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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

2016 foi um grande ano.

Perdão, um GRANDE ano - e não me refiro ao um segundo extra que vai ter, nem falo do mundo.

 

Falo do meu mundo.

 

Se pudéssemos fazer uma retrospetiva visual em fast forward, acreditem que iam rir com a minha avaliação e achar que não bato bem da bola... levei porrada de meia noite, de tantos lados diferentes - e tantas vezes ao mesmo tempo... não consegui fazer coisas que me propunha nem num registo de curto prazo, porque quando eu pensava: ok, boa, uma recta!- aparecia, não sei de onde uma curva fechada, ou se tinha a certeza que ia numa via de sentido único, apareciam-me veículos em contra-mão. Se eu esperava um zig, ah, mas é que vinha mesmo um zag, que o senhor Murphy sabe-a toda.

 

Mas cresci a cada empurrão, cabeçada, pontapé. Fecho o ano mais gente, mais pessoa. Mais crescida.

 

  • Arrumei: guardei com o cuidado que se dedica às peças delicadas, quem tinha ganho o seu lugar, se não em linha recta, pois que com as curvas necessárias. 

 

  • Expus em locais tão especiais que só eu conheço,os sentimentos bons que me ofereceram ao longo do ano,o amor que recebi e não tive medo/pudor em aceitar.

 

  • Deitei fora, afastei, risquei presenças tóxicas, situações desgastantes que não só me faziam mal a mim como não davam prazer a ninguém (ou assim parece); e eu a pisar-me! - sim que não são os outros que nos pisam; a maior parte das vezes somos nós que ou nos pisamos, ou nos deitamos no chão para que nos pisem, o que no fundo vai dar no mesmo.

 

  • Aceitei-me. Aceitei que tenho pontos fortes, e outros. Nesse processo consegui finalmente acreditar que mereço ser amada. E que não tenho que me proteger disso, o que acabava por me impedir de ser fiel ao que sinto e me incapacitava de o mostrar.

 

  • Fiz amigos novos: aqui na blogosfera, pessoas que passaram a fazer parte da minha vida de todos os dias, no Facebook estreitei um ou dois laços, e em carne e osso, ganhei um grupo supe, hper, mega.

 

  • Passeei, namorei, tive momentos que não vou esquecer.

 

Os melhores presentes que recebi ao longo do ano foram um post-it no aniversário de casamento, uma frase quando saímos do cinema depois de vermos 'Passengers', e um telefonema no dia 24 de dezembro.

 

Difícil, muito difícil é escolher UM momento do ano...

2016.jpg

 

  • a lua de mel em Londres, em que conhecemos aquele que daqui a um ano já é o marido da nossa pikena;
  • as nossas férias de Verão no fim do mundo civilizado, como disse o Erwig quando chegámos
  • Aquele concerto no CCB com o John Pizzarelli com direito a foto e autógrafo.  
  • As férias de dezembro a dois, em casa ou na rua, mas quase sempre juntinhos, os serões a ver séries ou filmes de braços enroscados e cabeça no ombro.
  • O nosso Natal, desde o dia tradicional que dedicamos a ver as luzes na capital, até aos 24 e 25 de Dezembro.

 

Grata estou pelas minhas duas meninas de quatro patas, pelos meus dois rebentos que de uma ou outra maneira, lá se vão organizando para ter um futuro o mais risonho possível e para se aguentarem nas duas pernas, firmes.

Grata estou também, E sobretudo por ter ao meu lado a melhor pessoa do mundo e arredores para aqui estar.

 

E, TENHO A CERTEZA, 2017 vai ser ainda melhor!

 

Feliz ano novo para todos  e que todos os vossos sonhos se realizem - a direito ou com curvas e contra curvas, mas que cheguem lá!

 

 

Pois que sou Balança e as pessoas que nasceram sob o signo da Libra alegadamente são indecisas.

Por ser Balança ou não, a verdade é que indecisa é o meu nome do meio, mas como para tanta coisa na minha vida, tenho truques de sobrevivência, e um deles é a fuga para a frente E a falta de paciência exclusiva quando se trata de escolher coisas. Gosto? já está, sigaaaa.

 

No entanto, há alturas em que não tenho escapatória e tenho mesmo de escolher. Neste caso COMO avaliar 2016? E COMO prever 2017? E fazer uma ou as duas coisas? E em um ou dois posts?

 

Ná, a sério, às vezes sou mesmo complicadita...deixem-me ir ali comer uma fatia de bolo, que já venho com as ideias ordenadas - ou com uma moeda para o cara ou coroa - é que vale tudo...

 

 

 

E eis que desta feita, foi Carrie Fisher.

Depois de na semana passada ter sofrido um ataque cardíaco a bordo de um avião a escassos minutos da aterragem em Los Angeles, Carrie entrou em coma. Nos últimos dias a sua vida era já mantida em 'suporte vital' (passo o eventual pelonasmo), acompanhada em permanência pela filha Billy Lourd e pelo seu cão, Gary.

 

E hoje foi o fim.

 

Carrie-Fisher-Plastic-Surgery-Before-After.jpg

 

Fica para nós a filmografia da atriz que será sempre conhecida pelo seu papel como Princesa Leia em Star Wars tendo feito a sua primeira aparição no papel aqui.

Ainda nos vai ser possivel despedir dela no seu papel icónico, em Star Wars - episode VIII

 

RIP, Carrie.

Fui fã dos Duran Duran - o meu pai chegou a carregar o carro com teen-agers de hormonas aos pulos e a levar-nos ao Pavilhão do Dramático de Cascais para os vermos ao vivo. E pelos Duran Duran me fiquei enquanto fã-nática, ao mesmo tempo que ouvia, entre outros, Spandau Ballet, ABC, Classic Nouveau, e claro, Wham. Mas ao contrário de 80% das minhas colegas nunca achei grande piada a George Michael - muito "boneco" para o meu gosto. Enquanto elas suspiravam eu encolhia os ombros enquanto 'batia o pezinho' ao ritmo de Wake me up before you go-go.

E depois eles separaram-se e saíu Careless Whisper. Estando em plena adolescência - naquela fase meio-palerma dos amores não correspondidos, esse tema pesou um nadinha nos meus gostos, tendo sido ouvido vezes incontáveis entre suspiros rasos de lágrimas.

 

E foi a partir daí que comecei a descobrir e acompanhar o percurso musical do artista.

 

O album Faith ainda não surpreendia "tanto-quanto", mas já prenunciava qualidade. Listen without prejudice vol1, era mais adulto. Mas foi com Older que me colei a George Michael e não larguei. 

 

O compositor, o cantor. O artista. 

 

E arrisco: O Homem.

 

A  incapacidade de George Michael gerir emocionalmente a exposição, separar o lado público e o privado, os excessos, as suas fugas para a frente, as drogas... perguntei-me algumas vezes se o Anselmo não tivesse morrido, ele se teria aguentado na prancha, com o balanço das ondas... provavelmente é mais um wishful thought e nada mais que isso.

 

Quase 24 horas depois de ter levado com a noticia em cima como uma bigorna (e que me deixou francamente abalada) consigo dizer mais de que consegui proferir ontem por aqui - e hoje durante todo o dia, que fiz quatro tentativas e não consegui escrever nada.

 

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Consigo lamentar profundamente uma morte tão precoce mas que acredito ter significado paz. Lutamos, mas lutar tanto, todo o tempo, cansa. E Georgios Kyriacos Panayiotou pôde, finalmente, baixar a guarda e deixar-se ir.

 

A sua obra é eterna, e cabe-nos imortalizá-la, não como um favor, mas como um tributo à sua incontornável qualidade, ao que tinha de irrepreensível. 

 

George Michael foi um cantor com uma voz inimitável, e um compositor de primeira água.

 

Foi um privilégio acompanhar o seu percurso.

 

Descansa em paz, que viveste de uma forma mais que suficiente para o mereceres.

 

(para encerrar este post, escolhi a sua última performance em público,

na Cerimónia de Encerramento dos Jogos Olimpicos London 2012)

 

... que as famílias se vão reunir `volta do bacalhau, ou do peru, ou do cabrito, e devorar os fritos do costume, o bolo rei, trocar prendas...

 

Quem ainda não entendeu, pelo desapessoado inicio deste post, a verdade é que nem me apetece falar muito do assunto... digamos que o pai Natal este ano me deixaria sacadas de carvão na chaminé se soubesse o danadinha que estou para falar da experiência 2016 da "Tradição de Natal do casal Bento", moi e o hubby, e que consiste em ir ver as luzes da baixa e jantar na Ribeira.

 

Este ano - CLARO! - alargámos a coisa ao Parque Eduardo VII, e descemos a Avenida nas calmas, e depois parámos no Starbucks da Estação do Rossio, enquanto esperávamos que escurecesse para as luzes terem mais impacto.

 

Quem passou no meu Instagram (que só tem duas fotos de ontem, e uma nem tem nada a ver com o Natal) sabe que não fiquei NADA satisfeita com a experiênca Wonderland Lisboa - MAS gostava de não falar nisso agora, à conta dos sacos de carvão não me fazerem cair o exaustor tamanho o peso...

 

Por isso, e com toda a sinceridade,

 

a minha Lisboa está LIIIIINNNNDAAA!!

 

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Muito a sério! O Rossio está lindo, logo a começar pela iluminação do Teatro Nacional D. Maria II, e continuando no mercadito de Natal em plena Praça.

 

Este ano, sem qualquer dúvida a "novidade" foi o vinho quente

 

(ih, porra, vim agora do Lidl e esqueci-me de comprar vinho 'zurrapa' para o fazer para amanhã - é que para ficar bom os taninos têm que estar mesmo verdes... ná, não me safo de me espetar amanhã às 9:00h à porta de um qualquer super ou hiper... qu'a gaita...)

 

vin chaud - ou uma outra qualquer palavra em alemão que sabia que me havia de esquecer... - também vi chamarem-lhe mulled wine, o que à partida não é bem a mesma coisa, mas como não provei, se calhar até era the real thing.

E depois vi vinho do Porto quente (crime!!!!) e uma barraquinha de ginginha tinha um cartaz a dizer 'warm wine', e depois de ver o porto, fiquei na dúvida se era ginginha quente (behhhhh).

Mas estava tudo muito certinho, amanhadinho, arrumadinho, gente, gente e mais gente - que é o que se quer nesta altura.

 

augusta.jpg

 

A entrada na Rua Augusta fazia adivinhar os cavalinhos de carrossel - que oscilavam - de que já tinha visto fotos.

 

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Ainda espreitei a Rua da Prata - com laçarotes gigantes iluminados - e a do Ouro, com bolas branco-azuladas. Subimos ao Chiado e desembocamos no fundo da incontornável RuaGarret, linda como sempre, este ano com estrelas num céu à altura dos prédios.

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Lá no alto, a Praça Luis de Camões também não desiludia,

 

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com meia dúzia de barraquitas, um painel de Luz para a selfie - já vos tinha dito que detesto tirar selfies? Se não, aqui vai:

 

Detesto tirar selfies

 

e não tenho jeitinho nenhum para a coisa...

 

Depois descemos a Rua do Alecrim e fomos jantar à Ribeira (que vai ser uma tradição a alterar no próximo ano, - jeeeezzz) sobre o qual falarei quando falar da Wonderland.

 

E depois voltamos, com os olhos cheios de luzes atrvessámos o Tejo para levar com o frio no Seixal, adonde dexáramos o Rocinate.

 

No computo geral é sempre um dia especial para ambos, e este ano não foi exceção.

 

Feliz Natal para tooooodos!!!!!!!

Pois é, meus amores, já cá estou outra vez. A ver se não tenho nenhuma recaída... conheço quem já esteja assim há três semsnas. É a #maltaquenãoéplosantibióticos e aguenta bravamente a gripe.

 

- A ver que é o primeiro a ultrapassá-la sem recurso aos ditos cujos OU a desistir e tomá-los... eu 'tou d'olho...

 

Mas o que me traz aqui é a canção de Natal deste ano, do Jimmy Fallon...

 

 Feliz Natal para todos!!!!!!

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