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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

31 Jul, 2015

Assuntos do dia:

Primeiro: o Harry Potter faz 35 anos. Ou faria. Não me perguntem - que não me apeteceu abrir e ler nenhuma das notícias, e quantas mais surgem, menos me apetece - mas PRESUMO que estejam a falar da personagem. O Radcliff ainda não é rapaz para ter trinta anos digo eu. Mas isso confirma-se já aqui... nope, só lá para 2019. Portanto é mesmo a personagem. E o que eu gosto do universo Harry Potter! Estou como o senhor aí de baixo:

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Segundo assunto do dia:

Ontem estreou 'O pátio das Cantigas'. E é que nem é preciso dizer mais nada, para onde nos viramos, está um lembrete, uma história, um destaque... certo.

Eu gostava quero ir ver o filme, de preferência durante as férias - ó senhores da NOS, a segunda via do cartão AINDA demora muito? Já lá vão pelo menos duas semanas... - portanto, a ver se vai tudo (continuar) a esgotar salas nas primeiras duas semanas, que na terceira eu quero ver o filme com algum espaço, se não for um incómodo muito grande. Eu até vou às primeiras sessões...

Portanto, estes são os destaques do último dia de agosto JULHO! 

{J-U-L-H-O!}

Tá dito.

 

Pois que esta minha análise já vem tarde, dizem vocês? E se vos contar que não me sinto capaz de a fazer sem voltar a ver o filme?

Depois daquela odisseia que aqui contei na primeira parte, quando começou o filme eu já estava mesmo cansada. À excitação (sim, que eu sou pior que os putos) de finalmente estar a ver um filme que aguardei durante um ror de tempo, juntou-se aquela imensa e desconfortável espera, pelo que, acho que quando o filme começou havia um ligeiro décalage entre a vista e o cérebro... eu via e o cérebro só registava depois... bem, 'verdade ou consequência', o facto é que, quando entrei em casa, a primeira coisa que disse foi " o filme é muito giro, mas os minions resultam mais em curtas de que em longas". 

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O que acabei por concluir, depois de matutar no assunto, é de que o filme torna-se vertiginoso, os gags sucedem-se, e nós, que ficámos acostumados a spots de 5 ou 10 minutos, temos dificuldade em assimilar 91 seguidos.

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E no fundo, no fundo, a historieta, que até é engraçada e tudo, é a última coisa que interessa, nós queremos é vê-los a fazer disparates a falar naquela língua que assenta no francês como uma luva, com umas palavras de português e outras de inglês a despontarem, mas com sotaque. Os pequenitos não desiludem.

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O final é aquela coisa que nos deixa com um sorriso nos lábios porque, é pá, faz sentido. Tooodo o sentido.

Se gostei? A-D-O-R-E-I.

Mas juro, tenho de ver outra vez, para desfrutar MESMO do filme.

Segunda feira entro em período de férias. 

Este ano o que está nas bocas do mundo, e que toda a gente está a fazer, e as revistas aconselham a "porque não?" fazer, a detox tecnológica, os hoteizinhos, as pousadazinhas e os locais sem rede, essa coisa - que virou um belo mercado, pelo menos este ano - não vou fazer assim sem mais. Mas só vou fazer o que me apetecer, quando me aprouver. Nomeadamente no que diz respeito à actualização das minhas contas nas redes sociais, daqui do blogue - não estou a dizer que não vou escrever durante três semanas, ok? Vou é manter-me assim a pairar, só em setembro é que vou mesmo atinar e criar uma rotina aqui para este recanto - e o telefone, ah o telefone, que ultimamente não pára e ele são chamadas em espera e o diabo a sete... esse menino vai funcionar das 19 às 22. Tout court.

De resto, ando a trabalhar no programa das férias, e que vou ser "turista na minha cidade" sort of saying, e vamos ao Oceanário, e à Regaleira, e à praia, e ele vai ser o devorar de livros, e as sestas, e o slow eating, e o fast cooking, que pachorra é coisa que não me assiste.

Por isso aqui a escrever será sobre os livritos que eu for saboreando, e pouco mais. Alguma coisa mais generalizada que me apeteça falar, assim farei, mas 'não sei de nada', a partir de segunda não há plaaaanosss!!!!!!

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Como diziam os outros quatro,

LET IT BE!

(...ou O Antes)

Ná, é que não  podia mesmo esperar. Quinta feira, primeira sessão, eu lá estava.

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Para vos tentar fazer entender o meu espírito, vê-de como as coisas andam chez moi:

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A loucura é tamanha que além de beber a minha cuppa numa caneca a rigor, ter o porta-chaves da praxe, e o meu filho andar a comer cereais Estrelitas e Chocapic 'de castigo' só para eu ficar com os bonequinhos... bom o bolo do 19º aniversário do gaiato foi este:

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Ó mãe, é  como tu quiseres... - e foi.

Por isso, e depois do trailer andar a rondar, os cardboard stand up personas nos corredores dos cinemas a provocar, só podia dar em aqui a je ir a correr para a estreia.

E não saí de lá nada dececionada.

O problema foi outro... antes do filme começar já estava cansada... somem aos 10 minutos de anúncios, 5 minutos de trailers, dois ou três minutos de NOS-somos-os-maiores!-e-agora-desligam-lá-os-telemóveis, i-e-, 17 ou 18 minutos, as usual, dizia eu, somem 20 minutos de atraso no inicio do primeiro anuncio publicitário, que as bilheteiras estavam a rebentar, e deram uma margem para as pessoas verem o filme do inicio (digo eu). Ligam os anúncios, e a imagem surge completamente desfocada. Para não perderem mais tempo, trataram de tentar focá-la sem parar a projeção. Debalde, tiveram que pôr a imagem em pausa. E depois veio uma senhora à sala pedir desculpa pelo ocorrido, na-na-na whiskas saquetas... e mais 10 minutos de atraso (pelo menos). Somem, atraso de 30 minutos, 17 minutos de compromissos publicitários, e dividam isto por uma sala com cerca de 200 espetadores, mais de metade dos quais crianças.

NIIIIIICE, HU?????

E depois surge na tela o simbolo pixar, disney, ou vice versa (mas vocês acham que depois disto tudo, me lembro de qual surgiu primeiro????) a curta da praxe... A MESMA que tinha visto aqui há duas semanas ou três, quando fui ver o Divertida-Mente- Ovem-se vozes espalhadas: 'eu já visto!' (à frente) eu já vi isto! (à direita) eu já vi isto!(ao fundo da sala)... eu bocejava. A curta é gira, LAVA, mas depois disto todo ponham láos mínimos a bombar que já não há pachorra, gente.

E eis qu começou, tal e qual como começa o trailer oficial e...

o resto fica para o próximo post.

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Ando um bocadinho perdida com esta coisa do blogue... não sou uma principiante - já ando nestas lides há dez anos - mas de repente deixou de fazer sentido escrever as coisas como fazia.

O blogue sempre me serviu para 

  1. memória futura (e já lhe dei uso como tal diversas vezes);
  2. relator de situações e desabafos (o que se tornou complicado já que isso envolve muitas vezes terceiros, e eu não quero assinalar aqui ninguém);
  3. comunicar com os meus 'leitores'/seguidores (continuo com bastante pudor em chamar 'meus leitores' a quem me vai lendo os posts);

E pronto. Isto é o que me tem feito correr, da mesma forma que o meu Instagram é o MEU Instagram: só lá ponho coisas que EU gosto e são, de alguma forma, importantes PARA MIM. Não serve para mostrar: serve para eu ver. E mais quem quiser, quem não gostar de likes, comentários e afins que se acuse - mas não são o mais importante.

Já com o Facebook tenho uma relação estranha... fundamentealmente uso-o pelo feed de notícias, contacto instataneo entre amigos 'de carne e osso' - aqueles com que estou pessoalmente - e para jogar. De resto, aceito TODOS os pedidos de amizade, e nem vou ver quem são. Porque para mim, não é importante. Não sei quantos amigos tenho (juro!) sei que tenho uma coisa estranha que são meia dúzia de seguidores que me fazem pensar porque diacho não enviam um pedido de amizade. E mais, o que é que o meu mural tem de tão interessante que mereça ser seguido? Atiro para lá

  1. coisas que não posso ler no momento em que as descubro;
  2. coisas que me dão a volta ao estômago e às quais deixo um comentário acrimonioso;
  3. videos de gatos. Videos de animais. E de gatos.
  4. e, por inerência, feeds do meu instagram e do meu pintrest (outro perfil que serve fundamentalmente para revisitar as escolhas que faço, guardo e de que gosto).

Por isso, ando um bocadinho perdida aqui nesta coisa do blogue. Tenho a sensação que tenho de o abanar, para fazer cair as coisas que deixaram de fazer sentido, e recomeçar, por outro prisma e outra abordagem, outro ângulo, não sei. Só sei que como está, não me 'dá embalo' nem motivação para escrever amiúde.

Há qualquer coisa que tem que ser mudada, e ando à procura do que seja...

Diz o adágio que de Espanha nem bom vento nem bom casamento. Mas caramba, não se aplica à literatura, concerteza: tenho lido do melhor vindo de lá, nomeadamente do país basco - pois se o meu adorado Ruiz Zafón não é daí?

 

Esta semana agarrei num livro que me despertou a atenção no escaparate, ainda quentinho (pelo menos não o tinha visto antes) e trouxe-o comigo.  Fartinha que estava de falsas partidas - o meu estado de espírito anda 'avariado', e já tinha feito um sem numero de tentativas e não passava das primeiras paginas e, vá-se lá saber porquê, achei que aquele ia 'quebrar o enguiço'. Nessa noite abri-o e comecei a ler.

Há bastante tempo que um livro não provocava em mim o frenesi que este provocou. Ontem, eu saí do comboio com ele na mão, dedo a marcar a página para mal entrasse no metro continuar a leitura. A cada segundo livre, abria-o para ler um paragrafo que fosse. Quase - pela segunda vez na vida - ia perdendo a paragem do comboio por ir embrenhada na leitura, e ele foi vê-la a correr para a saída antes que decidissem arrancar!

Acabei-o  este final de tarde - quando em casa, só costumo ler à noite - isso dirá qualquer coisa, sim?

Só tenho uma coisa a dizer: é o melhor livro que li este ano.

Começamos a ler e não fazemos, de todo, ideia do que se trata, nem o que vai acontecer, e o livro vai-se tecendo à nossa volta como uma teia, e às tantas somos umas moscas voluntárias à espera do que lá vem. E que continuamos sem antever o que seja.

Não o larguei, não consegui. 

A sinopse que eu posso fazer é um musico-compositor que perdeu a inspiração depois de um divórcio doloroso, muda-se para a Irlanda para viver em reclusão e lamber as feridas em paz. E depois um dia ouve uma voz que lhe diz 'não saias de casa. Hoje não'.

Digo já que não é um livro dentro do género fantástico, paranormal, whatever. É um thriller psicológico com criatividade às carradas e uma escrita inatacável.

Mikel Santiago é um nome a guardar e seguir.

Aconselho vivamente. Não sei se já aqui disse isto este ano, mas se só comprar um livro esta estação, compre este.

Mete "A Rapariga no Comboio" a milhas.

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Hoje estou num dia calmo, relaxado, tranquila e recomendo-me. Nestes dias a mente vagueia por pequenas coisas, e saltita, qual libélula de nenúfar em nenúfar, mas neste caso é mais de pequena 'comichão' em pequena 'comichão'

{onde se lê comichão leia-se 'pequenas' chatices

que não são suficientemente importantes para

integrar o leque das que me atrofiam os dias...}

e dentro desse espírito mais descontraído, encostei-me a uma situação que me faz alguma espécie, quando mais não seja porque não encontro explicação valida para o ocorrido, ou será melhor dizer, para o que nunca mais aconteceu.

Há uns anos fiz uma amiga (eu pelo menos ainda a considero assim) aqui na blogosfera, e acabámos por nos conhecer pessoalmente. Daí ao telefone, foi uma sequência lógica, e mantivemos o contacto regularmente até... bem até deixarmos de o fazer. 

Não me perguntem porquê, acho que as pessoas se afastam porque cada uma tem a sua vida, os seus problemas, e falta de disponibilidade para 'regar a plantinha'. Por mim falo, não afasto a minha quota parte de responsabilidade na matéria. Nem deixo de respeitar a paciência que é necessária para aturar uma gaja que não gosta de falar ao telefone - o que nunca foi um problema neste caso, dado que era a única forma de comunicação mais próxima do face-to-face possível - e que tem alturas que não gosta de falar (agora é raríssimo isso acontecer, um ano de terapia limou muitas arestas), e fases em que evita escrever (o que se mantém e já expliquei aqui porquê, quando encontrar o post ponho um hiperlink). Entretanto mudei de telefone duas vezes, e perdi o contacto - claro que continuamos com a amizade facebookiana ativa, mas não é a mesma coisa...

Custou-me, juro, quando ela veio aqui perto (moramos longe, já tinha dito?) e embora o tenha publicado, e pedido dicas, nem lhe passou pela cabeça propor-me um café que fosse. Se calhar eu devia ter proposto? Provavelmente. Mas levei tempo suficiente a recuperar do que senti como um pequeno murro no estômago para o fazer. E a partir daí, a amizade ficou mesmo entre parentesis retos.

{Lembro-me agora, se calhar por causa do Basílio que é quase nada mas podia ser muito, ou mesmo tudo, e por isso me faz saltitar, nos momentos tranquilos, como uma libélula, de nenúfar em nenúfar...}

Tenho pena. A sério que tenho mesmo pena. 

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(imagem Agência Ecclesia)