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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Num livro de Asterix li há uns anos a frase '... e caíu-lhes o céu em cima da cabeça.' É uma parvoíce, uma frase descontextualizada, mas palavra de honra que é a única coisa que me ocorre: tunga, caíu-me o céu em cima da cabeça.

Sabem quando levamos uma 'ferrroada' de um amigo, e dói, e acabamos por riscar essa pessoa da lista de amigos e pronto?

E SE não for um amigo? E se não o podermos riscar de lista nenhuma? E se doer é muito pouco para defenir o que se sente?

{Não estou aqui com mimimis, não sou vítima nenhuma, mas não consigo escrever um post normal, escorreito e bem disposto quando tenho as entranhas a quererm sair-me pela boca}.

Penso que todos nós devíamos ter uma lista de, tipo, três frases a nunca ser ditas às NOSSAS pessoas, às pessoas que amamos e QUE NOS AMAM - pai, mãe, irmãos, avós, tios, e/ou qualquer outra pessoa que fosse suficientemente importante para entrar nesse circulo. E devíamos ser fiéis a esses três items - com a prerrogativa de podermos sempre reformular a mensagem, por forma a dizer mais-o-menos-o-mesmo, sem magoar.

Porque há pessoas que não merecem. Não merecem.

Se vai passar? Não, não vai. Nunca. A gente aprende a viver com estas merdas, mas não passam.
Porque há coisas difíceis de perdoar e impossíveis de esquecer.

... aos coraçõezinhos, em que tudo é tãããããão bom, tão positivo, tão belo e equilibrado, e tão, mas tão perfeitinho que enjoa.

Yá tou c'a mosca.

Hoje acordei e, como tenho feito todos os dias fui para a casa de banho seguida pela "manada" (i.e, as duas filhas de quatro patas) a demandarem o pequeno almoço. Dirigi-me à cozinha, satisfiz as necessidades das damas, meti a cápsula, carreguei duas vezes no botão, espetei com o farelo de aveia no fundo da tigela, misturei com o iogurte natural, e espalhei uma mão cheia de mirtilos por cima. Enchi a minha Britta e dirigi-me à sala.

Pois.

O lugar do costume estava vazio. É o meu lugar favorito, mas nas últimas semanas não o tinha usado, porque não é o meu lugar. E hoje quando entrei na sala, pude sentar-me nele (mas já saí de lá e deixei-o para a substituta de serviço, a ruiva tonta que ocupa sempre os lugares do daddy quando ele não está (em verdade, assim que se levanta).

Acabaram as férias do marido.

Voltei ao meu ramram d'habitude... um bocado descompensada, porque desde há uns meses que a minha rotina é(ra) certa mas foi alterada com as férias e agora não sei muito bem como reconstruir uma, eu que estou a descobrir-me todos os dias.

Chato.

Bom fiquei com um imbróglio para tratar, aqui mesmo ao lado no quarto, mas isso não é rotina, é exceção.

De qualquer modo, e embora o meu pikeno já tenha acabado (acho eu) as férias que esteve a fazer com os amigos,pelo que está em casa (neste momento a dormir), a verdade é que voltei a poder gozar a minha solitude até às seis, intervalo de 30", e depois até às 8, 9 ou um nadinha mais, consoante o dia. Depois, mais 90 a 120 minutos divididos entre televisão e dormir, e no outro dia repete. Isto no que diz respeito àquele-que-acabou-as-férias-e-voltou-ao-trabalho-hoje. Eu por meu turno, só tenho é que pintar os meus dias da cor que me der na bolha (dentro das cores que tenho à disposição).

Mas hoje não me apetece pegar nos pincéis.

Por isso, por ora estou aqui no pc, mais daqui nada almoço e depois vou ao hiper, porque tenho MESMO de ir

(senão, era já a seguir...)

E pronto.

Acabaram as férias do homem, e embora não goste de xaropices, a verdade é que a casa não é a mesma sem ele aqui ao pé, sem a tv ligada no Fuel Tv, no National Geographic, no Odisseia ou num qualquer canal que esteja a transmitir um programa sobre pesca radical (catfish à mão, por exemplo) ou uma g'anda maluco a nadar com tubarões ou medusas, ou ainda um barbudo da WWE a fazer todo o tipo de pesca radical maluca e esgroviada.

Isto sem o Vitor não tem piadinha nenhuma...

(OUBISTES??)

No final desta jornada - não me perguntem quando é que a vou dar por acabada, mas pelo menos na rentrée faço um resumé (como dizia o outro) da coisa. No entanto, e para ver se não me perco, cá vai mais um update às leituras.

Ora aqui - nem de propósito, há precisamente um mês - tinha ficado com "O Clube de Tricot de Sexta à Noite" da Kate Jacobs para acabar, e em sequência ler "Laços Eternos" da mesma autora

Segui então, como seria incontornável, para 'Uma casa no Campo' da Elizabeth Adler,
e travei conhecimento com uma 'nova' autora, Dorothy Koomson,e com o seu mais que conhecido ' A Filha da Minha Melhor Amiga'.
Findo este, voltei ao penúltimo que me faltava ler da Adler, "Encontro na Provença"
e agarrei-me ao recentissimo "O lugar do Coração" de Emily Giffin,
e aqui peguei noutra novidade que me despertou curiosidade, "Quando o Teu Coração Parou" da Sarah Pekkanen.
Nesta altura, peguei noutro titulo de Koomson, "Um erro Inocente"
E finalmente, ontem acabei "Caffè Amore", da Nicky Pellegrino, de quem ainda não tinha lido nada
Hoje, definitivamente vou começar um da Sophie Kinsella - ainda não decidi qual, a minha sobrinha emprestou-me quatro - e depois... bem depois tenho aqui ao lado uma pilha para somar aos outros três Kinsella.
(como disse, na rentrée debruço-me sobre os mesmos com mais pormenor. Agora este post é só mesmo para registo).
Ciao!

(raio de maneira de começar o dia...)

Eu gostava TAANNTOO dele! Tanto que, quem se lembra, no desafio do sapo 'Se Eu Fosse aos Óscares', ele era uma das duas pssoas favoritas para estar ao meu lado.

O 'Good Morning Vietnam' é um DAQUELES filmes - e estou farta de chagar os meus pirralhos para verem - de que gostei tanto... já 'O Clube dos Poetas Mortos' está no meu Top 5 desde que me lembro...

Bolas pá. Bem sei o que é uma depressão e ela empurrar-nos para lá da vedação. Se não tivermos onde nos agarrar, nem sequer caímos: saltamos de bom grado.

Descansa meu caro, a dor acabou.

Recebi esta tarde uma chamada de uma amiga que me perguntava - é pá tenho dinheiro no BES, tiro ou não? perguntei: no Bes ou no Novo Banco? - BES.

E com isto, lembrei-me de ontem estar na Sic Notícias a ver a Ana Lourenço que tinha convidado o Braga de Macedo para esclarecer o que o Senhor Presidente do Banco de Portugal tinha vindo trazer a lume a respeito das decisões sobre o Bes, e que na volta já se sabia há uns dias.

Digo eu.

O homem explicou aquilo num economês tão fluente que, juro, fiquei a entender muito menos de que entendia antes do gajo dr. Braga de Macedo começar a falar. A cada palavra que ele dizia, suicidavam-se dez células cerebrais. Juro.

Acabámos por mudar de canal. IRRA!

 

De resposta à minha amiga só lhe pude dizer uma coisa: tira. Não é preciso ir a correr, mas se fosse eu tirava (bom, se fosse eu já tinha tirado...)

Nunca trabalhei com bancos que não os popularuchos - os tais qu ainda não 'deram buraco', e a dar, serão mesmo os últimos (não gosto da Caixa).

Não percebo,neste país à beira mar plantado, quando temos um caso com muito-mais-de-apenas-contornos-do-caso-Madoff, que o Salgado se ande a passear com termo de identidade e residência - mas compreende-se, que esta gente nem tem aviões privados nem nada, e coiso...

Mas o homem tem tempo.  E  provavelmente paciência. Mais meia dúzia de anos e a coisa prescreve, e fica tudo bem.

Mau, mau, é se quem comprou casa através do Banco, ou tem empréstimos ao consumo e pára de pagar...esses não se safam com termo de identidade e residência...

(e não me venham alegar a Presunção de Inocência, que me sai assim uma coisa simplória como a sugestão de onde enfiar essa mesma presunção...)