupa dois tamanhos abaixo. Aquela sensação em que mexer-nos é penoso, e levantar os braços quase impossível... presumo que seja assim que, às tantas, aquela que foi lagarta se sente dento da crisálida. E é nessa altura que começa a baloiçar-se, e a notar que necessita de fazer cada vez movimentos mais amplos por forma a poder respirar decentemente].

Hoje sinto-me assim.

Sinto que o casulo já está a começar a apodrecer, e se não pontapeio com força para todos os lados, ainda me arrisco a ficar lá dentro de vez, a começar a mirrar as asas sem nunca as ter aberto. Sem nunca sequer ter adivinhado a sua dimensão.

Hoje acordei.

Acordei e decidi que já chega. Já chega de coitadices, já chega de desculpas e de chutar para canto.

Hoje acordei e decidi que é hoje, não amanhã nem depois. 

É hoje porque já chega.

E saí da cama, e vou começar a fazer coisas cedo, porque o dia tem só 24 horas. E 24 horas não é assim tanto tempo, embora hajam dias em que o desejo de as encurtar para (menos de) metade me tenha imobilizado. O que não interessa nada, porque já passou.

{Hoje é o dia de sacudir a poeira dos dias parados. De abrir as janelas e arejar a casa}

Hoje é dia de pontapear, se tiver doer que doa, mas o casulo abre hoje.

Porque TEM DE SER HOJE.

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