Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Ando numa de ler coisas que escrevi há tempos atrás. Comecei por ler o Diário de uma dona de casa do final para o inicio (acho que ainda nem aviei um ano...), e há bocado dei por mim no bloglovin a ler os blogues de outrém e pensei "deixa ver como aparece o meu..." e pumba. Pus-me a ler.

 

[Ora há coisa que eu não faço no Dona de casa: corrigir. Está assim, está assim... mas há dias não tive remédio: ter visto um "há tempos" SEM AGÁ, ia-me provocando um colapso. Em plena arritmia, procurei o post e pus o 'H' onde era necessário, e o número de batimentos cardíacos voltou ao normal. Não consigo deixar de pensar que fiz batota (mesmo sabendo que aquilo era uma gralha - QUE EU SEI onde devo por os H e não devo!)... preciosismos parvos]

 

Mas ao ler este aqui onde vos escrevo tropecei no post em que mencionava  estar gorda - atenção: (bastante mais) gorda estou agora! - e em que fazia a contagem decrescente para o casamento da pikena em Novembro. 

E achei que devia fazer o update aos planos do casório...

 

Primeiro: era para ser em novembro na Alemanha (tanto quanto me lembro na Baviera). Certo.

Segundo: passou a ser para ter lugar na Áustria. Não me perguntem onde, que não deu tempo para decorar...

Terceiro: ora que avaliadas as prespetivas financeiras, e o fato terem de contratar um wedding organizer porque eles estão em Londres... baralha e torna a andar voltando à casa da partida. Inglaterra. Pois que ia ser na Inglaterra. Em dezembro.

Quarto: peraí qu'isto este ano enrolou... novembro ou dezembro de 2018.

 

E estamos nisto. Ela quer um winter wedding, se se mantiver o espaço escolhido será um winter barn wedding - lindo, lindo! - e eu até subo paredes de pensar que quando for tenho de encontrar solução para as duas bichanas, porque vamos os três!!!! E nem estou a falar das despesas inerentes, que somos os pais da noiva...

 

Olhem, tremo. E não é por estar indecisa entre ir a rebolar e eventualmente ter de comprar dois lugares no avião - só para mim! -  é mesmo porque aqueles dois podiam cá vir casar, não era? Portugal é in, 'tá na moda, e a gente até lhes oferecia uma semaninha de lua de mel num hotel XPTO! Mas não...

 

Pelo menos por ora...

 

(assimcumássim dá-me tempo de ir à endocrinologista a ver se regulamos as hormonas... dez quilos em dois meses -give or take - é uma treta tão, mas TÃO GRANDE...)

 

 

 

YEP, vi hoje A Cabana, baseado no livro de Wm. Paul Young, que está ali a ganhar pó e bolor na prateleira, e que nunca me consegui decidir a passar da terceira página.

 

Ponto (semi) prévio: sou ateia. Apesar disso, e de ser profundamente cética (para usar um eufemismo) em relação a coisas que não têm uma explicação racional, i.e., que não são intelectualizáveis - expressão que o meu terapeuta usa para descrever a minha necessidade de entender tudinho - não tenho qualquer problema em ler livros de auto-ajuda de valorização pessoal, motivacionais, que me ensinem a arrumar as gavetas, a limpar a casa, a fazer render o tempo, a criar uma start up em 12 meses, livros espirituais - quando são parábolas bonitas - e mais o que se lembrarem. Mas há (poucos) livros que não "encaixo" e este foi um deles.

 

Mas pronto, o filme estava em stream à distância de um clique, já ""  tinha passado umas quantas vezes, e pronto-tá-bem-que-é-hoje-se-não-gostar-desligo

E não desliguei...

 

Pronto, vamos lá abstrair-nos da ideia de Deus, e da Santíssima Trindade como o catolicismo nos transmite - inclusive é referido que as religiões são pouco mais de que uma desculpa para andar à batatada.

 

A mensagem é bonita, o filme é agradável de se ver, e para quem acredita que há sempre alguém algures a olhar por nós/connosco, fará todo o sentido.

 

A história: o homem tem uma filha pequena que é raptada e morta, e não consegue viver com o turbilhão de emoções que a situaçãolhe provoca - "não vendo" a dor dos outros filhos que também estão indiretamente ligados à situação.

 

E então a viagem à cabana, o encontro com Deus, Jesus e o Santo Espírito - nenhum deles é tratado por estas referências - com a Sabedoria à mistura, serve para ele se libertar da(s) culpa(s).

 

Gostei. Não aplaudo de pé, mas tem uma história bonita e bem contada.

 

a-cabana2.png

 

Quando me começo a preparar para as idas à praia/piscina, há uma serie de passos que dou: em primeiro lugar, começo a tomar cápsulas de beta caroteno (da Solgar à venda no Celeiro). Estas estimulam a produção da melanina que, quando em contacto com o sol, dá uma cor muito bonita e se tomada corretamente - um mês antes das férias, um durante e um depois - duradoura.

 

Ainda antes de me atirar a pés juntos para a praia, faço uma esfoliação corporal, aí uma semana antes de começar a minha época balnear. Costumo fazê-la na Wells, que tem dois tipos: uma simples e uma mais completa. A primeira tem um preço razoável (€29), e dura 30 minutos. A segunda, a que agora chamam Detox Global - aquilo muda de nome pelo menos uma vez por ano - dura 60 minutos e inclui a mencionada esfoliação, máscara, creme e massagem (€59).

 

E depois há a outra hipótese:

 

body-scrub1.jpg

 

DO IT YOURSELF!

 

Comece por usar um gel de duche "massagem" no dia a dia - daqueles com micro partículas que ajudam a remover a pele morta.

Uma semana antes das férias, tire uma hora e picos, e aplique um esfoliante - eu uso um da Boots, mas a Claudalie tem um de textura muito semelhante, o Gommage crushed cabernet* (€25,00 aprox). Aplique com tempo e cuidado começando nas extremidades em direção ao coração. Não tenha pressa: mime-se, é um tempo só seu.

Se a sua pele não é sensível, aplique-o sobre a pele seca - se for sensível, molhe-se no duche antes, e não insista demasiado na aplicação do produto. 

Depois de bem massajado sem esquecer nenhum espacinho, entre no duche, e remova todos os resíduos da "areia". Saia, seque-se levemente e aplique uma manteiga corporal - na Sephora, na Body Shop, até nas grandes superfícies - e deite-se, tapadinha durante uns 20 minutos, para a pele absorver o hidratante - aconselho um toalhão de banho sobre o lençol em que se vai deitar, e outro entre o seu corpo e o edredão - toalhões que seguirão de seguida, obviamente, para a máquina de lavar. Após essa tempo, faça uma leve e rápida massagem para o corpo absorver qualquer resíduo do produto. Caso sinta necessidade, passe pelo duche, mas não aplique qualquer produto de lavagem (exceção feita às axilas).

 

Em alternativa, esqueça a manteiga corporal e a cama, e limite-se a espalhar um leite hidratante de que goste, massajando até à completa absorção do produto. Mais uma vez, tente não esquecer nenhum cantinho!

 

Vantagens: a pele fica livre de células mortas, uniforme e hidratada. A cor que ganhar ficará distribuída de forma uniforme. 

 

IMPORTANTE: durante o tempo em que fizer exposição regular ao sol, use um gel duche hidratante, sem as partículas esfoliantes, e aplique um leite hidratante depois do duche. Se possível, faça esfoliação semanal - sem exageros, espalhe o produto e retire com agua (o esfoliante das linhas de banho da Sephora substitui o gel de duche e existe num imenso leque de diferentes aromas) mas use-o apenas uma vez por semana durante as férias, e apenas se no dia seguinte não se for expor ao sol.

 

Isto é válido para qualquer esfoliação.

 

Posto isto, falta falar da esfoliação facial, do tratamento pés mãos, e, muitíssimo importante, dos protetores solares. É que podem fazer tudo direitinho, mas sem proteger a pele, não vale de todo, a pena...

 

 

*nas instruções do produto, é indicado usá-lo duas vezes por semana em pele húmida. Não só pode como deve fazê-lo (na época balnear limite-se a uma vez) durante todo o ano. No entanto, para tratamento intensivo, sugiro que seja usado uma vez em pele seca, e volto a frisar, se a pele não for sensível!

 

 

NOTA: para quem não sabe, este blogue não faz publicidade nem tem parcerias. Todos os produtos/marcas aqui mencionadas foram testados por mim e os tratamentos pagos pelo meu bolso, sem descontos nem cortesias que não os que são dados a todos os clientes.

 

 

Podia dizer que fez muito bem em mudar de penteado, que aquelas coisas-tipo-madeixas-californianas não lembravam ao diabo de pirosas.

Podia falar da entrada de CR7 no Santiago Barnabéu onde teve honras de 'o melhor do mundo' - que o jogador é.

 

Mas não vou.

 

Só vou dizer uma coisa: a bandeira portuguesa

 

É que não é preciso mais nada.

 

A nossa bandeira.

 

GRANDE RONALDO!

 

No sábado, às 00:35 recebo a mensagem pelo Facebook: "Estamos os dois bem, estávamos os dois em casa e não estivemos em Central [London]... mas outro atentado, for fuck's sake!"

 

Já aqui tinha dito que a minha filha vive em Londres.

 

Ontem, ao mesmo tempo que via o concerto de solidariedade, postou isto:

 

Watching One Love Manchester and immensely proud of this country's capacity to get together and soldier on. It's strange how sometimes when facing the worst of adversity and the most heinous acts of violence, humanity resurfaces shining brightly and altruistically. In the midst of all these crazy political situations that have you waking up and fact checking everyday because 'nah it just cant be true', its incredible to see that glimmer of hope.
And thus, I urge all of my friends to make their voices heard, either giving a helping hand or going out and exercising your right to vote, whatever your political inclination, for those of us who cannot, and for your own benefit. We are the generation that will be the decider in what this world becomes.
And thats all I had to say. Inez OUT. *softly puts down the mic, coz ....well...expensive equipment yo*

 

Porque, com disse a Theresa May (senhora de quem não gosto particularmente), enough is enough, e porque parece que estamos (nós, os que nos consideramos inatacáveis - e provávelmente temos razões para isso, já que não andamos metidos em caldeiradas que envolvam armamento e guerras, e whatnot...) a ficar imunes ao que se passa off board, urge que não nos afastemos do horror que tudo isto é. Um atrás de outro. Todos e cada um deles.

 

A anormalidade nunca pode ser tomada como normal. Porque no dia em que encaixarmos tudo isto como uma coisa que volta e meia acontece, estamos (como penso que já escrevi aqui) a perder a parte humana do ser que todos somos.

 

ataque-londrs.jpg

(Foto: Daniel LEAL-OLIVAS / AFP)

Ontem, marquei as férias. Vão ser seis dias (sim, eram para ser sete, comme il faut mas acho que até seis vai ser demais para as gatas, embora fiquem com o dono mais jovem). Iremos para o mesmo lugar onde fomos no ano passado, e que pelo menos para mim, é um pequeno paraíso. 

 

Bed and Breakfast.EU.jpg

(imagem daqui , que não consigo encontrar as minhas)

 

 

Vão ser seis dias sem telefone - não temos rede, o máximo que conseguimos é enviar mensagens... a gente escreve, e quando há uma brecha, elas seguem... idem para receber. Falar ao telefone só quando vamos almoçar à vila.

Sem net e sem tv - há uma mas dispenso, tal como o ano passado dispensei.

 

De resto, ele é pequeno almoço (à hora que pedirmos!), piscina, almoço, piscina, beber água, sidras e bejecas, e ao jantar, leveza: fruta, iogurtes, bolachas, uma sandocha, ou assim... e pronto.

 

Se for como o ano passado levei dois livros e li apenas meia dúzia de paginas... a primeira coisa a ficar off nem é a rede do telefone: é mesmo o meu cérebro. Ping, já fui. Revistas, sim. Li as três que levei, aos bocadinhos, na esperguiçadeira ao final da tarde.

 

Roupa: o caftan que vestia para o pequeno almoço e para levar até à piscina, o pareo para ir ao frigorifico buscar as bebidas, dois vestidos para almoçar, chinelos e um par de sandálias, Fatos de banho, toalhas de praia, chapéu, protetores... champoo e amaciador mais máscara capilar, água micelar e hidratante. 'Mái nada. Uma mini mala!

 

Começo a contagem regressiva dois meses e uns pozinhos (e se há coisa que sei é que passam num instante!)

 

Yesss!

O quarto já está marcado!

Pág. 2/2