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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

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Para quem gosta, para quem não gosta, para quem quer e quem dispensaria, a verdade é que estamos a entrar na quadra natalícia. Por estas bandas, sempre tentei fazer a árvore no primeiro dia do 12º mês, que ERA feriado e estávamos todos em casa, pelo que desta vez será este fim de semana. E era dia 1 de dezembro, porque era nessa altura que se iniciavam as aberturas das portinholas do calendário do advento, e os pikenos se iam lambuzando com os pequenos chocolates.

Ou seja, 24 dias de Natal, o dobro da canção clássica 12 days of Christmas.

Já os americanos inauguram a season com o Thanksgiving, a 27 de Novembro. Digamos que esta 'abertura' é um tanto informal, já que muitos guardam a tradição de enfeitar o pinheiro a 24 e distribuir os presentes na manhã de 25 - esta segunda tradição é quase obrigatória, na noite de 24 quando muito têm acesso aos stock stuffings - os pequenos knick knacks que as meias penduradas guardam.

Independentemente, já todos reparámos que este ano até parece que o Natal veio mais cedo, pelo que vamos pelo Thanksgiving, e tomem lá o video do Jimmy Fallon com votos de uma boa entrada na quadra natalicia.

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Estreou hoje o Leão da Estrela versão 2015. E eis senão quando se erguem os intelectuais do costume a lançar farpas em defesa do sagrado - a versão 1947 - versus o profano - a versão de Leonel Vieira.

A critica no jornal Público, de Jorge Mourinha é um bom exemplo, logo a começar pelo titulo: Para quem é, bacalhau basta.

Então vamos esclarecer uns pontos...

 

PRIMEIRO: quem nunca tiver visto tanto "O Leão da Estrela", como o anterior "Pátio das cantigas" e, o posterior na fila de delapidação, "O Pai Tirano", ficará com a ideia de que os originais eram filmes não popularuchos, já que o popularucho parece ser sinónimo de medíocre, segundo tão imponente crítica.

Estará o critico a partir do principio que quem tinha acesso aos cinemas na altura era uma minoria, logo essa elite (composta por aristocratas e pato bravos) fosse a epítome do panorama cultural da época? E se me vem dizer que o Pátio das Cantigas original (por exemplo) é o protótipo consumado desse elitismo, desculpem, mas O Critico (as maiúsculas remetem-no ao plural, já que há mais quem assim pense) não viu o mesmo filme que eu.

Uma das grandes mais valias deste cinema português, foi precisamente conseguir tocar as massas. Não havia ninguém, independentemente da classe social, nível intelectual ou etário, que não se identificasse com algum personagem, que não acompanhasse com facilidade os enredos simples. Essa é a grande virtude do cinema português dos finais dos anos quarenta. E se foi, com toda a certeza, difícil contornar o lápis azul, o environnement do humor usado era o do teatro de revista, a piada fácil mas, censura oblige, algo espartilhada.

 

Conclusão: os filmes originais sempre foram POPULARES, sempre tiveram essa intenção.

 

SEGUNDO: analisemos pois a 'labreguice' de que o critico do Ípsilon acusa Leonel Vieira. A substituição do 'humor teatral e de revista' por este, aparentemente de telenovela. Indo por partes: eu não ia à revista em 47. No entanto fui ao Parque Mayer nos anos setenta (sim, era pequena, nasci em 67, mas os meus pais gostavam de se fazer acompanhar pela benjamim) vezes suficientes para reconhecer que o tipo de humor dos originais é revisteiro. Mais, posso garantir a pés juntos que a brejeirice revisteira não está em nada acima da alegada cultura de novela que baliza o(s) filme(s). Muito antes pelo contrário, lembro-me do desconforto que às vezes sentia na plateia do Maria Vitória, do ABC... e do desconcerto com que saia das salas...

 

Conclusão: se estes filmes apelam aos labregos, ou ao lado labrego que existe em cada um de nós (devida exceção feita ao critico, com minúscula e maiúscula), remetamo-nos à conclusão do primeiro ponto, e chegaremos à inevitável conclusão. os originais também apontavam ao mesmo alvo. 

 

Para terminar, não posso deixar de comentar a pérola de estilo do critico que é: "(...) revela aí também a sua pobreza conceptual, o seu cinismo hipócrita e merceeiro(...)". Aliás, nem comento, porque não o merece.

O Leão da Estrela aí está, na sequência d'O Pátio das Cantigas, e na antecipação d'O Pai Tirano. As salas vão voltar a encher para ver cinema falado na nossa língua, realizado e protagonizado por gente daqui do burgo. Na plateia hão-de haver gargalhadas provocadas por lugares-comum, por alguma brejeirice, por disparates que não querem outra coisa senão fazer rir. Porque às vezes a arte - seja ela a literatura, as artes plásticas ou o cinema - tem apenas essa finalidade: divertir quem a vê como divertiu quem a fez.

Porque as coisas (sendo elas quais forem) não devem ser levadas demasiado a sério. 

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25 Nov, 2015

Ele e o aquecedor

... ou termoventilador, ou radiador, ou qualquer outra coisa que não ar condicionado (!).

Eu: vou tomar duche e levo o termoventilador, que quando abro as portas da cabine CON-GE-LO!

Ele: Ok, leva. Para longe.

Eu - percorro os trinta metros

      (mais palmo menos palmo)

de corredor que separa a sala

      (onde ele está sentado, quase encostado à parede que fica mais afastada da porta)

da casa de banho. Fecho a porta, deixando uma nesga de 4 ou 5 cm para evitar que o ar fique rarefeito (também tenho direito às minhas paranóias, SIM???). Ligo o dito cujo.

Ontem foi noite de 'bora-lá-tratar-de-mim', i.e, esfoliar o rosto, aplicar máscara hidratante, lavar o cabelo, retirar bem o champô, pôr amaciador, enxaguar bem, colocar máscara reparadora...

Duas horas depois

      (mais palmo, menos palmo)

saio da casa de banho, com o termocoiso devidamente desligado na mão, e volto para a sala.

Dez minutos depois...

Ele: Vês?

      (a tocar com o indicador na ponta do nariz)

já estou! Já estou constipado!

Eu: (reviro os olhos)

Ele: Pois! C-O-N-S-T-I-P-A-D-O!

Não aguento e desato a rir. O riso contagia-o qual 'bichinho-dos-coisinhos-que-deitam-calor-e-não-são-ar-condicionado', acabamos os dois à gargalhada, comigo a descrever o exagero com ainda maior exagero e a jurar que vou fazer um post como assunto.

Ele: Vais fazer um post... não vais nada!

Eu: lá agora...

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Estive quase, quase a colocar este post na sexta. Ainda bem que não o fiz. Surgiu como sugestão de fim de semana na Sic Notícias, e pronto, transformou-se numa festa privada, a sala era demasiado pequena para mais gente.

Mas primeiro as apresentações: eles são os NÃO TÁ FÁCIL, grupo de atores que fazem da comédia uma coisa... cómica, divertindo-se a levar a coisa a sério. Para ver de que são feitos, e o que fazem, vão à página de facebook, no hiperlink acima, e vejam os vídeos, que a rir a gente vai-se entendendo...  

... e depois, na hiperselfie abaixo, pois que estou tapada pela actriz-mái-alta...

... hélas...

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Meus queridos, pois que vos desejo muitos 594 dias e nós a ver!

 

 

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Acabei de acabar de ver o último episódio da sétima temporada da série-algodão-doce Gilmore Girls. Sim, eu sei que já é antiga, mas desta vez resolvi vê-la (quase) de uma assentada, e soube-me tão bem!

No NPlay, podem ver-se as quatro primeiras temporadas. Quanto às outras três... procurem. Não sei a quantas anda o Netflix portugal em relação ao assunto, sei que fui à FNAC para comprar e fizeram-me um manguito (não fizeram nada, são uns queridos, só que não tinham). Tenho de ir cuscar à Amazon.

De qualquer maneira, será que não haveria maneira dos senhores da NOS acrescentarem as três últimas temporadas no NPlay? 

Era mesmo boa ideia.

Agora para o Natal, se me quiserem oferecer alguma coisa, podem ser as sete temporadas, boa? 

Sou pro super alimentos, sementes e afins (embora muito boa gente ande a usá-los obsessivamente), sempre fiz duas curas de multivitaminicos - 3 meses, duas vez por ano, Outono e Primavera - porque sei que a minha alimentação tem imensas carências e alguns exageros. Também duas vezes por ano faço um detox de uma semana com umas unidoses que compro no Celeiro e que é suposto tomar em jejum, diluídas num copo de água.

Quando ando demasiado cansada lanço mão de ginseng, preferencialmente com geleia real, e sob a forma de xarope, o que dá um kickzito quase imediato.

Acham que isto será um nadinha demais?

Então e as 'dietas sem'?

  • SEM lactose;
  • SEM glúten e, a útima e mais in,
  • SEM açucar.

Sem juízo, se me permitem!

semsemsem.jpg

Há quem seja intolerante à lactose. A minha filha quando era pequena era, e ainda hoje, se beber um latte com leite de vaca fica com o estômago a queixar-se.

Há gente com doença celíaca, e que não pode consumir produtos com glúten. Há.

Há gente intolerante ao açúcar: são os diabéticos.

E depois há aqueles que se sentem hipster a navegar na crista das ondas, e tunga, nem lactose, nem glúten, nem açúcar.

Cada um pensa (ou não) pela sua cabeça.

A menos que um exame médico me garanta que tenha qualquer uma das maleitas acima, ou outras que não conheço e que restinjam de alguma forma, a ingestão de determinados alimentos, estou fora desse disparate de andar à procura da forma mais in de ingerir ou não ingerir determinados alimentos. De cortar a eito e preceito.

E agora mesmo, porque gosto imenso de tostas mistas feitas em casa, abri uma embalagem de fiambre de frango e li o 'selo' SEM GLÚTEN'. Reação automática:

"Ai-que-horror-comprei-fiambre-sem-glúten!"

PÁRA TUDO!

{Parei para pensar e estou a rir até agora}

Atentai:

Os alimentos que contêm glúten são todos aqueles que podem ser feitos com trigo, cevada, centeio ou aveia como bolachas, bolos, biscoitos, pães, torradas, cervejas e qualquer massa que leve farinha de trigo, como a massa de pizza e o macarrão, por exemplo.

                                                                                                                                                  (in aqui)

 

Ora COMO e ONDE é que o fiambre iria buscar o glúten? Só se lho adicionassem.

Mas quem segue os ditames da moda e usa o cérebro como enfeite é o alvo ideal para estas marcas venderem mais uns milhares ou milhões. Independentemente das leis de mercado - que aqui ATÉ nem são quebradas, só contornadas.

Enfim...

NOTA: eu tomo o café sem açúcar. não porque é in, mas porque gosto de café.

Sou pro super alimentos, sementes e afins (embora muito boa gente ande a usá-los obsessivamente), sempre fiz duas curas de multivitaminicos - 3 meses, duas vez por ano, Outono e Primavera - porque sei que a minha alimentação tem imensas carências e alguns exageros. Também duas vezes por ano faço um detox de uma semana com umas unidoses que compro no Celeiro e que é suposto tomar em jejum, diluídas num copo de água.

Quando ando demasiado cansada lanço mão de ginseng, preferencialmente com geleia real, e sob a forma de xarope, o que dá um kickzito quase imediato.

Acham que isto será um nadinha demais?

Então e as 'dietas sem'?

  • SEM lactose;
  • SEM glúten e, a útima e mais in,
  • SEM açucar.

Sem juízo, se me permitem!

semsemsem.jpg

Há quem seja intolerante à lactose. A minha filha quando era pequena era, e ainda hoje, se beber um latte com leite de vaca fica com o estômago a queixar-se.

Há gente com doença celíaca, e que não pode consumir produtos com glúten. Há.

Há gente intolerante ao açúcar: são os diabéticos.

E depois há aqueles que se sentem hipster a navegar na crista das ondas, e tunga, nem lactose, nem glúten, nem açúcar.

Cada um pensa (ou não) pela sua cabeça.

A menos que um exame médico me garanta que tenha qualquer uma das maleitas acima, ou outras que não conheço e que restinjam de alguma forma, a ingestão de determinados alimentos, estou fora desse disparate de andar à procura da forma mais in de ingerir ou não ingerir determinados alimentos. De cortar a eito e preceito.

E agora mesmo, porque gosto imenso de tostas mistas feitas em casa, abri uma embalagem de fiambre de frango e li o 'selo' SEM GLÚTEN'. Reação automática:

"Ai-que-horror-comprei-fiambre-sem-glúten!"

PÁRA TUDO!

{Parei para pensar e estou a rir até agora}

Atentai:

Os alimentos que contêm glúten são todos aqueles que podem ser feitos com trigo, cevada, centeio ou aveia como bolachas, bolos, biscoitos, pães, torradas, cervejas e qualquer massa que leve farinha de trigo, como a massa de pizza e o macarrão, por exemplo.

                                                                                                                                                  (in aqui)

 

Ora COMO e ONDE é que o fiambre iria buscar o glúten? Só se lho adicionassem.

Mas quem segue os ditames da moda e usa o cérebro como enfeite é o alvo ideal para estas marcas venderem mais uns milhares ou milhões. Independentemente das leis de mercado - que aqui ATÉ nem são quebradas, só contornadas.

Enfim...

NOTA: eu tomo o café sem açúcar. não porque é in, mas porque gosto de café.