Aquele momento em que, parnóia à parte...
... sentimos que alguém esteve escondido a ver-nos ir, confirmar que voltámos e, TUNGA:
Toma lá que já almoçaste. E não foi barato.
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... sentimos que alguém esteve escondido a ver-nos ir, confirmar que voltámos e, TUNGA:
Toma lá que já almoçaste. E não foi barato.
No dia 21, depois de uma noite praticamente em claro (ai caracoles, isto de apanhar voos de madrugada e verificar tudo duas ou três vezes, é sempre a mesma coisa...), a sister veio buscar-nos e levou-nos ao aeroporto
e não abona a favor de nenhum dos três mas parecia que éramos figurantes da Walking Dead,
embora só de olhar, ninguém o dissesse...
Chegámos, check in feito, passámos o raio X e a fronteira, e eis-nos na zona duty-free - eu sei que só é duty free para quem vem ou vai de/para fora do espaço schengen, mas gosto de lhe chamar assim, POSSO? - eu tomei um pequeno-almoço-à-pressa no primeiro canto com morfes que apareceu (o que prova que não viajo o suficiente),
alerta às tropas: caminhem mais um bocadinho que encontram uma praça
cheia de espaços onde dá para comer por um preço mais razoável
e que acabou por se revelar um encolher de ombros, em termos euróticos em relação ao que os cinco dias na cidade mais cara da Europa iam ser...
Bom,os senhores da British Airways mandam-nos estar no portão de embarque meia hora antes da hora de partida porque é mesmo quando se começa a embarcar - na última vez que fui a Londres, também com a BA, estive à espera até poucos minutos antes do voo, pelo que fiquei mesmo admirada. E fomos nós
para desespero do homem, que já me imaginava
a voar agarrada à asa, de castigo
a chegar praticamente em cima da hora (bom, ainda ficaram à espera de passageiros, mas prontx...)
A viagem foi boa, tranquila, o pequeno almoço servido a bordo bastante agradável, e o pessoal eficiente e simpático. Apanhámos turbulência, não muita - mas eu tinha escolhido lugares perto da cauda, que o voo com abanões é muito mais giro. E mantenho a opinião.
Aqui em Lisboa chuviscava (shush, ninguém sabe, mas eu tinha levado o sol na bagagem). Quando chegámos, brilhava em Londres - o que foi muito bom, dado que a monarca estava em Hyde Park a celebrar os seus 90 aninhos
um qualquer piquenique em família, presumo, nada de fancy...
Chegámos primeiro que o motorista que nos levou ao hotel, pelo que tive tempo de ir a uma Boots comprar a espuma de barbear e as laminas, para o homem.
E começou: o motorista era indiano, e o patrão, português...
it's a small, small, world...!
... como de resto, quase todas as pessoas com quem estivemos em contato: de todo o lado menos britânicos. Ou seja: até aqui nada de novo.
Fomos levados 'in the blink of an eye' até ao nosso hotel; o Royal Eagle em Paddington, uma pequena maravilha - e por pequena também me refiro ao tamanho dos quartos, e nomeadamente o tamanho do lavatório: mesmo, mesmo liliputiano! O homem, cada vez que lavava o rosto, dava uma cabeçada na prateleira, que ocupava metade da área da miniatura. A sério, lavatório de creche! MAS uma banheira que fez as delicias aqui da laide! HUGE!!!!!
MAS voltando um nadinha atrás...
... quando chegámos ainda não podíamos fazer o check in; assim as bagagens ficaram no depósito do hotel, e fomos almoçar.
Primeiro barrete de Londres - perdão, único! - saímos do hotel, estômago a dar horas e assumidamente turistas, 'olha um pub, buga!' e se bem o dissemos, melhor o fizemos: fomos almoçar ao Pride of Paddington, e lá pagámos quase £50 por uns pratos em que 50% do conteúdo tinha saído de dentro de um pacote de Doritos, mais uma pint de Guiness, uma de Sidra de pêra (como aqui a eu é fina, engarrafada) e dois expressos.
Ainda demos uma pequeníssima volta, fomos à estação de comboios e comprámos os incontornáveis Oyster cards, que carregámos com £10 cada(aqui a gaja é uma mão largas...) e à WHSmith, onde comprei as primeiras revistas e o Daily Telegraph, que oferecia a garrafa de agua da praxe, o que fica mais barato de que optar só pela água.
Voltámos ao hotel, fizemos o check in, trocámos de quarto - o primeiro não tinha banheira, perdi a chave do segundo, quando fazíamos a mudança entre um e outro, de cansada que estava, e teve de ser o homem a ir à receção pedir outra que eu estava tão exausta que já estava à beira das lágrimas... depois foi entrar, despir e deitar - e enquanto O abelhinha obreira andou a desfazer as malas e a arrumas as suas coisas, aqui a preguiça adormeceu. Profundamente. Acordei às 18h - o Victor (yeah, o homem tem nome!) que só tinha descansado e estava distraído com a televisão, fez o comentário habitual: não sei como consegues 'ferrar' tão profundamente.
Então não consigo? Não conseguisse eu e estávamos ambos bem arranjados, aqui com a criança birrenta e mal disposta. Assim, fresca que nem uma alface viçosa, descobri que tinha deixado em solo luso a bolsinha da maquilhagem (SÓ com a maquilhagem, nada de grave) e eis-nos prontinhos para a parte dois deste post, que, claro, começará pela busca do Santo Graal para a maquilhagem substituta.
Em breve,sim?
Já aqui disse, a propósito de diversos assuntos, que a unanimidade me faz urticária. Ora se assim é, imaginem os monopólios... com diversidade de oferta, todos nós, consumidores, temos a ganhar (a menos que existam jogos de bastidores e acabemos a saltitar entre a m**da e o ca**lhã*...)
Ora penso que está claro que este é o preâmbulo do assunto do dia: a marcha lenta dos taxistas contra a Uber.
Vantagens e desvantagens, comparações de preços e afins entre ambos, houve de tudo nestes últimos dias.
Ora 'acidentalmente', na segunda-feira, quando saí do avião, fui informada de uma emergência que devia fazer-me regressar a casa de helicóptero.
Ou TGV.
À falta de tal, e atordoada (€€€) com a ideia de apanhar um taxi no areoporto (contrariar esse "preconceito", senhores taxistas, não seria uma boa ideia?) descarreguei a App, increvi-me e acedi à plataforma, requerendo uma viatura. Fui informada que o veículo se encontrava a 3 minutos de distância, enviei uma sms informando onde estavamos e assinalando-nos: tinhamos connosco, para além das duas malas de cabine e do vanity, um enorme saco da M&M's World de Piccadilly Circus A-MA-RE-LO, que não dava, de todo, direito a possível confusões.
Talvez devido ao mesmo, a chegada do mesmo seria facilmente confundível com a chegada de um familiar: uma risota pegada dada a nossa natural informalidade. Duranta a viagem, o motorista foi educadíssimo, mantendo-se a regra de falar quando abordado (falámos bastante...). Parou à porta de nossa casa, descarregou-nos a bagagem, que deixou à porta do prédio, despediu-se cordialmente e, na manhã seguinte ao verificar o email, confirmei a fatura: €23,61
Restou-me pedir comparações,o que fiz ontem pelo facebook, pedindo feed back por PM. Recebi informações de que para zonas próximas, por taxi, e por volta da hora referida, se paga de €32 a €40. Uma pessoa que conheço e vive na mesma rua que eu, confirmou-me que o marido paga sempre entre €32 e €35 euros.
Não indaguei sobre a viatura (conheço taxis que circulam em Lisboa, e sei que vai do oito ao oitenta, desde a data da matricula até às condições do interior, passando pelo volume do rádio...). Havendo de facto, viaturas Taxi em excelentes condições, conduzidas por motoristas capazes, devo deixar como testemunho que, à parte o valor que paguei ter sido assinalávelmente inferior, restringindo-me ao serviço prestado, não exitarei em voltar a usar a Uber.
E quem preferir continuará a usar Táxis.
E viva a liberdade de escolha!
Tem tudinho o que preciso dentro: dois pares de calças, três camisolas, uns botins supé-confortáveis, roupa interior (meias e collants incluídos), sapatos altos, vestido e cardiganzinho para o jantar X, uma mega echarpe hiper quentinha. Vou juntar mais um cachecol ao vanity, e levo a roupa que vestir amanhã - as luvas irão nos bolsos. Voilá!
E ó por fora:
Não foi preciso sentar em cima (más línguas, ishhh!)
Amanhã por esta hora estou a uns quantos quilómetros de altitude e a outros de distância. Amanhã um bocadito antes das 7:25, depois de ter dado umas quantas voltas à pista do aeroporto (porquê, senhores???) entrarei no avião da BA para Heathrow, para namorar muito e ver a minha gajinha e o gajo dela (sim, que macho que é macho não quer cá de diminutivos).
O gajinho cá da casa vai ficar a fazer babysitting às bichanas
ai-as-saudades-que-eu-vou-ter-das-bichanas!
e irá para o ano, se tudo correr pelo melhor.
Ontem entrei no pânico-do-costume
já quando foi para ir para o meu retiro, foi igual...
e, tirando arrumar a cosmética e os merdelins que não é MESMO para esquecer
e já agora convém lembrar que Londres não é no Cambodja
acabei por largar tudo, ir-me enfiar na cabine, e depois vir jogar farmville.
Isto à noite, que de dia andei a saltitar de nenúfar em nenúfar, a trocar o raio dos tops desportivos que tinha comprado para a gajinha - e eu lá sabia que ela tinha perdido mamas? Olhem, eu cá ganhei...
a ver se foi osmose à distância...
a ir ao supermercado, à Sephora (esta é a parte do Cambodja que ainda não enfiei na carola), à Deichman (nunca subestimem a importância de um par de sapatos novos...), a meter ar nos pneus (nunca subestimem as PC's de quem está de partida para um país a pouco mais de três horas de distância,mas que é parva todos os dias... pronto, só nos dias que antecedem a partida para um país a pouco mais de três horas de distância...), a levantar as calças já com baínha(!) do homem, e o vestido que ela ia usar no jantar da noite X e que lhe serve nas orelhas - a gente olha para o espelho, e aquilo é só mamas...
... tapadas, mas mesmo MUITA mama. Ou seja, é para trocar...
E então, depois de chegar a casa, ter dado 559.432 voltas sobre mim mesma para juntar e ensacar (naqueles porta cosméticos transparentes e a medir YxZ com que temos de andar atrás), as pouco mais de meia dúzia de tralhas que me acompanharão, fui-me enfiar no duche e amanhã falamos.
E não é que (o) amanhã (de ontem) já está aqui?
Então é assim: aqui a gaja vai fazer a mala, com calma(!!!!) e descontração, uma vez que até já sabe 85% do que lá vai pôr dentro, e depois vai tirar a tralha diversa que encafuou no vanity (que não era para ir) e meter lá os saquinhos transparentes DELA, que os DELE só estarão prontos para se lhe juntarem amanhã de manhã. E é ela que vai levar a cosmética toda - daí ter decidido levar o vanity, dado que o homem só leva uma malinha de cabine, o porta moedas e o telemóvel.
A tartaruga, por seu turno, leva a mala de cabine,o vanity, a carteira onde irá o e-reader (o homem vai comprar uma revista), a tabelete (sim, que o homem também quer ver o último episódio dos vikings, e um ou outro filme enquanto estivermos nos ares... e ela quer escrever, escrever perdidamente...), e o telemóvel. E o porta moedas. E o porta cartões. E a pasta A5 porta caderno&coisas. E os make ups. E uma garrafa de água que vai comprar no duty free. Ou duas. E os óculos de ver ao perto. E os de ver ao longe. E os de sol. E mais os de sol suplentes não vá perder os primeiros. E os lenços de papel. E os comprimidos. E... e...
Ok, ELA vai ali fazer a mala e já vem, antes que se funda para aqui algum fusível...
A ideia é esta... eu já fotografo a minha...
Fui à inauguração da sala 4DX nos Cinemas Nos do Almada Fórum (e agradeço a quem me facilitou o convite, encarecidamente, só não pondo nomes, porque não sei se devo...).
O filme foi - e tanto quanto sei é o que está em exibição todas as salas 4DR do país - o 11, Cloverfield Lane. Eu visto o trailer que me tinha deixado cheia de vontade de ir o ver - e ia vê-lo, mesmo em 2D - andava muito longe da novidade...
A verdade é que o 4DX, é giro, tem I-MEN-SAS potencialidades (assim saiam filmes naquele formato que as explorem), e o fator surpresa ajuda - e muito - a manter-nos concentrados na ação.
[Estive cinco minutos a decidir se devia debruçar-me sobre a carteira para tirar a água - que estava no chão, a cadeira fica mais acima - com medo que houvesse para ali algum safanão e eu desse um valente espalhanço. Às tantas lá delineei a trajetória, fiz o ensaio mentalmente duas vezes, e à terceira, ZUUUT, debrucei-me e pus a garrafinha ao meu lado.
Ufa].
Por isso, e porque há mais de que o filme em jogo, e não sabemos qual é o extra que vai surgir - se chove dos aspersores no teto, se a sala "se enche de fumo", de reposta a um incêndio, se sentimos os abanões que o coiso dá à coisa (não me perguntem nomes...) qual é o cheiro que se segue, e por aí... - é possível disfarçar se o filme for um belo cocó. O que me faz pensar se não nos distrairá também se a película for boa, ou muito boa...
Fomos ontem de tarde, no Grande Auditório do CCB.
Se foi bom?
Não.
FOI MELHOR.
É porque... porque... porque gosto mesmo dela. Do blogue dela. E do que intúo dela.
E é só isso, prontx.
Este menino - que já cá anda há uns aninhos, tendo começado por dar nas vistas - ou nos ouvidos - como um verdadeiro clone vocal do Sinatra (oiçam gravações mais antigas, que ides ver!), conseguiu descolar-se disso, ao mesmo tempo que entrou televisão dentro, tendo participado em diversas séries e feito alguns telefilmes, tal como dado voz a alguns personagens de filmes de animação.
Ou seja, este menino é bom.
E ainda por cima é bom em tudo o que faz!
Aqui fica o videoclip de uma das suas musicas mais recentes (do seu penúltimo álbum) de que gosto mesmo muito, e que inclusive me surpreendeu pelo formato.
Ladies and gentleman, mr. Harry Connick JR
Entre um zig e um zag, perdi-me. Na volta, troquei um pelo outro, ou se calhar foi outra coisa e nem me lembro:
ainda ontem estando sentadinha na poltrona da casa de banho,
olhei para o lado e estava a Piccolina a beber água numa verdadeira piscina - como é que não se esbardalhou no fundo, é um mistério mais misterioso que o de Oak Island - e eu olha! quem aqui está! quando tinha tapado o ralo do lavatório, aberto a torneira, dito espera e vai agora, como faço sempre (aposto que foi assim, porque é sempre) e não me lembro de nada.
Zip.
Nothing.
Mas dizia eu que me perdi.
Há 11 anos atrás a coisa - sendo a coisa, a blogosfera - era mais pequena, e era mais fácil ter carradões de subscritores, paletes de comentários, e tutti e tutti. E eu escrevia que me fartava: sobre tudo e sobre nada. Sabem aquela coisa de ir na rua e 'isto dava um excelente tema para um post', e puxar do talão do supermercado e mais do lápis dos olhos e escrever uma ou duas palavras que me fizessem lembrar quando chegasse a casa.
Os telemóveis não tinham câmaras e os primeiros a ter tinham preços bestiais de caros - então ia ao google imagens, usava o falecido Picnic do Picasa (atual Picmonkey) e editava-as. Às vezes socorria-me do Paint, mas irritava-me. Ah, e como sou muito preguiçosa nunca quis aprender a mexer no Photoshop (acho que sou a única cá em casa que não o sabe usar), mas foi mais porque nunca precisei, tudo o que precisei para enriquecer o blogue, aprendi, intuí, depreendi.
E depois a blogosfera cresceu, e o pessoal profissionalizou o hobby (e aqui o profissionalizou é uma pequena provocação, que não assim assim tantas as bloggers profissionais, cá):
- começaram a tirar workshops de fotografia, a comprar câmaras-tipo-deixa-me-apanhar-a-gotinha-de-suor-do-queixo-do-Cristiano-estando-eu-do-outro-lado-do-estádio;
- surgiram youtubers, que compraram câmaras de captação de imagem em movimento (também conhecidas por "de filmar") e começaram a fazer tutoriais, ou a botar discurso em vez de o escreverem*;
- e depois ligaram-se às redes sociais TODAS, e vai de atualizar o FB, o Instagram (de preferência com pics diferentes), e a tweetar coisas giras que dêem curiosidade a vir ao blogue, e pintrestizaram-se (o que eu gosto do pintrest!) e mais um não sei quantas redes, que já lhes perdi a conta, e não há semana em que alguém não me convide para duas ou três novas (em média).
E eu perdi-me.
Tenho a pagina no Facebook [quase a promover um concurso novo, que os 657 (salvo erro) seguidores não me chegam],
tenho a pagina pessooal do instagram (grande salganhada, mas eu sou só uma, embora devesse ter duas contas, bem sei),
a do twitter serve para partilhar posts - como a do google+, de resto, pelo que nem contam - e a do pintrest é o meu guilty pleasure: perco a noção do tempo...
Em meio a isto tudo, 11 anos são mesmo muito tempo, e a gente cresce, nem sempre para melhor, e os temas começam a ser analisados, e de tão analisados, um dois, três passou o tempo! e o que era oportuno passou a ser noticia de ontem...
Deixei de escrever no blogue como uma coisa divertida, para partilhar disparates e parvoíces que fazem rir, e comecei a analisar livros e filmes, quando acho que devo, quando tenho estado de espírito para tal, quando o filme merece um elogio, porque continuo a não gostar de dizer mal.
E a abordar assuntos atuais que me dão volta.
Comecei a verificar a ortografia, as gralhas dos primeiros posts do diário de uma dona de casa (uau, continua a ser o primeiro resultado do google!) agora só se encontram por lá, desandei a polir cada post como se fosse uma coisa para publicar em livro, e o que me divertia passou a ser... um peso.
E perdi-me.
Será que consigo descobrir um nicho novo onde me insira, ou melhor ainda, criar um canto que me faça ter gozo outra vez em blogging?
Wish so...
{é que nem é por nada mas estou mesmo a pecisar de uma paixão novinha em folha}
* coisa que me deu muito jeito quando o meu pai esteve comigo, porque comunicar, só falando...