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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

É o segundo filme mais curto das películas 'a Óscar', com 107 minutos, só superado em duração - por baixo - pelo Grand Budapest Hotel, que conta com 100 minutos de duração.

Estou a falar de Whiplash, que foi uma imensa surpresa. Imensa e empolgante.

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Ok, o jazz presta-se a tal, dirão, ao elevar o espírito, e a luta pelo 'impossível', os métodos mais ou menos controversos que empurram para a superação num jogo de tudo ou nada, consegues ou morres a tentar, é uma garantia de emoção.

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É, sem dúvida.

Mas Whiplash, sendo isso tudo, é muito mais. Uma excelente banda sonora, uma atuação de J.K Simmons à prova de bala e com direito a ovação (superando a de Robert Duvall em 'O Juiz', com alguma pena minha), que vê o óscar quase ao alcance de um esticar de braço.

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Se for ao cinema ver apenas UM filme dos oito magníficos, vá por mim: Whiplash é uma aposta ganha.

Não vou dizer mais nada para não estragar o filme a ninguém,  e acabar por fazer spoil.

VÃO.

VER.

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30 Jan, 2015

Ela chegou!

Nope, não é gripe, é mesmo só uma constipação agravada pelos meus 'problemas respiratórios' - sinusite.

De qualquer maneira é o costume: dificuldade em encher a caixa torácica de ar (mas quem é que precisa de encher o peito de ar, hun?) mialgias, febre baixa, debilidade física (não me peçam para estar muito tempo em pé nos próximos dias), e o 'corpo-a-pedir-cama'.

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 A ver se não me dá uma daquelas pancadas que nem ler consigo... acabei ontem à noite o livro da coleção 'crime à hora do chá' que andava a ler: "Um caso de Espiritos" de Peter Lovesey, e estou cheia de vontade de começar outro livro hoje... e entre outros tenho aqui, acabadinho de "aterrar" cá em casa, 'O bicho da seda' de Robert Galbraith, aka J.K.Rowlings... e a trilogia de eric axl sound, de que estive à espera sair o terceiro volume para começar o primeiro ;)

Depois tenho o 'Serpentina' do Mário Zambujal, e o último do Miguel Sousa Tavares... a ver vamos, se calhar vou mesmo lançar mão ao Mário Zambujal, que deve ser suficientemente 'leve' para não me cansar a caixinha dos pirolitos (tal como este que acabei é leve e não cansou de todo).

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A ver vamos, depois conto.

 

Acho que hoje à noite vejo o episódio do 'True Detective' (estamos a ver um por dia) na caminha...

Esperam-me três dias de choco, muitos líquidos, paracetamol e ibuprofeno, com Actifed à mistura, e muito Rhinomer. Terça feira estou como nova :) 

 

P.S: Quem ainda não viu esta serie, não sabe o que anda a perder...

 

28 Jan, 2015

Papel ou plástico?

Finalmente entrei numa grande superficie e pude escolher se queria sair com um saco de plástico... ou de papel, com as compras dentro.

Habitualmente tenho um Eco-bag cheio dos seus semelhantes, na bagageira do carro. Dão um jeitão quando vou fazer compras 'volumosas' ao Continente, três ou quatro vezes por mês. O 'problema' são as pequenas compras que às vezes obrigam a um saco. Ok, eu podia - e devia, como todos - andar com um saco de tecido dentro da carteira, mas a maior parte das vezes... esqueço-me deles em casa. Por isso é de louvar esta iniciativa.

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Caro tio Jerónimo, eu, que boicotei o PD aquando do ' multibanco-visa-gate' tenho a dizer, numa palavra:

BRAVO!

Comecei aqui há tempos a minha rota dos Óscares sem saber que o fazia... mais própriamente em Maio do ano passado quando fui ver "Grand Budapest Hotel" de Wes Andersoncomo aqui escrevi. Além deste, daí até agora já vi, dos candidatos ao Óscar deste ano, 

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância), de Alejandro González Iñárritu

Boyhood: Momentos de Uma Vida, de Richard Linklater

Sniper Americano, de Clint Eastwood

Whiplash - Nos Limites, de Damien Chazelle, e finalmente 

A Teoria de Tudo de James Marsh.

Faltam ainda O Jogo da imitação, que vou ver hoje, e SelmaAinda não arrisco previsões, mas digo já que acho que este a coisa vai ser renhida em várias categorias a começar - por ordem de entrega - pelo prémio para melhor ator secundário, em que existem desempenhos fabulosos.

Os Grandes (e digo Grandes sem poupar no tamanho da fonte do G) excluidos - injustamente, na minha opinião - foram 'Gone Girl' e 'Interstellar', filmes que apostava iriam figurar na lista de candidatos a 'Melhor Filme'.

Portanto ao que indica, as apostas não serão o meu forte - a menos que consiga apanhar 'o comboio das mentes' que selecionaram os concorrentes (todos os que já vi, muito bem escolhidos). A ver vamos, ainda tenho tempo para acabar de ver e debruçar-me sobre o assunto.

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26 Jan, 2015

Oh pahhhhh....

Eu não sei quanto a vocês, mas eu tenho os meus mais-ou-menos-pimbas de eleição, bem como os apelidados cá por casa de 'pastilha' (não por ser elástica=mastiga-e-deita-fora, mas) porque quando agarro num qualquer é uma ou duas semanas em repeat, e fáchavor de não se queixarem. 

E hoje o meu mundinho mais-ou-menos-pimba, que trago a rojo desde a adolescência, ficou  mais pobre. O meu querido Demis Roussus, o grego que nasceu no Egipto, morreu, na noite de sábado para domingo. Podia ter dado a este post o título "Goodbye my love goodbye", mas acho um trocadilho fácil, parvo e em última instância, de gosto duvidoso. Por isso, e porque todos os nossos mortos vivem enquanto nós vivermos, vou já pôr o best of, não tanto por homenagem como para matar saudades.

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 Até sempre

{tinha que fazer um trocadilho piroso no final do post, não tinha? Vá, cliquem no URL 'até sempre' (acima), e vejam um video clip dos anos 70...}

Em primeiro lugar é o medo. O medo que inibe o raciocínio lógico, e que leva à ignorância, e à criação de raízes da mesma.

Depois é o preconceito. O preconceito que cria teorias que se dizem válidas para explicar o que não é verdadeiro. O preconceito que se agarra a tudo o que mexe para validar o invalidável.

A homossexualidade não se pega. Não se ensina. Não é doença.

Usar como argumento que as crianças aprendem e imitam a escolha sexual dos pais é absurdo. Não se escolhe ser homossexual: a escolha sexual é como um gato malhado: ou é ou não é. Não é só às vezes, e muito menos se lhe desenharmos as mesmas manchas com um marcador: continuará a ser o mesmo gato.

Ponto final parágrafo.

Os lares de acolhimento, as creches, todos os estabelecimentos que recebem crianças para adopção transbordam de pequenas pessoas que anseiam por amor, carinho, proteção individualizada, 'one to one'.

Existem casais de pessoas do mesmo sexo que desejam, acima de tudo, dar um lar a uma pequena pessoa que deseje, e necessite, ser amada, protegida, necessite de segurança e presença de adultos afectuosos. 

Sejam esses pais um de cada sexo, duas mulheres dois homens, o amor é amor, não tem sexo.

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Vergonha começou por ser o chumbo da proposta de co-adopção, Vergonha com V maiúsculo.

Um casal vive junto, digamos, dez anos, sendo que um dos dois tem um filho adoptado. O adoptante morre, a familia direta do mesmo é homofóbica e decide que a criança não volta a ver o pai sobrevivente... é isso a proteção da criança? É isso ter em atenção o melhor interesse do menor, fazê-lo perder ambos os pais de um golpe só?

Já quanto à proposta de ontem, sendo eu completamente a favor da adoção plena por homosexuais, devo dizer que, na minha opinião, foi um tiro no pé. Levar este projecto-lei a discussão no parlamento depois do chumbo da co-adopção, dificilmente traria surpresas.

Neste país à beira mar plantado há que mudar mentalidades.

ANTES DE MAIS NADA HÁ QUE MUDAR MENTALIDADES.

{Depois, e só depois, vamos a jogo e pomos as cartas na mesa...}

 

Se me tivessem perguntado antes do Natal como é que tinha sido o meu 2014, eu diria que tinha sido um ano bom. Cheínho de porcaria atrás de porcaria a acontecer (mais de que) por sistema, mas mesmo assim, cresci como pessoa, e para melhor - bendita a hora em que comecei a fazer psicoterapia - e por isso o saldo era positivo.

Agora façam-me lá essa pergunta hoje, 13 dias depois de começar o ano, 21 dias depois da consoada. Vai, força! 

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Canudo, uma pessoa esforça-se. Esforça-se para que as coisas corram bem. Esforça-se, digo eu, demasiado. E adivinhem o que acontece? O copo vem por fora e o derrame é imenso.

Não há para onde me vire, tirando o super marido, que não leve uma bordoada, ou não anteveja a vontade de me lixarem. O filhote tem dias - e são muitos mais os dias sim que os dias não, honestamente. Da filha não falo, black out ao assunto. E depois há os outros, que são muitos no meu micro universo, puta que os pariu a todos.

Estou cheínha, a deitar por fora.

Como é que esta charada vai acabar? Por mim ia já plantar galinhas e tirar os ovos às batatas, ou lá como é. Mas nem isso posso fazer, porque há um empecilho que me vai acabar por deixar maluquinha quando somado aos outros todos - este vale aí 55%.

E pronto farta de todo de tudo e todos dou por findo este post. 

Porque até para isto estou sem pachorra.

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