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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Tenho andado numa roda viva a 'destralhar' para as limpezas de Primavera; o tempo está bom e já apetece dar luz à casa, pôr a andar os briquábraques que nos enchem os olhos e perturbam o panorama doméstico e que estão mesmo a mais, e já vão tarde, para outro destino. Só para o ecoponto foram cinco sacos cheios de papel, à conta das revistas que andavam pela casa (e existem algumas das quais ainda não me consegui despedir) que eu leio muito e não é só livros... fora os dois de 120l de lixaria diversa. Isto ontem - e estou nisto desde sexta...

E, também ontem, tive de dar um pulo à farmácia e comprar comprimidos para as dores lombares. Eu bem interrompia de vez em quando  a trabalheira e vinha até ao sofá onde a almofada de massagem shiatsu estava  a postos à minha espera, mas não chegou. Estranhei, mas sim, estar naquelas posições de escolha deixaram-me não só a coluna como os músculos que a sustentam, de rastos.

Gozem comigo, vá, mas eu nunca tinha tomado nada para lombalgias, e estou a sentir que não tarda estou na 3ª idade (isto passa-me...).

Estou a ficar velha (isto passa-me...).

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Não adianta eu dizer que estava com fé que o raio do comprimido também fizesse passar as cólicas menstruais (que às tantas lá passaram, já que não tomei mais nada...), pois não?

Nope. Não me livro.

Estou velha (isto passa-me...)... 

Antes de gastarem o MEU dinheiro nesta caça aos gambuzinos podiam perguntar se eu concordava, não?

Desculpem lá, ó cerebros pensantes, mas esperavam encontrar o quê? Cocaína? 

P'amordasanta, os miudos compram e consomem haxixe, pois, principalmente se é para a paródia. Estavam à espera de encontrar quantos quilos, para justificar tamanha mise-en scéne?

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Mas leio um bocadinho mais que isso nesta noticia-que-até-parece-que-não-é... quando em 182 autocarros, que estando cheios são 9100 miúdos, encontram quase 5 gramas de haxixe, o que em  quer dizer dez euros, deveriam, digo eu, ficar um bocadinho descorçoados, não? Ná!!!!

        «Em comunicado, a GNR refere ainda que as acções de sensibilização realizadas nas escolas pelos militares da Escola Segura "terão sido um factor determinante para uma maior consciencialização dos riscos inerentes ao consumo de estupefacientes".»

 

É tão bom quando ganhamos até quando perdemos, não é? Eu é que ainda não me mentalizei do dinheiro gasto nesta operação 'Spring Break'...

- e já agora, alguém acredita que 9100 alunos levavam consigo

só cinco gramas de haxixe?

('tá bem abelha...)

Pandora desafiou-me, e eu claro, aceitei. O melhor: este obriga-nos a pensar... ;)

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1. Negro: Nome de uma série que é difícil de entrar, mas tem fãs apaixonados.

A trilogia Millenium, de Stieg Larsson. Eu sou uma das fãs apaixonadas e tristes por serem só três! A dificuldade maior é decorar os nomes dos personagens e das cidades e ruas. O sueco é uma língua lixada...

2. Café com gengibre e natas: um livro que fica mais popular durante o inverno ou a época festiva do ano.

No Natal, o último do Lobo Antunes (ou outro qualquer do mesmo autor), para oferecer ao pai, ao avô ou ao tio. Durante o Inverno um qualquer gorducho para preguiçar no sofá com uma manta e uma chávena de chá café... (Pandora, pá, tinhas de falar do Dickens no Natal?)

 3. Chocolate quente: Qual é o teu livro para crianças favorito? 

O Pequeno Principe, de Saint-Exupéry. Adoro-o!

4. Dose dupla de expresso. Diz um livro que te manteve "na ponta da cadeira" do inicio ao fim. 

Lembro-me d'O Historiador, da Kostova, mas não sei se é o melhor exemplo... mas praticamente tudo da Mary Higgins Clark me deixa em dose-dupla-de-expresso, por muito 'cultura pop' que seja...

 5. Starbucks. Diz um livro que vês em toda parte... 

Em vez de um livro, falo num escritor: José Rodrigues dos Santos. De tanto o ver, nunca li nada dele...

6. Ops! Pedi acidentalmente um descafeinado. Diz um livro que estavas à espera de mais.  

O primeiro do James Patterson que li. A partir daí já sabia o que me esperava... ainda li mais um, e fiquei-me por aí. Passou a ser a minha embirração de estimação. Agora comecei - e larguei - 'O Morcego' do Jo Nesbo e fiquei aterrada com as similaridades quanto ao tipo de escrita. Vá de retro, mais um autor que não volto a ler...

7. A mistura perfeita: Diz um livro ou uma série que foi ao mesmo tempo amargo e doce, mas, em última análise, satisfatória. 

Acabei há pouco tempo, Já devias saber... agora é tarde demais de Jean Hanff Korelitz, e fiquei sem saber como o classificar. Em termos de estrelas, dou-lhe quatro em cinco, mas é um bocadinho mais complicado que um número... as similaridades entre esta história e Em parte incerta, de Gyllian Flynn (aproveito para dizer que a única coisa que Gyllian tem 'de mau' é só ter escrito três livros até agora e de pior, só dois terem edição portuguesa), deixaram-me assim um bocadinho perdida. Porque existem similaridades mas o angulo é diferente... para resumir, gostei muito mas vou ter de fazer um post sobre o mesmo para tentar pôr em palavras o que sinto em relação ao mesmo e arrumar as ideias.

Pois que Sir Elton John e amigos pedem boicote à casa Dolce & Gabanna. Pois que sim, e os outros de resposta no 'Corriere della Sera' chamam-lhe fascista, e yada, yada, yada - ou melhor, cat$hing, cat$hing, cat$hing.

Então anda tudo a dormir, a cabecinha só serve para usar uns penteados jeitosos e pouco mais (uns chapéus, talvez?)

Na revista 'Panorama', o ex-casal na vida e par de facto nos negócios, defende a familia tradicional, condenando tudo o que foge a isso, metendo fertilização in vitro, barrigas de aluguer e tutti, e tutti no mesmo pacote, enfia num saco - de papel! - com o logo D&G, e andor. 

O inglês passa-se, então os meus filhos não são meus filhos?, fica de cabelos em pé, e dispara a sugestão do boicote.

Ó pessoas, segurem os caváis, e vamos lá  fazer um apanhado de factos e perceber que nada disto tem perninhas para andar (e que na volta o ex casal italiano e o casal britânico estão fartinhos de rir de volta de umas taças de 'Cristal' e de umas linhas de coca...)

Tema(s) da(s) última(s) coleção da maison D&G:

La Famiglia Tradizionale

Sabeis vós, que empestais as redes socias de hate coments sobre o assunto, de aplausos e apupos, o volum€ da casa D&G? Se há coisas com as quais não se brinca, uma delas é definitivamente o sacrossanto dinheiro. 

Verdade ou nem por isso, as afirmações dos dois sócios presta-se ao croquis. E a retaliação do cavaleiro de Sua Majestade só engrossa a cacha - e a caixa! - no principio de 'falem mal mas falem', enquanto rolam (mais) uns milhões valentes porta dentro.

Resumindo e baralhando, nesta época em que a informação voa, e em que é facílimo criar uma noticia de um não assunto, e de criar tempestades com o deslizar de um dedo sobre o teclado ou o visor de um qualquer aparelho ligado à rede, quase sempre o que parece e o que é são duas coisas dispares. Às vezes até estão emparelhadas, mas nem existe já necessidade disso, do fácil que é manobrar, esticar, encolher e espalhar - sendo o lado negativo que, depois de sacudir a almofada de penas aberta a favor do vento, é impossível voltar a juntar as mesmas e recolocá-las dentro da fronha

(mas sem dramas que é para isso que servem os mestres do marketing)

E agora vamos fazer contas: então onde é que fica o 'Charlismo' em meio a tudo isto? Liberdade de expressão, somos todos tão livres de pensamentos e ações, e de passar de uns aos outros, ao que parece desde que não se fale do verde da MINHA relva, muito menos que se compare a tonalidade desta com a do(s) vizinho(s), senão aqui d'El Rei, acabou o espírito democrático, e quem manda nesta democracia sou eu.

Repito, isto vindo de quem andou a reivindicar o direito de se autodenominar Charlie, mesmo sem perceber - como se pode ver - o que isso implicava de facto.

Eu por mim, continua a manter o 'je suis' aí ao lado, já que, mesmo com um ou dois sapitos a mais ou a menos, defendo o principio em causa.

Os italianos continuam a somar e a seguir, que este não é um Gallianogate - e mesmo esse já está atrás da maison Margiella, que no mundo da moda a palavra de ordem é o efémero, e não apenas nos trapos, e os zigotes-do-boicote bem podem engrossar a lista dos que se esqueceram que a liberdade é um principio fundamental, mesmo quando (ab)usado em favor do engrossamento da conta bancária de quem empola polémicas.

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- já agora, se quiserem, aproveitem e cliquem na foto para verem o desfile de Outono Inverno dos meninos. 

Porque daqui a cinco dias já faz um mês que o vi.

Contrariando quase tudo o que li - de quem disse bem, de quem disse mal - e independentemente dos meus sentimentos em relação ao conteúdo (e já lá vamos), a verdade é que acho que este é um bom filme.

Passo a explicar.

Ao realizador foram dados ovos estragados (a história, não tendo lido o guião, mas conhecendo o livro, sei ao que me refiro) e ele fez uma omeleta souflé que é um mimo. Tudo, desde a cinematografia, a cenografia, a banda sonora, os efeitos sonoros (penso que posso incluir aí a fantástica sincronização da banda sonora), repito, tudo, foi feito com um cuidado e esmero que considerar 'Fifty Shades' um mau filme é injusto. Fazer (boas) omeletas sem ovos é digno de registo.

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Agora quanto ao que sinto, pondo de lado o tecnicismo e a intelectualização da obra cinematográfica, ou seja, tirando o barulho das luzes, ficamos com algo informe no chão, em que não conseguimos saber por onde pegar. 

A 'obra' sobre a qual é montado o andaime imagético, é medíocre. Agradável de ler, porque não há - e se há não devia haver - quem não goste de, de longe em longe, ler e/ou ver um bom 'no brainer' e neste caso mesmo sendo três, aquilo espremido dá no máximo um, e pronto. Lido desse prisma é consumível sem culpas.

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A história como a vejo, é de uma Cinderela do sec XXI, que apesar do já mencionado lado xóninhas não é bem o que parece. E um príncipe atormentado por mommy issues (sic, esta expressão tirei de outro blogue, só lamento não me lembrar de qual), dominador que a Cinderela agita na ponta do dedo como se fosse uma minúscula argola de hula hoop, sem que nenhum dos dois se aperceba realmente até que ponto o dominador é, afinal, dominado.

De resto, tem muito sexo, não chegando a ser erótico - lamento... - e muito menos como já li, absurdamente, a raiar "o pornográfico" (há gente muito santinha...), e muita 'brincadeira' comobjetos que já vão entrando na vida do cidadão comum com maior facilidade de que se supõe.

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Quanto ao lado BDSM: sei pouco a respeito, mas garanto que E.L.James ainda mostra saber menos que eu. Soft é pouco, muito pouco para adjetivar a sobre-utilizição da sigla, e defesa da omnipresença da mesma.

Enfim.

Voltando ao filme, é incontornável recorrer ao termo no brainer para justificar o porquê de dar €6,70 para ver o mesmo numa sala de cinema. Isso e mais a decoração fabulosa - e jogar a descobrir quais são os artigos made in Portugal, que além de serem vários, são algumas das peças mais bonitas em  display. Vale a pena ver na tela grande.

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Mau (mais uma vez, lá vou eu contra a opinião geral) é o enorme erro de casting na escolha de Jamie Dornan como Mr Grey. Olhando para aquele rosto não me consigo convencer nem por um centésimo de segundo que esteja perante um self made man, dono de uma mega empresa, que gere com punho de ferro, controlador até à medula, necessidade de controlo que estende até ao quarto.

Nááááááá...

SE a ideia foi dar-lhe um ar de menino desamparado e perdido, prontinho a ser controlado por uma virgem cheia de vontade de deixar de o ser, acertaram na cabeça do prego. Mas tenho as minhas dúvidas de que o director de casting fosse tão longe... aquilo foi mais procurar um gajo bom para contracenar com uma menina bonita, tendo como principal característica a similaridade física com os personagens descritos no papel. E ele - senhores! - é mesmo um tiro ao lado. É bonitinho (o diminutivo vem do ar de menino), tem um corpo à altura do personagem, mas não convence.

De qualquer maneira, baralhando e tornando a dar, voltando ao inicio, este primeiro 'As Cinquenta Sombras de Grey' é um bom filme.

Tendo em conta tudo o atrás mencionado.

- Três em cinco.

Isto para escrever não anda bom. As coisas (i.e. a minha vida e o que faz parte dela) andam num sentido um bocadinho inverso ao dos ponteiros do relógio, para não dizer que andam a inverter o seu curso natural e positivo a 180º. E é difícil chegar aqui e pôr-me a escrever sobre cinema, livros, programas de televisão, notícias sérias, disparates cor-de-rosa ou quejandos, quando o meu environment parece um tigre assanhado a confundir-me com uma zebra. 

Sério que é difícil.

Assim como assim, estou a gostar imenso do livro que ando a ler agora, 'Já Devias Saber... Agora é Tarde Demais',

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que é uma leitura tão compulsiva quanto possível (é uma parvoíce, mas os únicos livros que só consigo ler de uma assentada são os da Mary Higgins-Clark - isto desde que a conheço), uma vez que só leio à noite, mas dou comigo várias vezes durante o dia a antecipar o momento em que vou abrir o livro. Isso é suficientemente compulsivo para mim.

No que diz respeito, ainda, à leitura, reservo o dia para revistas, e como tenho andado muito descontraída (não), estão aí as portuguesas - mensais - todas (sim, inclusive a Cristina, mas isso vai dar um post) e mais a Psychologies, a Santé e a Marie France, sendo que já vi 'os bonecos' da Lux Woman, os da Saber Viver poucos e na diagonal, os da Marie France, e as restantes - incluindo a Visão e a Sábado da passada semana - estão por abrir.

Sério,hoje apetece-me berrar até ficar rouca.

Apetece-me, prontx. 

Daqui a bocado já volto, mais calma. 

Espero.

Eu sei que de uma parte da culpa não me livro: quem me manda ler todos os dias até às duas da madrugada?

Mas, canudo, acordar às 7:10h para dar o primeiro medicamento do dia ao infante, depois voltar a deitar-me e ficar 'meio-cão', de orelhas espetadas até às 8:00h a descortinar e traduzir sons que se produzam no domicilio e denunciem que o rebento se levantou e está em modo-preparação de descolagem, até

a) ele me vir dizer até logo, ou

b) as oito horas chegarem e passarem

e os sons passarem a silêncio, uma vez que entretanto as gatas desistiram de esperar pelo segundo pequeno-almoço e juntaram-se a mim - atentas a qualquer indicio de que me vá levantar para me escoltarem até à cozinha - e dormem já a sono solto.

No caso da primeira alínea, enrosco-me, relaxo, e durmo mais umas duas horas.

No caso da segunda, começo a sentir-me ansiosa e a estressar, até que adormeço e vou 'dormindo aos solavancos'.

Escusado será dizer que chego a sexta num trapo, e nas duas últimas nem ouvi o telefone despertar, o que é um bocado impossível - a musica da parada disney toca, integralmente, três vezes com intervalos de cinco minutos, com o volume no máximo, ao lado da minha cabeça, antes do telefone fazer uso do deu lado smart e deixar-me um aviso de one alarm lost - pelo que, cá para mim, devo fazer qualquer coisa ao telefone na quinta à noite...

 

 

Isto tudo para chegar às noites de sexta e sábado.

 

 

Na sexta dormi de um sono só - oh felicidade - até às onze. Esta noite que passou, abracei a pequena almofada térmica e acordei ao meio dia, na mesma posição ainda com a almofada no mesmo sitio - fria, claro. Isto quer dizer que eu, que tenho os síndromas todos - pés irrequietos, pernas idem, bicho-de-carpinteiro - auto diagnosticados, esta noite NÃO ME MEXI... é caso para dizer que há mesmo uma primeira vez para tudo...

Por isso, estou agora a ler um capitulo do livro que comecei ontem, e depois vou passar pelos braços do Morfeu uma horita, para carregar baterias para o que ainda tenho de fazer hoje. E, amanhã encaro a segunda fresquinha. Quando chego a quinta é que começo a desabar e à sexta fico com súbitos desejos de saltar de uma ponte ou fugir de casa... 

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Estavam com medo que eu me tivesse perdido na fibra (pois, que cabo, já era) e que não me voltassem a pôr a vista em cima?

Hélas, não têm essa sorte

(muahahahahahahah...)

Pois que tenho andado num reboliço de alegrias e tristezas, progressos e desgraceiras, e tudo e tudo - como, aliás, de uma maneira ou outra, todos os que por aqui vão passando. Penso em escrever, pois penso, mas se há alturas em que a luz laranja pisca

(write with caution),

têm sido mais frequentes aquelas em que a luz vermelha fica fixa e ativa um sem número de alarmes que disparam

(run as far as possible from your blog).

Por isso, vamos fazer um exercício: vamos fazer de conta.

  • Vamos fazer de conta que eu vi a cerimónia de entrega dos Óscares e que a estatueta que premiou o melhor filme foi (como na realidade) para 'Birdman', o melhor filme deste ano, segundo a Fátima-que-tem-a-mania-que-é-cinéfila; ou que foi entregue ao mais doce dos três, 'A teoria de tudo', segundo a Fátima-coração-de-manteiga; ou ainda que foi entregue a 'Whiplash', segundo a Fátima-indie. Só falta a Fátima-esteta, que o entregava ao 'Grand Budapest Hotel', mas essa saiu e não sei a que horas volta.
  • Vamos fazer de conta que não li 'O bicho da seda', de Robert Galbraith (aka J.K.Rowling), e 'O Quarto Reich', de Francesc Miralles, estando o primeiro muito perto do fabulástico e sendo o segundo um no brainer com uma história curiosa que conjuntamente com uma tradução de ir às lágrimas - santa incompetência!!! - no final nos deixa com um amargo de boca de sensação de tempo perdido...
  • Vamos fazer de conta que não acabei de ver 'True detective' (10/10, se tal é possível), e 'The affair' (7/10), Globo de Ouro deste ano para série dramática.
  • Vamos fazer de conta que não vi TODOS os filmes que foram ao Óscar e que só falei de dois ou três, e que não partilhei apostas, nem admiti derrota, já que pensava que o 'Boyhood' levava os dois maiores, mas graças aos deuses foi o Iñárritu e a sua criação.
  • Vamos fazer de conta que ainda não vi as faladíssimas '50 sombras', nem o 'Olhos Grandes' do Tim Burton, e o 'Hector e a procura da felicidade' e (também) não falei de nenhum deles.
  • Vamos fazer de conta que não tenho andado numa roda viva a fazer de mãe, cheerleader, enfermeira, chauffeuse...
  • Vamos fazer de conta que às vezes não me tem apetecido dar umas belas cabeçadas na parede e egoistamente desaparecer do mapa e tirar umas férias da rotina que me sufoca...
  • Vamos fazer de conta, se quiserem, que isso não passa e fica tudo bem, e que os dias são bonitos e valem tão a pena ser vividos . ISTO, SIM, não é preciso fazer de conta.

Vamos? Boa. Então tábua rasa e vou pegando (ou não) nesses temas.

Estou aberta a pedidos :)

- sobre o que é que querem ler?

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