Ok, acabaram as férias. Este ano não vão deixar saudades: foram um stress dos diabos. Querem três semanas a destaralhar, com saídas apenas para ir ao hipermercado e/ou ao IKEA? Com duas idas ao cinema e duas refeições fora, e mái nada. Praia? Nem o cheiro, quanto mais... a ver se o tio Pedro e o gajo que me vai pintar o Rocinante são porreiraços e me deixam ainda ir à praia antes da cirurgia, isto é, antes de oito de setembro - nessa altura, fecho as férias a cadeado, que ir à praia novamente, só no próximo ano.
Mas juro, estou mais stressada que antes do inicio das mesmas. Irra!
Para as fechar com chave de ouro, a máquina de lavar roupa 'passou-se' no sábado, começou a fazer uma barulheira danada durante a centrifugação, e depois fez um
BUMMMMM
- presumo que o tambor tenha saído do sítio - pelo que o barulho ficou além, muito além dos decibéis permitidos por lei... mas acabou o programa, a roupixa ficou lavada.
Ora no dia seguinte arrebanhei o que pude, lençóis e afins, e fiz uma última tentativa: ou vais ao lugar, ou rebentas de vez.
Para encurtar a história, rebentou de vez.
Começou a babar baldes, lá a consegui pôr a esvaziar, e foi retirar a roupa e bora lá estendê-la a pingar. Ao desenrolar os lençóis, dou um BERRO: escondido na dobra do elástico tinha ido... o meu telemóvel!
À máquina.
Não foi só agua, mas agua durante MUIIIITO tempo, e quente, embora a temperatura que uso seja baixa.
Ou seja, bye bye máquina, bye bye telefone.
Fiquei que parecia que me tinham dado uma descarga de taser... arroz, arroz, arroz, dizia ela. E sim, desmontei, meti numa caixa com arroz, e tudo e tudo, mas debalde (obviamente) - e o arroz até era basmati (
)!
Bem, estendi a roupa, e fui ao quarto pôr o telefone que era do meu pai a carregar, para lhe colocar o cartão dentro (sim os dois cartões - sim e micro sd - funcionavam). E depois meti-me no Rocinante e rumámos a Lisboa, para levar a namorada do meu pikeno à estação do Oriente. Pela 24 de Julho que é muuuuuuiittttooo mais longe, mas era o único caminho de que me lembrava com segurança - para cá já regressámos pelo eixo norte-sul.
Quando me deitei à noite estava triste, triste, o meu móbil faz-me falta, jogo sempre mahjong antes de ler umas páginas do meu livro do momento. Desta vez, nem li.
Ontem acordei e apeteceu-me fazer-me numa bola e ficar deitada até às quatro ou cinco da tarde. A vontade durou cinco minutos e estava de pé. TINHA de ir comprar uma máquina de lavar e um telemóvel. Só de pensar ficava doente.
Bom, umas horas mais tarde lá fui, e consegui fazer duas grandes compras (mesmo). E tenho um telefone com as mesmas 5 polegadas e uma série de fun stuff que o outro não tinha - e oito gigas de memória, o outro tinha quatro. Mas juro que não queria. Estava bem com o Huawei, muito bem. Agora toma lá um Xperia e não te queixes (de todo).
Se não me chegava ter comprado os móveis da sala - e tenho um ektorp, já vos tinha contado? TENHO UM EKTORP!!!!! YESSS - ainda surgiu esta despesa de que não estava nada à espera. E este mês ainda tenho de pagar a cirurgia...
... pessoas: eu tenho de respirar fundo, já passou, não vem daí mal ao mundo, yada, yada, mas ainda estou muito, muito aflita/sressada/ansiosa, e essas coisas todas.
Fogo! É dose...
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{ok, eu sei, está aí alguém a pensar, 'e queixa-se ela! Num dia parte-se a máquina, avaria-se o telemóvel e no dia seguinte já tem um telemóvel novo e e uma máquina comprada... isto de falar de barriga cheia...' Eu provávelmente até pensaria assim se lesse isto. Mas gostava muito que se perguntassem QUANTO TEMPO ela vai andar a pagar este imprevisto. Não, não tenho nenhuma máquina de imprimir guito, nem uma conta nas ilhas Caimão ou num banco Suiço. Por isso, esta brincadeira vai ser pior que as pilhas Duracell: e dura, dura, dura... }
E com este post encerro este 'muro de lamentações'. Rentrée, vida nova. Até ao inicio de Setembro vou andar um bocadinho perdida, mas a partir de dia um, podem contar com novidades.
Bacci.