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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Só não entro por aqui a matar com um

ESTOU DE VOLTA!!

Porque blahh, estou doente com uma coisa que nunca tive e que me tem obrigado a estar a maior parte do tempo deitada.

Presumo eu, que seja uma úlcera no estômago, que vem fazer companhia à colite nervosa, perdão, síndroma do cólon irritável (que entretanto e como a nossa vida é uma pasmaceira sem stress, o marido também já arranjou uma de estimação).

Passei a noite de sexta para sábado a ser acordada a intervalos regulares por cólicas, ou espasmos, ou o que lhe quiserem chamar que nem me deixavam respirar durante uns segundos. Durante o dia piorou, estive deitada, que experimentei sentar-me e foi um deus-nos-acuda.

- Foste ao hospital?

- É que é já a seguir.

Quanto mais não seja porque ao fim de semana aquela coisa fica a menos de meio gás, e só há um médico de plantão, especialistas, népia. Exames? De segunda a sexta. Estava-me mesmo a ver, horas na sala de espera (sem me aguentar sentada, havia de ser lindo...) e depois ah, e coiso, é preciso fazer um exame XPTO, e (com a minha sorte até haveriam camas...) fica connosco até lá.

ÓY!

Por isso aguentei-me à bronca, e deixei-me ficar, mandei dois diazepans (ansiolíticos) pela goela abaixo à hora do almoço, com um iogurte liquido. E a coisa acalmou. Dormi duas horitas, e quando voltou foi com mais força, mas eu aguentei, que de hospitais estou farta. Nos intervalos entre o dormir e o acordada, li. Não podia vir para a sala para junto do marido que, coitado, teve um fim-de-semana-deus-me-livre, e o portátil, para eu poder jogar - posso passar um dia de roda de jigsaws (quando digo puzzles quem percebe de gaming pensa noutro tipo de jogos) - era preciso estar sobre o estômago. Fora de questão.

Ainda retomei a dose ansiolítica ao inicio da noite (o que me fez conseguir levantar e indicar ao marido o passo-a-passo do jantar para os dois, que acabou por ser para um que o filho deu de frosques com os amigos), e voltei para a cama e continuei a ler.

E quando o marido se deitou ao meu lado, lemos os dois.

No domingo consegui levantar-me e pôr-me toda torta no sofá com os pés na otomana, semi-deitada. Mas volta e meia ia para o quarto... ler.

À noite já consegui comer um iogurte, fruta e bolachas, e lá me aguentei na sala. Depois quando me deitei... li.

Faltava aproximadamente um terço do livro que tinha começado na sexta à noite, e que tem 408 paginas... só mais um bocadinho, só  mais um bocadinho, acabei a re-colocar a dust-cover e a colocá-lo de lado, marcador em cima.

Foi uma das melhores leituras de que me lembro, e foi recomendada. Mas sobre isso falo depois. 

A ver se a coisa continua a melhorar, que continuo a escrever, promise.

B'jinhos!

Porque é que toda a gente usa a palavra comprimento quando devia dizer cumprimento?

"Deixe-me comprimentá-la pelo excelente resultado..."

"Temos de ter em vista o comprimento das regras impostas..."

É assim, o comprimento do meu colchão é de dois metros, e cumprimento o meu marido quando chega do trabalho com um beijo...

Será que é caso para fazer um desenho?

 

 

11 Jun, 2014

A Feira do Livro

Era um dos momentos altos do ano. Eu e a mãe iamos até à Avenida da Liberdade onde os stands se estendiam enfileirados, para folhear, ver, comprar livros. Eu saía de casa em pulgas, sabendo que traria alguns só para mim. Era pequenita e lembro-me que apesar da sombra das árvores e do potencial dos bancos de jardim para descansar, a menos de meio já não queria ver mais nada, só sair dali. Fazia sempre muito calor (daí para cá parece que a coisa mudou bastante), e eu nunca gostei de puxar pelo físico.

Depois, a Feira do Livro mudou de lugar, por falta de espaço, e empoleirou-se no Parque Eduardo VII - um suplício, a começar pela falta de sombras junto dos stands e a acabar na inexistencia de um espaço onde pudesse comprar-se uma garrafa de água que fosse. Inabalável a minha mãe lá andava, comigo a reboque, de stand em stand, não falhando nenhum. E voltando sempre para casa com sacos pesados (já notaram como agora os livros são mais leves?).

E depois chegou a altura em que eu, estudando na capital, comecei a ir sozinha, a demorar-me nos stands que me interessavam e a passar ao largo dos outros. Começaram a haver dois ou três sítios onde se podia comprar água e/ou gelados. Continuei a sair da Feira cansada e carregada, mas sempre satisfeita.

E depois a Fnac abriu em Portugal.

E começaram a haver promoções a quase toda a hora, e a sua própria feira do livro, com uma oferta mais limitada, mas igualmente tentadora. E outras editoras lhe seguiram o exemplo e os e-mails das respetivas 'feiras do livro' a aterrar na minha caixa de correio eletrónico.

Infelizmente, há muitos anos que não vou à Feira. Tinha pensado em ir este ano, mas por razões inesperadas não foi possível. Ainda não conheço o novo espaço (salvo erro remodelado no ano passado) com zona de restauração, e tudo e tudo.

Este ano voltei a lançar mão das feiras alternativas: o Continente teve livros com 50% de desconto, e comprei alguns. A Fnac, 40 %, e de lá vieram, até agora, 3 - é clicar e esperar que me toquem na campaínha.

Tenho saudades de ir à Feira...

Todos os anos prometo que será no ano seguinte que voltarei. E invariávelmente a vida troca-me as voltas, e repito o mantra do ano seguinte.

Espero que sim, que 2015 seja mesmo o ano em que lá volto.

Segunda-feira.

Ah como eu adoro segundas feiras... NÃO!

Nem dá para explicar, mas juro que desde que acordei, às oito, até agora, NADA bateu certo. Está tudo na antítese do que devia. 

Abro o pc, a primeira coisa que faço, TODOS OS DIAS é ir ao mail.

IAS!

Tinha a conta de mail suspensa! (?!?!)

EU NEM SABIA QUE O MAIL PODIA FICAR SUSPENSO - nem o que leva a tal isso (mas atenção que não foi aqui que o dia começou a ficar variado: foi logo às oito...)

Recuperação de password.

Recebe sms insere, faz o que diz... népia.

Recebe segunda password,

Altera password, e a coisa lá funcionou. 

Dasse!

Dia-de-fugir-de-casa. não sei para onde mas tenho de dar de frosques senão 'vareio'

 - e nem à praia posso ir - nem depilação em dia e ainda por cima periodo em alta.

Ai mas é que tirem-me deste filme!

 

(acho que vou ao Ikea comprar enponjas para lavar a loiça - endoidei, endoidei...)

 

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