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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Este ano consegui fazer uma coisa inédita: reduzi o número de carateres de cada post, o que é obra: no "dona de casa" era cada testamento... mas fazer uma resenha do melhor do ano é impossível de resumir como gostaria, e isso é um facto.

Por isso a ver o que para mim foi o melhor deste ano que 'caminha para o pôr do sol':

  • O melhor filme do ano, é dificil de decidir... perco-me no colorido de Hotel Budapest, na criatividade de Interstellar e na 'perfeição'de Gone Girl/Em parte incerta. Escolho o último porque o argumento e a produção são assinados e endossados pela autora, o que resulta numa das melhores adaptações de uma obra escrita ao cinema que vi (e claro, em 2013 adorei o livro);

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  • Mais de que um melhor livro do ano, entrou-me pela vida dentro um novo autor que me arrebatou desde a primeira pagina do primeiro romance que li: Carlos Ruiz Zafón. Dele li O Jogo do Anjo, A sombra do vento e estou a meio do Marina (os url's levam ao site oficial do autor, pelo que as explicações dos livros estão em castelhano, mas são super completas, vale a pena espreitar);

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  • A melhor série de TV - que descobri em 2014, foi Rectify, uma produção Sundance. Sinopse: acusado de violar e assassinar a namorada, Daniel Holden é preso aos 18 anos e condenado à pena de morte. 19 anos depois é libertado porque as provas de ADN se revelam, à luz ds avanços da ciência, inconclusivas. No entanto, a acusação continua a procurar provas incriminatórias, e a querer fazer confirmar a valência da primeira acusação. Por outro lado (o mais interessante), vemos alguém que esteve no corredor da morte - i.e. em solitária - durante 19 anos, a tentar incorporar e aceitar a liberdade, adaptando-se como consegue à mesma. Numa palavra: MA-GIS-TRAL.

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  • O melhor álbum: Symphonica, live de George Michael. Porque gosto muito do talento deste senhor, e pela surpresa. 

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No próximo post analiso 2014 de forma pessoal. Por agora é só.

Bacci.

A Alexandra e A Miúda lembraram-se de mim e desafiaram-me a responder a este questionário, pelo que lhes pespego dois beijos virtuais na bochecha e agradeço. 

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      Regras:

     - Agradecer e divulgar o blog que te nomeou.

      - Responder às 12 perguntas.

      - Nomear 12 bloggers que queres que realizem a TAG.

 

E vamos a isto:

 

Árvore de natal artificial ou natural? 

Artificial, quanto mais não seja para diminuir a minha pegada de carbono (acho que é assim que se diz...), mas tenho saudades de ter o cheiro de pinho a encher a casa... todos os anos ponho a hipótese de comprar uma verdadeira, daquelas que vêm embrulhadas em rede... problema: aquilo é assim como um presente: quando abrimos não fazemos ideia do que vamos encontrar, e não me apetece andar a podar... por isso vou ficando com a artificial.

Natal com neve ou sol? 

Neve, nevoeiro, frio, por favor. Hoje por exemplo pode parecer muita coisa, mas não véspera de Natal...

Esperar pela manhã ou abrir os presentes à meia-noite? 

Ah, qual esperar! E se me dá uma coisinha má durante a noite e não chego a ver os presentes? Não deixes para amanhã, etc., etc....

Qual o filme que adora ver nesta altura?

"Love Actually", obrigatório!! Para o maridinho, é o "Polar Express", por isso são dois, os nossos filmes de Natal.

Cânticos de natal nos shoppings. Sim ou Não? 

Do ponto de vista de cliente, sim. Do ponto de vista dos empregados deve ser uma estucha e tanto. Mas não há como fugir...

Qual o uniforme que usa no dia de natal? Pijama ou veste toda bonita?

Pijama é no ano novo. No Natal é para a fotografia, por isso é beleza pura :) . Isto, se tiver tempo para isso....

Qual a sua comida de natal favorita? 

Minha e do resto da família, para bem ou mal dos meus pecados... o MEU perú rechedo acompanhado de castanhas (podem ser fritas ou assadas no forno, desde que sejam das congeladas...), arroz árabe e couves de bruxelas glaceadas.

O que quer receber este natal? 

Livros. Um vale para um tratamento num spa caía bem... mas SEI que vou ter uma coisa mais importante: o meu filho, pela primeira vez foi comprar prendas para mim e para o pai, by himself. Vai saber que nem vos conto, abrir a prenda do meu pikeno :)

Do meu marido já recebi uma muito especial: uma tarde só nossa com um jantar agradável. Soube tãão bem...

Planeia antecipadamente os presentes ou é à última hora? 

Quase que posso dizer que começo as compras de Natal em Janeiro... e depois esqueço-me que comprei, e a seguir ao Verão recomeço... o bom da coisa que volta e meia descubro sacos com prendas, de forma que acabo por estar sempre preparada para imprevistos...

Veste de Pai Natal?

Não. Eventualmente enfio o barrete. E fico-me por aí.

Qual a sua música favorita do Natal? 

Os albuns de Natal do Bublé e da Diana Krall.

Onde vai passar o Natal este ano? 

Na cunhada. Há que anos que era aqui em casa. Deu para descansar um bocadinho, só hoje é que vai ser trabalhar ( o jantar é feito aqui e transportado para lá...).

Agora nomear blogues... I'm sorry, mas não nomeio. Tenho andado meio avoada, não faço ideia de quem já respondeu e não o fez, a este desafio, e não tenho tempo de ir espreitar os blogues suspeitos do costume pelo que, quem por aqui passar:

          1. sinta-se desafiado;

         2. Tenha um Grande Natal, com muito carinho e união à volta da mesa, e muitos presentes debaixo da árvore!

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Me aguardem, que no 26 começo com o melhor do ano, todos os anos faço a resenha do ano,e este anos até o sapo a quer... fiquem muito, muito, muito bem 

Ouvi falar dele pela minha filha, isto há coisa de seis ou sete meses, pela primeira vez, dizendo que corria à boca pequena que o senhor Ridley Scott se estava a preparar para "varrer" os Óscares com uma grande produção à boa maneira hollyoodesca. Que contava a história de Moisés, e seguia a grandiosidade de outros tempos. 

Ok.

"Exodus, Gods and Kings/Exodus, Deuses e Reis" estreou esta quinta feira, e hoje fomos ver o dito. Não espreitámos o rating ao IMDb (nos EUA estreou no dia 2, e 6,6/10 poderia influenciar opiniões), mas li a critica na Sábado (que, desculpem lá, mas vale o que vale, que não é grande coisa, e dá-lhe um pouco abaixo dos 50%).

O filme tem 150 minutos e ao contrário dos 169 de "Interstellar", de que falei aqui, são mesmo cen-to-e-cin-quen-ta-mi-nu-tos, du-as-ho-ras-e-mei-a, no-ve-mil-se-gun-dos. Sem tirar nem pôr.

Moisés é bem representado por Christian Bale - que está menos cecioso, as aulas de dicção eliminaram quase por completo o (de)efeito vocal - acho piada a que Aaron Paul (o nosso Jesse Pinkman de Breaking Bad) se limite a dizer duas ou três frases durante todo o filme, bem como que as entradas de Ben Kingsley sejam quase mais esporádicas que as possibilidades de encontrar água no deserto. E então o que dizer de Sigourney Weaver que terá três, segundo me parece, aparições? Já John Turturro lá se safa com umas quantas falas, mas como Seti, pai de Ramsés, morre nos primeiros quinze ou vinte minutos de filme - digo eu, que (ainda) não contava os minutos - não tem muito espaço para ocupar. O Ramsés de serviço, Joel Edgerton, que me é completamente desconhecido... bem, não sei o que o senhor Scott lhe disse, mas é um Ramsés que se aguenta no papel...

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O filme encaixa nos ombros de Christian Bale desde o primeiro minuto. Ele, como já mencionei, aguenta-se bem com a empreitada. 

E posso dizer, FIM? Pois, já sabia que não...

Não sendo um spoil, a película inicia, desenrola, Moisés é desterrado para o deserto, num oásis conhece Miriam, casa com esta, e vive por lá uns 8 anos. Depois dá-se o encontro com o arbusto em chamas e ele sabe que tem de ir para o Egito para libertar os hebreus. Chega ao Egito, e yada, yada, yada, coiso, as dez pragas, Ramsés manda os hebreus embora, arrepende-se, vai atrás, e toda a gente conhece, a travessia do mar vermelho (quanto mais não seja de 'Os dez mandamentos', do Cecil B. DeMille, que é que não viu?) - sempre um wow factor, muito bem conseguido por Scott - Moisés vai buscar a família, e de repente está no monte Sinai a esculpir as tábuas da lei, com os dez mandamentos. E depois numa carroça a acompanhar a arca que guarda as tábuas. Agora, sim, Fim.

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A sério, saí do cinema com uma sensação que me acompanha até agora: o final é feito a  correr. Desde que reúne a mulher e o filho aos restantes judeus, zás, traz, paz e kaput. Dez minutos no máximo. Nos outros 140 minutos, há bocados que se podiam encurtar, outros eventualmente cortar, e a subida ao Monte Sinai, a feitura das pedras, podia ter tido um nadinha mais de 'embrulho', de enquadramento...

 

Mas pronto, ainda assim, este 'Exodus' mete a milhas um 'Noah' que deve ser, enterrado o mais fundo possível por forma a ser remetido ao esquecimento de quem, por lapso, o viu. Lamentavelmente não é possível evitar comparações, dado que a fonte é a mesma - a Bíblia...

O que gostei mais A humanização de deus sob a forma de uma criança birrenta e mimada. Só assim conseguem fazer sentido (??) a carga de desgraças que o mesmo faz abater sobre ambos, tanto o povo egípcio como o povo hebreu que, adorando-o, alegadamente deveria ser protegido... hélas.

Sempre concordei com Saramago no que diz respeito ao deus do antigo testamento. Uma criança birrenta parece-me igualmente uma boa opção...

Quanto aos Óscares, só se forem os técnicos... por direito, o Bale deverá conseguir uma nomeação. Fiquemo-nos por aqui, sim? SIM?

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Quarta-feira , 10 de Dezembro, 6 e picos da manhã. Ela (eu) dorme ferradinha. Entra a nº 1 desembestada, para se plantar ao lado da almofada da mommy, lugar cativo e conquistado ao longo dos anos - e já leva nove no pelo... 

Atrás, completamente alucinada entra a nº 2, desafiadora na adolescência dos seus (quase) 5 anos, mas afinal quem é que te deu a primazia e exclusividade? A primeira rosna, a segunda não ladra, morde logo: atira-lhe uma sapatada com as suas unhas afiladas de 'Mary naifas' como carinhosamente lhe chamo, e acerta em cheio... em mim. Acordo atarantada, com a patada que levei no rosto, ocorre-me ai era tão bom que ele ainda estivesse em casa, a antever não sei bem o quê mas qualquer coisa que iria ser desagradável fazer sozinha. Levo as mãos ao rosto e olho para os dedos: sangue - e não era só uma gota dele. Oiço lá ao fundo a televisão da cozinha, e dou um aleluia enquanto chamo pelo gajo. Responde em tom de resmungo shhh, agora a fazer barulho a esta ho... chamo outra vez mais alto, com o liquido a escorrer-me para o pescoço, tratando de imobilizar a cabeça. O homem apercebe-se que é qualquer coisa séria e num segundo está no quarto. Acende a luz e petrificado pergunta: foram elas? Anuindo peço-lhe uma toalha. Desanda a correr para a casa de banho. Sinto algum incómodo que não sei se é dor. Escondo a cara no turco, e levanto a toalha segundos depois para confirmar a enorme mancha vermelha. Ele treme. Espera aí, levanta lá a toalha e quando o faço diz-me é no nariz. Um golpe no nariz, ráspartamasgatas. Continuo com a toalha no rosto.

Durante todo este tempo a nº 1 está sentada ao meu lado, e da nº2 nem sinal. Quando percebo que o sangue parou de correr, levanto-me e vou à casa de banho. Olho-me ao espelho. Ele continua a tremer. E lá fazemos nós rewind do discurso olha se apanhasse os olhos!, a que lançámos mão quando a nº 2, por só ter uma vista e ver mal no escuro, ao saltar do 'poleiro' onde se tinha instalado antes de adormecermos (poleiro esse entretanto desativado), acerta em cheio na cara do homem e lhe abre o lábio. Podemos ficar felizes por nenhum ser cego, e que siga a dança.

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Deito-me em seguida, aturdida  por um acordar prematuro e desagradável (lá agora!), deito-me de perfil, as pernas a 90º, e a nº1 deita-se ao meu colo dentro da cama, como é hábito. Sinto-a sacudida por uma náusea, sento-me na cama ao mesmo tempo que nos destapo, agarro nela e aproximo-a da beirada da cama mesmo a tempo do vomitado acertar no chão. Pronto. Recosto-me, ela vem para junto de mim, repito a posição e enroscam-nos uma na outra. Entra o homem para se vestir antes de ir para o trabalho... aviso 'olhóvomitado!!!' e aponto para o local onde a ração por digerir da ruiva repousa.

Nem vale a pena dizer mais nada, é apanhar e deitar fora.

Adormeço. Acordo com as duas parvas em corridinhas sobre a cama; irra que já chega. Levanto-me.

Hoje, enquanto tomava o meu primeiro café, olho pela janela da sala e deparo-me com este "bilhete postal":

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Não é de desatar à bordoada? Ando eu aqui de 'nariz ao peito', e estas duas, óquamigasquenósomos... 

E se ainda se fosse de fiar! Mas o pior são os outros 364 dias do ano... 

Pois que este ano li que me fartei. Muita, muita coisa sem grande conteúdo e alguma sem conteúdo algum. Mas também li coisas boas e muito boas.

E aqui ficam os meus dez mais do ano

O mais divertido: "A vida secreta de uma mãe desleixada", de Fiona Neill.

         -  ideal para todas as mães. Todas. Sem exceção.

O mais "dramalhão": "A Ilha", de Victoria Hislop.

          -  ideal para as avós que gostam de ler, ou para as mães acima dos quarenta e uns trocos. Que gostem de drama e um bocadinho de história.

O mais fofinho: "A Fada do Lar", da Sophie Kinsella. Gostei porque sim. 

          -  ideal para mulheres de carreira (ou nem por isso) dentro da casa dos vinte ou 30, e que queiram desanuviar a ler uma coisa levinha.

O mais envolvente: "O jogo do Anjo" Carlos Ruíz Zafón

          -  ideal para todos os que gostam de mistérios...

O mais marcante: "Os monstros também amam", Clara Sanchez 

          -  ideal para o pai. Ou para aquele tio fascinado por história, ou para o avô interessado na forma como os nazis passaram a viver depois da guerra

O 'de repetir' "Na pele de Meryl Streep", Mia March

          -  ideal para mulheres romanticas e fans de Meryl Streep.

O 'porque sim': "As mulheres casadas não falam de amor", Melanie Gideon

          -  ideal para a irmã ou a melhor amiga

O 'livro surpresa': "A mulher má", Marc Pastor

          -  ideal para o irmão que gosta de thrillers passados num cenário gótico, ou para o namorado que gosta do mesmo.

O não largo, não largo e não largo, "A hipótese do mal", Donato Carrisi

          -  ideal para quem gosta de imbróglios, de suspense...

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O melhor do ano: "Lugares escuros", Gillian Flynn

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 ideal para quem gostou de 'Em parte incerta';

                 para  quem gosta de escrita de qualidade;

                 para quem gosta de mais de que apenas uma história num livro.

 

{apesar de todos os URLs estarem direcionados para a fnac.pt, este post não é patrocinado}

Não consegui entender a corrida aqui ao blogue que começou no domingo. Ou seja, não sei de onde veio tanta gente. Fui verificar os destaques: népia. Mas também o volume de visitas era superior a quando o sapinho destaca um post... fui à homepage - das duas vezes que estive na home page atingi estes números. Mas a verdade é que eu não estava lá. Reações? Também não estava nada assinalado.

Vai daí não consigo fazer a leitura do ocorrido. Ser sincera chama leitores? Será que é isso? Não entendi. 

Se alguém me conseguir adiantar de onde 'veio' para aqui, eu agradeço. É que fiquei assim a modos que surpreendida. Agradavelmente mas ainda assim, de boca aberta.

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