Calendário do Advento #15 - Este ano estou toda emoções, quéquequerem?
Sem palavras...
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Sem palavras...
Hoje a terapia foi um mimo.
Eu, à conta de bebidas quentes, lá consegui passar de afónica a MUITO rouca, projetando a voz "por cima"
(não faz sentido? esqueçam...).
O terapeuta já estava muito rouco a caminho do afónico. De maneira que pelas vozes ninguém nos conhecia!
Aquilo filmado já estava viral, eheheheh.
* jogo de tabuleiro que mistura perguntas de cultura geral, adivinhar por desenhos, por gestos...
Hoje vou enviar-vos para este post, no blogue da Mami, porque está tão bom, tão bom!
(se clicarem na imagem também vão lá ter...)
B'jinhos!
A m.M deixou o desafio em aberto,e como já toda a blogosfera (quase) o fez - e a criança em mim não pode ver nada e não querer também (e ninguém quer brincar comigo, chuiff ) - fui e peguei.
1. Qual é a tua comida ou doce de Natal preferido?
Do peito de peru recheado com frutos secos, acompanhado de couves de bruxelas glaceadas e cuscus com romã. E castanhas assadas ou fritas (das congeladas)
2. Qual é a tua música de Natal preferida?
Christmas song, cantada por desde Nat King Cole a Michael Bublé e pelos outros todos de premeio. Adoro.
3. Quais são as tuas cores de Natal preferidas?
Vermelho e branco. E aquele tom de castanho das bolachas de gengibre.
4. Preferes ficar de pijama, ou arranjares-te no dia e véspera de Natal
A pergunta de um milhão de dólares! Como sou eu que cozinho, por principio, nunca tenho paciência para grandes produções. E a camisola parola é obrigatória, o que limita logo o glamour da coisa... E o meu pijama é todo natalício, por isso também cai bem
5. Costumas abrir as prendas de Natal na véspera ou só no dia?
Habitualmente, à meia noite, embora ache mais romantica a ideia da manhã de 25... mas ninguém se segura.
6. Se só pudesses oferecer prendas a uma única pessoa este Natal, a quem seria?
Ao marido. Super-hiper-mega marido.
7. O que mais gostas de fazer nas férias de Natal?
Let it be. Obrigatória, só a volta pela baixa - e este ano também pela Avenida e Marquês, para ver as luzes e fazer um jantar a dois.
8. Já alguma vez construíste um boneco de neve?
Nope, chuiff
9. Qual o teu filme de Natal preferido?
Definitivamente, Love Actually. Gosto de tudo no filme - e até tem o Alan Rickman!!!
10. Do que gostas mais, da véspera de Natal, ou do dia de Natal?
O dia de Natal, é o dia da ressaca. E não tem nada a ver com bebida... Na véspera, suuuuuubo os níveis de stress e no dia relaaaaaxo. Ainda assim, não consigo decidir...
11. O que é para ti o Natal?
Este ano é o menos indicado para responder a esta pergunta como se espera. Este ano, para mim, o Natal seria uma grande seca/imposição, em que ninguém se esforçaria, como de costume, para encaixar no Espírito - e não devia ser necessário o esforço, certo?
Por isso, vou resumi-lo a mostrar às pessoas que durante o ano me mimaram de alguma forma, que me apercebi disso e gostei, sob a forma de um presentinho mais, ou menos, simbólico - até à mocinha que me tira a bica à quarta feira, na pastelaria junto ao consultório do terapeuta! - e NÃO VOU dar presentes por obrigação. Não este ano.
(já tive a minha parte)
E nomear... ó Angela, ainda não fizeste? Então, fáchavor!
Esta é uma daquelas coisas que com o tempo se pagam.
E se em termos de educação, neste momento não tenho quaisquer certezas, exceto que devemos fazer o que achamos acertado, o melhor possível, e que seja o que tiver de ser quando forem maiores
(assimcumássim, diz-me a experiência, que NUNCA acertamos, segundo os próprios...),
garanto que esta história dos presentes só para as crianças É UM ERRO.
Ao fazer distinções, sejam elas quais forem, estamos a ensinar que existem privilegiados, que existe uma hierarquia, e que eles estão no topo.
(assim um bocadinho como no 'Animal Farm" do George Orwell)
Estamos a adulterar o principio de dar e receber - estamos a dizer, toma lá e nem é preciso agradecer, mesmo que lhes digamos, vá, diz obrigado ao tio. Aqui mostra-se o obrigado com o V de volta na forma de um presente, mesmo que simbólico. E eles, pequenos, têm de ver que os adultos, entre si, têm o mesmo valor: também trocam mimos e objetos - mais uma vez insisto, independentemente do valor - porque os grandes também são gente, e têm tanta importância como os pequenos.
Não devem bailar frases (às vezes durante semanas, a espaços mais ou menos certos) como 'ah, é um dia como outro qualquer' , 'não quero que me dêem nada', 'este ano não dou nada a ninguém só aos mais pequenos'.
A colheita de tais frases e exemplos pode muito bem ser,por sistema, vir o Natal e eles nem sequer pensarem em oferecer o que for a quer que seja. E expandirem tais hábitos a aniversários e afins
MAS
vão sempre contar com as suas como certas. e sentir-se injustiçados se assim não acontecer.
Sim, estamos a criar uma geração de mimados imaturos. Estamos.
E se começarmos por podar estes erros?
Não há dinheiro suficiente? Baixa a fasquia para dar para todos. Em vez do IPhone 7, recebem um 4 ou 5. Em vez de receberem roupa Zara, que seja Primark... não é Barbie, tem direito a ser batizada por quem a recebe. Não é Chicco, é marca branca (mas certificada)... e para os adultos, se mais não puder ser, uns bombons caem sempre bem. Ou umas bolachas... ou... ou...
Baixemos a fasquia e que hajam presentes para todos os presentes!
Feliz Natal!