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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

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Ora que estamos em plena campanha para as presidênciais - é que eu sou muito distraída, mas se isto for pré campanha devo ter uma máquina de viajar no tempo, e é melhor regulá-la para recuar um bocadinho...

Dizia eu que estamos em qualquercoisa para as presidenciais, a gastar tempo, dinheiro e paciência, com o ganhador mais que certo, e comigo a fazer figas para que seja já à primeira, que sempre se poupam um largos milhares de euros (milhares, eu disse? ná, tou a rénar...)

Se eu gosto particularmente do Professor Marcelo? Fico-me por um nim. Mas estivera eu a ponderar votar na Maria de Belém, e a entrevista que ela deu à SIC faria passar-me a alucinação: quando confrontada com o que pensa de Marcelo - pergunta obrigatória para todos os candidatos, já que eles não concorrem uns contra os outros; cada um deles concorre contra Marcelo(?!?) - ela trouxe para a ribalta a velha alcoviteira que tem dentro, e juro que ouveram ali argumentos que tresandavam a naperon de crochet sobre a televisão e a sevilhana no pesiché, numa casa a cheirar a naftalina. Cruzes na boca, que no boletim, aquela entrevista deve tê-la feito perder muitas.

Depois há a Marisa Matias, que dizem as boas linguas, tem um CV altamente recomendável, e tudo o mais. Nem vou falar da entrevista com a Judite de Sousa, que a terá até feito ganhar um número razoável de cruzinhas, mas de há uns dias ter apanhado, em diagonal, um  momento num noticiário em que a mesma discursava. Valido a imagem de um(a) candidato(a) tanto como outra coisa qualquer, mas há limites. Uma candidata que, ao mesmo tempo que discursa, aproveita para coçar, insistente e ostensivamente, a nuca, desculpem, mas não dá. Protocolos à parte... não, quando falamos de Presidência da Républica não podemos minorar protocolos, são incontornáveis.

E depois há os outros todos. Todos a concorrer contra um.

Ó Marcelo, pá, hás-de ter os teus defeitos, mas só podes ser grande. Caramba!...

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Foi há dois meses e uns pozinhos, que atingi esse número de anos de vida. Adoro fazer e somar anos, e quarenta e oito vem depois do 47, e é assim que o vi, mais um. Mas há dois meses que a minha resposta à pergunta 'quantos anos tem' me tem feito espécie.

O que é uma mulher de 48 anos?

Existem características definidas para quem tem essa idade? Do's e dont's?

Eu garanto que tirando o facto de estar mais "crescida" e assertiva - o que tem a ver com a terapia, não com a idade - continuo a ser a mesma, a gostar das mesmas coisas, a fazer disparates, inventar formas de atrapalhar o infante, a jogar à bola com as gatas deitada no chão do corredor (não perguntem, é preciso mesmo ver). Continuo a adorar os minions, a sonhar com voltar à Disneylândia...

Claro que há coisas que, em verdade, vêm com a idade, como se de um presente se tratassem. Apreciar um bom vinho, rejeitar um que não gosto... as papilas gustativas parecem mais afinadas. É isso e a dor 'doer menos' e o frio ter deixado de atrapalhar - muito pelo contrário, este ano das poucas vezes que fui à praia era ver o pessoal a bater o dente e a entrar a medo, e eu a saborear o contraste entre o calor e a temperatura baixa da água do mar

Depois há aquelas coisas que são uma questão de bom senso, nomeadamente a roupa. Não falo de tamanho, que o meu até é um número "generoso", mas de estilo. Com estes anos em cima, supõem-se que uma lâide tenha descoberto com o que se identifica, independentemente do que os suplementos de moda nos indicam todo o inicio de estação. Isto porque, se se assumiu um estilo básico, atualizá-lo, se assim desejar, é fácil: em último caso basta colocar um acessório. Ou mais.

AGORA o que me deixa mesmo descorçoada, é quem tem 40 e se veste como a filha adolescente. Mesmo que vistam o mesmo tamanho, a menos que a senhora tenha muito ácido hialurónico no rosto, mais algum botox, e eventualmente até tenha passado por um bom bisturi, e concomitantemente, confundam a idade das duas - mas a sério, não por se estarem a atirar à senhora - NÃO, NUNCA, JAMAIS, EM TEMPO ALGUM, deve vestir-se como se tivesse metade da idade. Aliás, pensando bem, nem mesmo nesse caso. Isso acaba por redundar em insegurança e inferir que se sente mal na sua pele.

Eu continuo a vestir-me como nos 47, já deixei a 'fantasia'* das saias curtas, e de algumas peças hit há uns anos. Por outro lado divirto-me imenso a criar o look da estação dentro das minhas regras... e das minhas cores. 

Quanto aos botox's, hialurónicos e bisturis, do primeiro não preciso (é fundamentalmente usado para rugas vincadas na zona da testa), mas sou capaz de no próximo ano recorrer ao ácido hialurónico; devido à perda de massa óssea no maxilar inferior, tenho marcas de "tristeza", quando não estou a sorrir (tipo sorriso invertido, das comissuras até ao queixo), e gostava de diminuir um nadinha a coisa. E quando digo um nadinha, e mesmo um nadinha. Bisturi não está, de todo nos meus planos mas never say never.

Portanto, nesta mecinha, senhora, lady, gaja não moram preconceitos de maior. 

Agora, olhando bem, e auscultando-me, os 48 são mesmo só um número. Sinto-me bem como nunca me senti antes (e sim, isto parece um cliché), e ponho aqui a bandeira da meia idade. Quero, com qualidade de vida - é condição sine qua non - viver até aos 96.

Se faz favor.

 

* há algum tempo que não tenho pernas para tal isso...

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Por aqui andamos alegremente a dar cabo da lombar a pôr a casa mais bonita - mas ainda não montámos a árvore apesar das dúzias de caixas, caixinhas e caixotes que por aqui vivem cheios de acessórios para a dita cuja, e que este ano, é fazer e deitar fora o que sobrar.

(por deitar fora, entenda-se dar)

Faltam também cinco dias para poder encomendar a consoada, que este ano eu não vou cozinhar, o Natal é cá em casa, sim, mas o ano passado não foi, e eu levei tudo feitinho, que foi só aquecer e pôr na mesa. Pois sim...

(quando acabar o timing para as encomendas, não há consoada para ninguém. Não como bacalhau nem morta, e como o bendito peru só eu é que sei fazer...)

Os presentes estão todos comprados. Só falta embrulhar. Os primeiros têm de ser os que vão ser enviados para terras de sua majestade, convém seguirem na sexta-feira.

Agora vou ali ao meu quarto continuar a preparar a coisa (nem vou entrar em pormenores...) e mais logo por aqui passarei, mesmo que de fugida. Para já, fiquem com uma musiquinha de Natal...

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Por aqui andamos alegremente a dar cabo da lombar a pôr a casa mais bonita - mas ainda não montámos a árvore apesar das dúzias de caixas, caixinhas e caixotes que por aqui vivem cheios de acessórios para a dita cuja, e que este ano, é fazer e deitar fora o que sobrar.

(por deitar fora, entenda-se dar)

Faltam também cinco dias para poder encomendar a consoada, que este ano eu não vou cozinhar, o Natal é cá em casa, sim, mas o ano passado não foi, e eu levei tudo feitinho, que foi só aquecer e pôr na mesa. Pois sim...

(quando acabar o timing para as encomendas, não há consoada para ninguém. Não como bacalhau nem morta, e como o bendito peru só eu é que sei fazer...)

Os presentes estão todos comprados. Só falta embrulhar. Os primeiros têm de ser os que vão ser enviados para terras de sua majestade, convém seguirem na sexta-feira.

Agora vou ali ao meu quarto continuar a preparar a coisa (nem vou entrar em pormenores...) e mais logo por aqui passarei, mesmo que de fugida. Para já, fiquem com uma musiquinha de Natal...