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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Como tinha dito aqui, ontem tinha uma consulta marcada, de Clínica Geral, as que estava mesmo, mesmo a precisar, não só por causa da história da medicação, minha e do pikeno, como de um ror de exames que preciso fazer e de que necessito dos 'papelinhos com a designação e respectiva vinheta', ou lá o que é (exames que já vão bem atrasados...), como porque precisava da consulta-mesmo-consulta, que há uma serie de coisas que me andam  a atazanar e preciso de ajuda para a resolução das mesmas.

Meto-me no carro, chego, subo as escadas, abro a porta, e diz-me a enfermeira: olha hoje o dr não consegue dar consultas por causa do portal da Finanças estar fechado. Eu liguei-te (pois, quando eu vinha a conduzir. EU NÃO ATENDO QUANDO CONDUZO, faz-me uma confusão dos diabos, não o faria mesmo que deixassem, e não deixam, DÁ DIREITO A MULTA...)

 - foi MESMO preciso esperar até às 17:10h para me ligar a dizer que não havia consulta às 17:30???

Desnorteei-me. Desnorteei-me de tal maneira que nem reclamei, nem consegui ver a hora da chamada, nem sequer se a tinha recebido, só disse (alto) tenho de ir  para o 'Hospor' (Hospital de Santiago) e saí desabrida. No carro, só me ocorreu encostar a cabeça ao volante e deixar as lágrimas que afloravam correr.

IR A SETÚBAL FAZER O QUÊ?

  • O tipo de medicação que preciso é tão específica que não me passariam numa consulta de urgências;
  • Obviamente que não me passariam a do meu filho (cuja última toma tinha sido na véspera);
  • Exames, claro que não são passados em consultas de urgência, duh;
  • E quanto à ajuda que  eu precisava, seria inevitavelmente encaminhada para uma consulta de especialidade - e já lá tenho uma marcada, para 4 DE JULHO.

Ou seja, nada a fazer, poupa a viagem.

Morre p'raí mas poupa a viagem.

Será que àqueles energumenos do portal das Finanças ocorreu sequer que iam prejudicar todas as pessoas que tinham consultas marcadas em particulares com acordo com a ADSE em clínicas pequenas? E que isso, muito provavelmente, iria provocar algum caos nos hospitais e demais serviços de saúde?

Ou que poderiam provocar problemas graves?

IRS? Mas a fatura da sorte, ah, isso não foi afetado... isso e o raio que os parta.

Cada vez estou mais farta deste país de merda...

 

Moral da história? Hoje vou à capital - e com toda a sorte do mundo, porque houve uma desistência! - vou pagar €65 mais transportes (a coisa vai rondar os €75) e não vou trazer os papelinhos para os exames. Não, para isso tenho de marcar uma consulta de gastroentrologia para pedir a colonoscopia, outra de ginecologia, para pedir a mamografia e a eco mamária, e outra de endocrinologia para a eco tiróideia. E depois, uma segunda ronda para mostrar aos senhores doutores os resultados (com a segunda ronda já contava, com a primeira é que não...)

Imaginem as viagens Seixal-Setúbal que vou fazer, multipliquem pelo combustível que vou gastar, e pelo tempo que vou perder... e somem o que vou gastar hoje.

O RAP é que tem razão:

MAIS VALE (MESMO) FALECER DUMA VEZ!

Era pequena. No Verão íamos para a terra do meu pai onde passávamos quinze dias ou um mês, impreterivelmente. O meu avô e a minha tia, que aí viviam, contavam os dias que faltavam para que nós chegássemos.

O meu avô, assim que os dias ficavam bonitos, partia em demanda da tábua perfeita,  e recolhia à loja para a plainar e deixar bonita como achava que eu merecia. 

Quando chegávamos eu saltitava à sua volta e pegava-lhe na mão, vamos avô, e ele ria, e o carro por descarregar e a minha mãe larga o teu avô, e o meu pai és tão chatinha, pareces filha de cego, sempre a pedir... e eu lá tinha de aguentar 'os cavalos' até a seguir à refeição e então sim, o meu avô pegava-me na mão, e íamos à loja onde pegava na tábua e numa pua, e fazia dois furos, marcados com toda a precisão, nos centros das laterais. Com o rolo de corda grossa ao ombro, deixava-me transportar a preciosa tábua e dirigíamo-nos até à eira. Ali, uma cerejeira, a MINHA cerejeira coroava a paisagem, e era no 'braço esquerdo' da mesma que o avô, com todo o cuidado, colocava a corda, passava pelos buracos e amarrava com segurança. Antes de me poder sentar - bolinha saltitona que não parava com a a excitação - ele sentava-se no baloiço, e fazia força, muito força, toda a força, para garantir que a neta não corria o risco de cair. Então, e só então, me era entregue "a chave da cerejeira", e eu ficava com total propriedade sobre a mesma.

Ali passava a grande parte dos meus dias, entre horas a andar a baloiço, e outras quantas em cima da árvore a comer os frutos diretamente dos ramos, quentes do sol, quilos deles, que punham a aminh avó de mãos na cabeça com as nódoas, e a mim 'de castigo' na casa de banho.

Pufff...

No dia seguinte repetia tudo. E no outro...

A minha árvore, a árvore mais importante da minha vida, a minha árvore preferida era aquela cerejeira que me fez companhia durante tantos anos e tantos anos partilhou comigo os seus 'filhos', menina sozinha que sempre fui. Foi ela que me ouviu queixar, que adivinhou as minhas mágoas, tantas vezes...

No último incêndio, desapareceu. No seu lugar, está agora uma sombra de saudade, e a recordação de tantos momentos felizes.

Por isso, Sapo, esta é a foto possível da minha árvore favorita: em vez de pixels, carateres.

Porque certas coisas, infelizmente, não são para sempre...

Ainda não passava da meia noite, por isso ainda não era segunda-feira.

Tínhamos dado o comprimido à Piccolina de tarde, e deixado o da Mia para quando os deitássemos: como ela se põe como de costume, ao lado da minha almofada, e só pegar naqueles (ui alguns dez quilos) de gata (!) virá-la de barriga para cima, e eu abro-lhe a boca e zuuut, lá para o fundo (senão a sacana cospe). Ontem foi 'trigo-limpo-farinha-amparo', nem rosnou, nem nada (o rosnar dela só serve para fazer barulho, a pachola)...

Já tinha dito que elas não se gramam, não já? Assim mesmo de todo e a ciumeira às vezes assume proporções descabidas... já não já?

O Vítor  pousou-a em cima da cama e eu comecei a fazer-lhe festinhas e 'ai que linda que é a menina da mommy - as mariquices do costume - e ele Não faças isso, estás a levantar pelos!, num décibel (UM! que aquilo não era horas de usar nem mais meio) acima. Foi o suficiente.

A zarolhinha (que neste momento está aqui a ronronar enquanto toma banho), que estava a espreitar pela nesga da porta entra de rompante precisamente quando eu tinha pegado na ruiva - para a colocar ao lado da minha almofada e ato continuo, dentro da cama - e com ela no ar, qual Rafiki a mostrar o Simba aos subditos, a outra infere um ataque de tal forma rápido e violento que me atingiu as duas mãos - para ser mais precisa, deixou-me o anelar direito feito num oito. Ralhei eu, ralhou o Vítor, veio o Tomás do outro lado da casa, pus a Mia dentro da cama (tadinha, rosnava e tremia), e a outra rondava a ver se tinha abertura para repetir a investida. O Vítor perguntava 'magoou-te?'e eu: dói mas ainda não vejo sangue e repetia é pá dói mesmo muito, pá dói c'umó raio... o Tomás lá levou a pequena delambida, e eu peguei no meu livro, depois de limpar a bola de sangue que se formou à dobra do lençol (sim, praticidade é o meu nome do meio) e ter dito mais meia dúzia de vezes que me doía muito, muito, e pus-me a ler, até acabar o livro.

HOJE, acordei com algum desconforto naquela mão. Fui olhar, e o meu pobre anelar está inchado. não o consigo esticar (muito menos dobrar) e pareço uma totózinha a teclar com dois dedos. Haviam de ver a luta que foi coordenar a colher com que comi o iogurte... quando faço algum gesto mais brusco, até fico mal disposta... 

Não querem lá ver qualquela besta me partiu o dedo?

Amanhã vou ao médico, se for caso disso manda-me fazer um raio x (mas o mais provável é que se farte de gozar comigo).

Mas, digo já: ESTA MERD@ NÃO TEM GRAÇA NENHUMA!

Dasse!

... a sonsa...

Em 2013 li que até cair. No final do ano, quando por aqui se fazia o balanço dos livros lidos durante o ano eu ainda fiz uma leve e ténue tentativa de acertar, mas sei que fiquei longe.

O meu reader foi o meu melhor amigo nos dias que passei no hospital. E além, dele ia sempre uma - ou meia dúzia - de revistas e mais um livro ou dois em papel [deixava na mesa de apoio do pai, e andava só de kobo e novidades atrás (e no caso de estar a meio de algum livro, com o mesmo atrelado)].

Li durante as cirurgias (desde 2012, em Évora, nomeadamente no dia da segunda, em que estive sozinha e mesmo carregada de livros, revistas e-tudo-e-tudo, É QUE não havia maneira do tempo passar desde que ele desceu ao bloco)e aqui em Almada, já em 2013, foi ibidem. Cheguei a ler sentada no chão no corredor em frente ao bloco operatório quando me pediram 'só um minuto para poder dar um beijinho ao seu pai' e a coisa complicou-se lá dentro, e eu resolvi sentar-me ler para não dar pelo tempo passar nem pensar muito.

Por isso naqueles meses li que me fartei.

E depois quando o pai veio cá para casa deixei de ter tempo para ler. E para escrever (é a famosa fase vlóguica do 'dona-de-casa'), em que gravava nos bocadinhos que tinha, despenteada, sem maquilhagem e com o que estivesse vestido... (o meu filho diz que eu oscilava entre ar-de-pedrada e ar-de-ressacada... pois).

Depois o pai faleceu.

E depois.

Depois deixei de ler.

Mas agora, voltei. Por isso contém com bombardeamentos sucessivos nos próximos tempos. Esta semana já vou para o terceiro...

(a gente já fala... {#emotions_dlg.blink})

Sou doida por brownies. E como uma doida de qualidade, sou esquisita em relação aos mesmos como as coisas esquisitas. Não gosto de levar um à boca e ter de fazer força (por mínima que seja) para o morder. Ok, não é um petit gateau, mas é suposto ser soft qb. Na minha ótica, pelo menos... por isso, e porque neste país ainda não encontrei O local com O brownie perfeito, nada melhor de que arregaçar as mangas e meter a mão na massa.

E porque vem aí um fim de semana comprido (e para mais, outro a seguir, quem não aproveitar para experimentar no 25 de Abril e seguintes, pode sempre passar para o 1º de Maio {#emotions_dlg.sarcastic}), fica aqui a melhor receita de brownies deste mundo e arredores.

Juro - que, como disse, sou esquisita, e nem é por ser eu a fazê-los...

Reuna os ingredientes de modo a ter tudo à mão:
  1. 200g de açúcar (gosto de usar o fino);
  2. 200g de chocolate de culinária (mínimo 70% cacau de preferência);
  3. 150g de manteiga (também pode ser margarina vegetal, se preferirem);
  4. 1 colher de chá de extrato de baunilha (ou um pouco mais se desejar);
  5. 3 ovos XL, ou quatro L ou M;
  6. 150g de amêndoa moída em pedaços pequenos (pode substituir por nozes);
  7. sultanas se desejar;
  8. papel vegetal;
  9. margarina líquida (para barrar);
  10. gelado de baunilha de compra para servir;

Ponha o avental, arregace as mangas e força nisso!

Começando pelo começo:

a foto 1 tem a ver com a preparação dos ingredientes, obviamente... quanto à segunda, trata-se de partir o chocolate em pedaços pequenos para derreter. O Jamie Oliver pega na barra e bate com ela na bancada - eu, quando faço isso, rasgo sempre a embalagem, por isso desenvolvi o meu método: maço (alegadamente) da carne e tump-tump-tump. Quando acho que já está bom, abro a embalagem coloco-o numa tigela, junto a manteiga em pedaços e vai ao microondas. Não precisa de ver 'a coisa' completamente derretida: pode tirar um pouco antes, e acabar o processo enquanto mexe com uma espátula ou uma colher de pau. Junte o açúcar, a baunilha e as amêndoas - e as sultanas, se tiver optado por elas - e continue a mexer, enquanto a mistura arrefece. Bata os ovos. Quando estiver morno-a-fugir-para-o-quase-frio, misture os ovos. Incorpore bem a mistura.

AGORA UM TRUQUE: depois de medir a olhómetro o papel vegetal em relação ao tamanho da forma (que não deve ter mais de 25X25cm), amachuque-o beeeeem amachucado e ensope em água - torna-se mais fácil forrar a forma sem que os ângulos fiquem irregulares. Forre, pois, a forma, deite o equivalente a uma colher de chá de margarina liquida no centro, e com um pincel de silicone barre bem (foto 5). Coloque a mistura como se vê na foto nº 6, e leve ao forno pré-aquecido - regule agora a temperatura para os 180º, e marque 20 minutos no conta-minutos. E não se distraia muito: vai demorar mais de que os vinte minutos, mas tem de estar de olho mal faça trrrrrimmm...

Quando achar (não vale usar a tecnica do palito, que é suposto sair sujo, mesmo...) que está bom (fie-se na sua intuição), retire-o do forno.

E agora tem duas opções: se, como cá em casa gostam de comer o brownie quente para fazer contraste com o gelado, não o deixe arrefecer muito, retire-o da forma e coloque sobre uma rede para arrefecer à temperatura de comer... - e prepare-se para ficar com o aspeto da foto 8...

E pronto! Corte em 16 quadradinhos (ou rectangulozinhos) e sirva com uma bola de gelado de baunilha.
- vai ver a velocidade a que os ditos 16 desaparecem...

Para ter um blogue de sucesso: inventa uma vida de faz-de-conta.

  • Posta, posta, posta, sobre coisas com muito interesse ou interesse nenhum, mas posta. O que interessa é que o blogue mexa, mexa muito e nunca, mas que nunca te passe pela cabeça qualquer coisa como ritalina...

- dá-lhe!

  • Enche chouriços. Seja com texto, seja com imagens. Pode ser só uma frase.

E posta.

  • Se não tiveres ideias, estiveres completamente em branco, vai aos arquivos

 - e (RE)posta.

  • Não te queixes. pelo menos não te queixes muito além do que os outros conseguem empatizar (e tem em mente que eles têm a empatia de uma alforreca, ou pouco mais).
  • Não fales de doenças (só te vão seguir 'companheiras/os de viagem' na sintomatologia e na patologia. Ah, e hipocondríacos).
  • Se não tens filhos pequenos, estás f@did@. Mas podes sempre falar dos sobrinhos, dos afilhados, dos primos - mesmo que não lhes ponhas a vista em cima, não te rales que ninguém sabe. Em último caso modera os comentários não vá a mãe dos petizes te vir acusar de faltar à verdade...  (barra o comentário)

- e siga!

  • TENS de ter um hobby. Tens. Pode ser tricot, crochet, costura (este ainda não saiu de moda) cake design - até o nome é porreiro - inventa. Faz e mostra que sabes fazer. Nem que seja carimbar umas folhas pré cortadas na forma de cartão e chamar-lhe convites, para que se veja que até tens iniciativa.
  • Dá jeito se correres, ou fizeres assim uma mega desintoxicação (ou pelo menos fotografares umas coisas verdes nuns copos giros, e uns pés calçados com umas sapatilhas XPTO em lugares onde a maior parte das pessoas vai para correr. Mais vale parecê-lo... 

- e posta.

  • Solidariedade: envolve-te. Networking, descobre quem precise de um empurrão em termos de divulgação. Mal por mal estás a contribuir para alguma coisa.

- e divulga.

 

Quanto a ti, mesmo tu, ao resto, finge que não é disso que se tratou quando criaste o blogue. Trabalha nele pelo impacto, pelas visitas, pelo share. Finge, traveste-te, ri quando te apetece chorar, posta imagens otimistas do pintrest, mesmo que a coisa que mais te apeteça seja enfiares-te debaixo de um camião TIR. Amanhã provavelmente já te passou a vontade e ninguém precisa de saber.

E se te enfiares mesmo debaixo de um, mal por mal foste com 'um sorriso'.

 

Jennifer Lawrence Yeah OK

 

  

P.S: excluo, claro, os meus seguidores, que esses têm uma pachorra para além do 'normal'. E gosto de vocês todos (e não, não estou a dar graxa, não tenho sapatilhas calçadas nem estou de copo verde na mão...)

Começou tudo com a serie das quartas-feiras, que nesta estreará o terceiro episódio, 'Resurrection'. Garanto que me deixou suficientemente intrigada para pesquisar de onde vinha, e descobri que era a adaptação do livro 'The returned', de Jason Mott. Daí a descobri-lo em ebook (já que em papel na Fnac, é mentira e na Wook, espera aí de 10 a 20 dias - além disso, não o compraria em papel) e comprá-lo para o kobo, foi uma questão de minutos. E comecei a ler.

Entretanto, sou confrontada com uma opinião que me diz que "a adaptação americana perde muito em relação à original", 'Les revenants' de 2012 - sendo que existe uma outra versão de 2004, em filme, com o mesmo nome.

Sabendo que geralmente a industria do entretenimento americana insiste no lucro em detrimento da qualidade, e como a curiosidade (não) matou o gato, descarreguei a serie francesa.

- vá, prendam-me.

Por isso agora estou a ler o 'The returned' (segundo o kobo, faltam 4,3 horas para acabar o livro), estou a ver a serie da produtora do Brad Pitt às quartas no AXN, e acabei de ver o 2º episódio da serie francesa.

E querem saber?

- sem spoils

É que não têm nada a ver!

{E para mais, fazer comparações entre 'Les revenants' e 'Resurrection' é um erro imenso: o primeiro (filme) é de 2004, e inspirou a serie de 2012. O livro foi escrito em 2013, e deu, origem à serie de 2014...}

Ponto comum: pessoas mortas voltam à vida.

Começa e acaba aí.

Os créditos da serie americana são atribuídos à obra de Jason Mott (poeta, tendo sido este o primeiro livro em prosa que escreveu); a cidade chama-se Arcadia, check, e de resto... bom, esticando a coisa para umas quantas temporadas, a segunda é capaz de começar assim com o terceiro ou quarto capitulo, pelo que não sei. MAS SEI que há muita coisa que NÃO ESTÁ na obra escrita - mas é por isso que se diz ser uma adaptação, certo?

Receio, mas receio mesmo que se perca 'a mensagem' por detrás - e que comecei a discernir desde há umas horas, aquando da última vez que peguei no reader. E a acontecer isso, será deveras triste...

Mas sobre esse assunto, não acreditando, realmente que irá ser um spoil (se se revelar como tal, avisarei no titulo), falarei quando fizer a review do livro.

Por agora, fiquem com os links acima, para 'cuscarem', e se quiserem comprar no original, podem clicar aqui ou  aqui.

- não existe (AINDA, espero) uma edição do livro em português. O mesmo pode ser adquirido em inglês ou francês para o kobo,e penso que também em alemão... ide verificar... 

Geralmente não escrevo ao fim-de-semana, pelo menos desde o advento deste blogue. Pode ser que um dia me dê para alterar as coisas mas não será, com todo a certeza, agora. Ainda por cima este fim-de-semana foi longo, pelo que foram três-dias-três sem atualizar aqui o T1...

Do fim de semana não há muito a dizer, como é hábito... bem, gostei de espreitar a festa do Benfica, já que este povo precisa de alguma coisa que 'puxe para cima' ainda que seja durante umas horas, ou uns dias. Depois dos 'galo-atrás-de-galo' do ano passado, já se merecia. E os benfiquistas são mesmo muitos.

De resto, hoje é segunda. As segundas são os dias a que encolho os ombros, mas hoje não me apetece encolher. Hoje só me apetece que passe duma vez, por isso vai daqui uma ajudinha. 

- vou ali deitar-me umas duas ou três horas, ler o livro que comecei não me lembro se na sexta, se no sabado, e depois vou aonde o morfeu me levar. Não me apetece pensar, que hoje os pensamentos estão todos a ir para os caminhos 'barrados'.

Quando acordar devo acordar mais capaz de escrever qualquer coisa de jeito, digo eu. Por agora estou a entrar em estado mimimi, e não há pachorra, senhores, não há pachorra...

Até logo.

 

“Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marioneta de trapo e me presenteasse com um pedaço de vida (...) Aos homens, provar-lhes-ia como estão enganados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de se apaixonar. A uma criança, daria asas, mas deixaria que aprendesse a voar sozinha. Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento.

(...)"

Carta de despedida de Gabriel García Marquéz ler mais aqui

Hoje estava eu a ler este post que merece mesmo mesmo ser lido e VISTO, e lembrei-me de duas vezes em que já se me levantaram os cabelos da nuca ao ouvir a mesmíssima frase dita com a intenção precisamente similar em duas situações dispares, e por duas pessoas diferentes.

A primeira vez foi o meu filho (17 aninhos).

"Estás a preocupar-te com gordura porquê? Tu até já és casada!"

De resposta balbuciei um 'eu não acredito nisto...', e um 'a... a... o pá, tu não disseste isso, 'tás a gozar não 'tás?', enquanto o pai olhava para ele igualmente incrédulo.

Passados uns dois meses, a minha sobrinha (20 aninhos) para a mãe: 'Tu a precisar de fazer dieta? EU é que preciso de emagrecer! Ora, pá, tu até és casada!'

Kaboom!

Aqui, já (mais) preparada, disparei, olha lá, achas que isso faz sentido? (é que vindo de um gajo, eu até dou desconto, mas de uma mulher soa ainda mais disparatado!)

Um Claro! com uns valentes decibéis arrumou o assunto, com toda a gente (neste caso foi num almoço de família) à roda da mesa num silêncio sepulcral.

Isto revela dois princípios preocupantes: que só arranja gajo quem for magra (um equivoco tão, mas tão grande), e que quem casa assina um contrato vitalício independentemente de se 'abandalhar' o quanto quiser. E isto é um contracenso, tendo em conta a taxa de divórcios

- é que NADA DISTO FAZ SENTIDO!

Não faço ideia dos parâmetros que 'fazem correr' (e não me refiro a running, para que conste) aquele pessoal, nem o que é uma mulher magra (neste caso mais aos olhos da minha sobrinha) a que se aspire parecer. No caso do meu filho, pensando bem, chega a ser elogioso, já que acha que  não preciso de causar uma boa primeira impressão, e o resto é cativante que chega e sobra (ele diz-me isto de diversas formas, muitas vezes).

Mas de qualquer forma, que diacho... o que é que estes adolescentes têm, realmente, nas cabeças?

Com o atual falhanço colossal das relações a longo prazo COMO é que se pode pensar assim?

E depois, como no outro programa do Boucherie Mendes, havia alguém que se manifestava irritado com 'porque é que elas só ficam giras e investem na imagem quando se divorciam e não antes?' (com todo o chauvinismo inerente), o que leva a pensar que

a) o gene nasce com eles e

b) elas de facto acreditam no que a minha sobrinha disse

É mesmo de ficar a pensar no assunto... e quiçá voltar a ele outro dia.

É que um dos senhores que se pronunciam no vídeo mostrado no blogue que destaco diz, e É MESMO ISSO,

"That's sexy right there... there's a big momma with a LOT of confidence!"

Mái nada!

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