Eu não contribuí para o Banco Alimentar
Hoje fiz o impensável, na minha escala de valores. Ao entrar numa superfície comercial, quando abordada por uma menina com um saco EM PLÁSTICO para contribuir para o Banco Alimentar (pelos vistos os de papel foi só mesmo para a televisão...), olhei para quem mo estendia e disse:
Não.
Enquanto a Isabel Jonet lá estiver, não contribuo.
E digo já que nem ponho em causa se ela tem feito um bom ou mau trabalho - volta e meia há uns leaks que informam de X quantidades de produtos deitados fora com o prazo ultrapassado por não terem sido distribuídos na devida altura, mas pronto... - baseio-me apenas nas alarvidades que têm saído daquela boca. E parto do principio que quem deveria ter contacto com o português comum, aquele que recorre ao apoio do Banco, se pudesse escusar a todas as declarações que tem feito. Só quem NÃO SABE o que é ter mais de quarenta anos e estar desempregado acha que não se consegue trabalho por passar muito tempo nas redes sociais. Eu disse quarenta? Baixo para trinta...
E e assim. Com alguma pena minha (que todos sabemos de casos em que podemos entregar os bens em mãos, se quisermos mesmo fazer alguma diferença), a partir daqui recuso-me a dissociar o Banco e a Jonet.
Arranjem outro rosto que saiba pensar antes de falar. Só então, talvez seja caso para reconsiderar a minha posição.
Lamento.
Foi a primeira vez. E como dizem, há, de facto, uma para tudo...