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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

24 Jun, 2014

Reality What?

Não sou mocinha de reality shows. Vi o primeiro Big Brother, e vi uma BB Famosos, aquele em que entrava a Lena D'Água. Mais nada.

Não sei como funciona a Casa dos Segredos, nunca vi nenhum. Sei que havia num deles uma tal de Fanny que se me aparecesse à frente, eu não saberia quem é. E sei aquela história da burrinha que disse que a África era um país da América do Sul (é assim, não é?), de resto, não sei mais nada. E o que sei é de ouvido.

De resto não contem comigo para dar audiência a essas tretas.

MAS, e porque há sempre um 

MAS...

estou a seguir e a adorar um reality show que passa no BIO.graphy Channel, de tal maneira que mandei a box gravar os episódios todos desta temporada (o BIO. não me deixa viajar no tempo ráisopartam).

Chama-se Duck Dinasty

Eu não sei como é convosco, mas quando estou sozinha a ver qualquer coisa que me faz rir, não costumo 'rir alto' com facilidade. Com estes quatro caramelos e restante família, é ver-me volta na volta a soltar uma gargalhada.
IM-PA-GÁ-VEL
{ - JURO! }
20 Jun, 2014

Dumb and dumber...

Não tenho paciência para pessoas estúpidas. Lamento, até sou uma gaja porreira, mas acho um desperdício de tempo e paciência, há pessoas que é como falar para um objeto inanimado (e depois há aquelas que não ouvem nada do que dizemos, já com o que vão dizer a seguir decorado, mas essas incluem-se noutro grupo). E depois há o pior tipo: as burrinhas com a mania que são inteligentes, e hão-de ser sempre burrinhas, porque como são inteligentes, nunca aprendem nada...

Como a outra que me veio dizer que tinha uma depressão que era tão grave que a medica de família tinha escrito na carta para o psiquiatra que ela tinha uma depressão coronel. E vê lá que eu nem sabia que as depressões eram medidas assim!

Eu a conter o riso corrigi que não era coronel, era major e entoei mâijór, a ver se percebia que não tinha nada a ver com o exercito. Acrescentei que a primeira vez que me tinha sido diagnosticada uma, tinha eu 12 anos, daí saber.

Ah, olha que acho que não, era mesmo coronel... pois, qu'isto há gente que tem que ganhar sempre, ainda que seja na patente da depressão...

Ficou na dela. Aprendeu alguma coisa? Népia.

Enfim...

Pois que uma das coisas que nos dizem, nos livros de dietas (um dia destes tiro uma foto com a pilha imensa que fui juntando ao longo dos anos), é ao facto que devemos prestar atenção a se temos mesmo fome, antes de levar o que quer que seja à boca.

Certo.

E temos nós a capacidade de destrinçar entre a fome física e a, digamos, emocional? Mais, lá porque sabemos a diferença, isso vai alterar alguma coisa?

Existem muitos casos em que é recomendado que um psicólogo acompanhe o regime alimentar, já que a 'fome emocional' é um peso muito grande. Isto porque, geralmente, a mesma pede alimentos altamente calóricos: para quem tem um 'dente doce', chocolates e guloseimas quejandas; para quem é mais de salgados, alimentos ricos em gordura, como aperitivos, batatas fritas, e afins. Logo, não só se trata de comer, mas de comer alimentos de elevado teor calórico e nutricionalmente nulos, ou quase.

Existem truques para evitar ser surpreendido pela fome-que-não-é-fome: por exemplo,

  • OBRIGUE-SE a andar sempre com uma garrafa* com água atrás de si, esteja ou não em casa. E BEBA, regularmente, pequenos golos. A desidratação faz o corpo entrar em carência e muitas vezes esse vazio confunde-se com fome. 
  • Quando faz uma refeição, sente-se e coma devagar, levando pelo menos 20 minutos, que é o tempo que o estômago leva a comunicar ao cerebro que está saciado. Nada de um sanduíche em pé ao balcão ou, pior, um rissol, um néctar e um café. Sente-se e faça uma pausa. Relaxe.

Ok, dizem vocês, é tudo muito bonito, mas na semaninha do TPM (olhem, comigo são 10 dias :P ), como é que a gente faz para não cair de cabeça num mega saco de gomas açucaradas, ou dar umas braçadas numas piscinas de M&M's... já para não falar nos bolos cheios de creme...

Isso é de facto, difícil de responder. Eu atiro-me à fruta. Se tem de entrar açúcar, mal por mal que não sejam calorias vazias. Iogurte grego ligeiro com o dobro dos mirtilos que coloco habitualmente mais uma colher de farelo de aveia também me sacia. Ou o mesmo iogurte com duas colheres de sopa de müesli e mais uma colher de sultanas para reforçar o doce. 

Mas, digo eu, deixem os iogurtes para durante o dia e a fruta para a noite... e depois há aqueles snacks, como as amêndoas, as nozes, as tâmaras... no Celeiro vendem em embalagens pequenas, de 'uma porção' que podem ir debicando ao longo da noite enquanto vêm a vossa serie preferida na televisão.

E depois remeto-me para o post de boa forma que escrevi antes, nomeadamente para o ponto 3. Se lhe apetece mesmo, avance. MAS aligeire as refeições principais, por forma a que a ingestão de calorias não seja demasiado superior ao habitual.

Tenho, eu, mais um truque, que não sei muito bem qual é a opinião dos nutricionistas a respeito: pastilha elástica. Agora há umas que prometem sabor durante 40 minutos (??) e que ainda não experimentei, mas a ser verdade seria fantástico. Aconselho, no entanto a não abusar, porque o acto de mastigar leva o estômago a assumir que vai receber alimento e começa a segregar os sucos gástricos, que ficam sem ter o que fazer. Diz-se que pode acabar por ser prejudicial para o estômago... mas sem exageros, a coisa vai.

 

* A garrafa com que anda atrás deveria, idealmente conjugar o lado prático e o ecológico. Não convém reutilizar muitas vezes as garrafas em que compramos a água já que o plástico acaba por desenvolver bactérias que tornam a água potencialmente tóxica. Por isso, para as substituir e ser amigo do ambiente existem várias soluções das quais vou mostrar três.

  1. Sigg - garrafa em alumínio com alguma capacidade térmica (mas não espere milagres). De vez em quando deve usar-se uma pastilha descalcificadora (vendem-se no mesmo lugar das garrafas e não são caras, dado que uma embalagem traz um numero razoável)
  2. Blobb - garrafa em plástico que pode ser rigido ou flexivel, sendo que a tampa É o filtro (sendo que pode usar água da torneira tranquilamente). Se comprar uma de um litro (a da foto tem 0,6l), e beber 2 por dia, troque a tampa de 6 em 6 meses (à volta de 10 euros cada tampa)
  3. Brita - garrafa em acrilico, com filtro inserido na tampa. Troque o filtro uma vez por mês, apróximadamente. Esta é a única das três que não viramos para beber - tem um bocal, e uma palhinha inserida, pelo que é puxar... não me dá jeito nenhum no ginásio, para aí prefiro as bobble, mas de resto esta é a minha preferida. Tenho duas, para uma estar sempre fresca :) os filtros custam à volta de 8 euros e penso que cada embalagem traz 6 (ainda não comprei,as minhas traziam quatro de oferta cada, por isso não sei exatamente o preço e a quantidade).

Pois que a 8 de janeiro deste ano escrevi, ainda no outro blogue este post, onde explico que não entro em maratonas literárias, que sou uma leitora lenta, e onde avento alguns títulos que tenciono ler, entre outras "certezas".

E depois, aqui à pouco mais de um mês, peguei no 'comando virtual dos meus dias', carreguei no botão 'pause', e andei entre as coisas que constituíam a minha vida, o meu dia a dia, devagar e sem julgamentos. E tomei uma decisão. Quando voltei a tocar no mesmo botão e o mundo voltou a rolar, havia resolvido que não ia fazer nada que não me apetecesse. NADA.

Com essa premissa, passei as manhãs a fazer puzzles (jigsaws), a jogar Crazy Bunnies, a ver um ou outro filme, e de tarde a invariavelmente fazer uma sesta (efeitos de inicio da medicação, foram duas semanas que tive muuuuito sono). Antes de adormecer pegava sempre num livro e lia dois ou três capítulos. E à noite idem, lia sempre antes de adormecer.

- E aqui entra uma diferença.

Costumo citar muitas vezes esta frase do António Lobo Antunes - que não deve haver ninguém que não saiba que venero -

"Os maus livros são os que contas histórias".

Muito bem.

Desde dia 8 ou 9 do mês passado só leio livros maus (segundo a avaliação do ALA). E o que me tenho divertido com estes livros! Ainda ontem fui e voltei no comboio a ler o último que acabei, a dar umas risadinhas de vez em quando...

Mas o que me deixou estupefacta foi, quando cheguei a casa e resolvi contabilizar as leituras, e cheguei à conclusão que em menos de mês e meio li 14 livros.

Catorze livros!

(e antes de dormir comecei o 15º)

Por isso, não liguem ao que digo, ou melhor, ao que disse: se gostam de ler muito, força. A mim tem-me dado um gozo danado ler uns "livros maus" muito bons, alguns mesmo excelentes. E vou continuar - nem vos conto a pilha que aqui está ao lado com os próximos... 

E sim, estou muito satisfeita.

Tanto que eu, que nem tenho cozinhado quase nada (vide explicação no segundo paragrafo), ontem fiz dois hambúrgueres gourmet para o Tomás e um amigo.

- A tua sorte foi que eu hoje estou em modo 'Fada do Lar'...

Portanto, eu até vou fazendo um bocadinho de tudo - quando me apetece, se me apetece, como me apetece. E, engraçado, não têm havido queixas... 

;)

18 Jun, 2014

Update às leituras

E continuando na leitura leve, eis que acabei, como tinha dito, 'As mulheres casadas não falam de amor', e segui com o Secret de Marie Adeline. 

Avancei para 'Casamento em Veneza' de Elizabeth Adler (de quem já falei aqui)
A seguir, e para mudar o tom à leitura, agarrei num policial, 'Devious' de Lisa Jackson, (no Kobo)
Quando acabei, retornei a Elizabeth Adler e fui até à Riviera francesa
Depois li este fim de semana o aqui já referido 'A Ilha' de Victoria Hislop, e estou neste momento a ler
(clicar na foto)
com o qual já dei umas gargalhadas.
- Update feito, para memória futura.
Se recomendava algum deles em especial? Todos, lol, mas pronto:
- o 'Casamento em Veneza' desiludiu-me um nadinha de inicio, porque não é a forma de escrita a que estou habituada desta autora - se não foi o primeiro dela, pelo menos foi o primeiro editado em Portugal. Daí até agora tem mudado a escrita para um estilo mais simples, que me agrada mais;
- o 'Secret' é erótico, apesar de me ter parecido psicologicamente um nadinha mais abrangente de que habitualmente este tipo de livro costuma ser. De qualquer maneira, não é um primor de escrita, e quem não gosta de cenas de sexo explicitas, abstenha-se;
- o 'Devious', só se encontra em inglês (eventualmente noutras línguas, mas não em português) e para e-reader.
É claro que recomendo Elizabeth Adler, e muito, mesmo muito, a Ilha, de Victoria Hislop. 
Cheerio!

Bom para começar: tenho 4 anos e 4 meses para completar esta lista, por isso não pode ser demasiado louca...

- 3,2,1, bora lá!

  1. Fazer psicoterapia; (em curso :)
  2. Aprender alemão;
  3. Fazer batismo de parapente;
  4. Fazer salto tandem;
  5. Conhecer Aushwitz in loco;
  6. Fazer uma passagem de ano na Disneyland;
  7. Aprender a andar de bicicleta;
  8. Ir ver a minha filha uma vez por ano;
  9. Publicar um livro;
  10. Aprender a tocar piano

(a continuar...)

Quando falamos em ressacar um livro, eu, pelo menos, tenho a ideia que gostámos tanto que ficamos com saudades, e sem vontade de cortar as memórias que o mesmo nos deixou.

Pois que não é nada disso de que falo aqui.

Estou a ressacar o livro do fim de semana, que foi este

A sinopse, abaixo, dará, eventualmente uma ideia da intensidade da obra
  • Num momento em que tem que tomar uma decisão que pode mudar a sua vida, Alexis Fieldings está determinada a descobrir o passado da sua mãe. Mas Sofia nunca falou sobre ele, apenas contou que cresceu numa pequena aldeia em Creta antes de se mudar para Londres. Quando Alexis decide visitar Creta, a sua mãe dá-lhe uma carta para entregar a uma velha amiga e promete que através dela, Alexis vai ficar a saber mais. Quando chega a Spinalónga, Alexis fica surpreendida ao descobrir que aquela ilha foi uma antiga colónia de leprosos. E então encontra Fotini e finalmente ouve a história que Sofia escondeu toda a vida: a história da sua bisavó Eleni, das suas filhas e de uma família assolada pela tragédia, pela guerra e pela paixão. Alexis descobre o quão intimamente ligada está àquela ilha e como o segredo os une com tanta firmeza.

Portanto, acaba por ser a epopeia de quatro gerações de uma família.

Se repararem, na capa do livro, em cima está uma critica de 'The observer' que refere "Finalmente, uma leitura de verão com alma!"*

O livro é absolutamente fascinante. 

ABSOLUTAMENTE FASCINANTE

De uma densidade que não esperava encontrar, apesar da minha irmã mo ter recomendado como dos melhores livros que leu até hoje. E é essa densidade, que me acompanhou este fim de semana ao longo de 408 paginas, que me deixou a ressacar. Ontem de manhã dizia que ia fazer uma dieta de BD. Levei todo o dia a visualizar cenas do livro, a recordar nomes, passagens (é impressionante, ficou tudo gravado!).

É daqueles livros que ficamos muito satisfeitos por ter lido, por não termos passado ao lado do mesmo...

Fantástico!

Quanto à dieta de BD, à noite, antes de me deitar, aiaiaiai e agora?, reparei numa lombada à espera de ser lida, levezinha, levezinha... 'A fada do lar' de Sophie Kinsella (autora de 'Louca por compras', estão a ver o "peso"?). Ainda me diverti com os primeiros quatro capítulos antes de apagar a luz.

Querem saber se recomendo 'A Ilha'? É mesmo preciso responder? Vejam lá, se é preciso fazer um desenho! :)

 

*Eu não o classificaria como uma leitura de verão, a menos que o seu trabalho seja ler, e nesse caso serão livros técnicos ou específicos, e então, sim esta será uma 'leitura de verão'...

 

... porque se não fosse, não tinham sido só quatro.

 

Mas vamos por partes.

  • A Selecção nunca foi boa em jogos de estreia;
  • A Seleção da Alemanha não é uma seleção qualquer;
  • Perdemos? É levantar a cabeça e seguir em frente que ainda temos muita estrada!

Agora, não me lixem é com o fado dos desgraçadinhos!

  • A seleção é nossa;
  • A responsabilidade é nossa;

e de resto,

  • o futebol é mesmo assim... como se costuma dizer

A BOLA É REDONDA

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