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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

31 Jul, 2017

A Rosa e o génio

Estava na sala, e enquanto isso, tirei duas ou três fotos, acabando por desistir porque a falta de luz deixava tudo entre o laranja e o vermelho, saturação e "temperatura" altíssima, e eu que ainda sabia menos que hoje regular aquilo, achei que não devia estragar (mais) o que queria perfeito.

Foi tudo como esperava, as piadas blasé de quem até nem está a dizer uma mas podem rir se quiserem, tudo acompanhado de um sorriso condescendente. E eu ali pendurada nas entrelinhas das palavras, das frases, encantada por estarmos na mesma sala. Eu que nem gosto sobremaneira de estar em pé fiquei encostada à parede durante uma hora inteirinha, e mais o tempo em que me pus na fila e aguardei a minha vez de lhe estender o livro para que o gatafunhasse. E quando esta chegou, face a face, olhos nos olhos e por entre o sorriso saiu a pergunta nome? - Fátima - ah, tantas Fátimas que houveram naquela altura, lembra-se, que confusão! - Bom, o primeiro nome não é Fátima, é Rosa, mas prefiro Fátima... - a sério, que prefere Fátima? Eu, era Rosa, diz enquanto escreve Para Fátima, e assina por baixo.

E repete, eu, era Rosa!

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E eu saio da sala, depois do agradecimento de que me fogem as palavras, e o olhar perscrutador de quem quer olhar para trás do meu rosto,

a pensar na frase. 

 

Já passaram muitos meses, para cima de um ano. E eu continuo a murmurar a mesma graçola, de mim para mim: pode ser, então não pode?? Rosa Lobo Antunes se calhar até lhe ficava bem...

E rio-me para mim em silêncio.

#6 Us time

 

(uma derivação de me time, que tem igualmente lugar...)

 

Nas férias afastamo-nos de tudo e recuperamos as cores que a lufa-lufa do dia a dia esbateu. São aqueles momentos em que só nos dois existimos (por uma semana que seja) e nos quais recordamos porque nos apaixonámos há tantos anos atrás, e por que continuamos apaixonados até hoje*.

 

Bem sei que há um imenso número de casais que quando se deparam cara a cara e sem o trabalho e as rotinas habituais de premeio, se redescobrem - e não gostam do que encontram. Daí tantos decidirem separar-se a seguir às férias.

 

Mas não estou a falar em nome de ninguém, a não ser no meu. E para mim (para nós, de resto) estas semanas isoladas das tarefas habituais de todos os dias são uma pequena lua-de-mel, renovável em pequenas escapadinhas ocasionais - que são sempre menos de que desejariamos...

 

É tempo que gastamos juntos, em que namoramos, conversamos ou ficamos apenas num silêncio cúmplice.

 

E sabe-nos pela vida!

 

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*não há cá contos de fadas a não ser nos livros, e não tem sido uma linha reta, sem solavancos! Tem dado trabalho mas valido muito a pena.

 

Veja também:

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31 Jul, 2017

Tanta emoção!

Ok.

Este senhor ensinou-me a gostar de country americana - da mais comercial, para começar, e da outra em continuação.

No video do meu casamento - daqueles todos cheios de coraçãozinhos, e do fotos dos noivos em pequeninos e whatknot - fiz questão que esta canção estivesse presente. 

Adoro tudo dele, e saber que ainda canta é uma GRANDE emoção. Por isso, direto de Las Vegas (e é mesmo para ver em full screen)... ladies and gentleman, mr. Kenny Rogers (feat. Lionel Ritchie)

 

 

Para quem não conhece o "moço" (que completará 80 anos daqui a pouco mais de um ano), abaixo o video oficial ao vivo, aquando do lançamento do hit.

 

 

Boa semana para tod@s   

 

(sim, hoje é cheínho de corações!)

Volta não volta lá estou eu a usar a frase - este filme está/entrou no/para o meu Top 5. À bocado voltei a fazer uso da expressão e ponderei: será que o meu top 5 ainda é composto por cinco?

 

Então vamos lá a ver... 

(por ordem aleatória, que não pode ser de outra maneira)

 

Os cinco melhores do mundo e arredores

 

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About time / Dá tempo ao tempo (chorei litradas; perfeito (?) para ver a seguir a perder o pai - não acreditem em mim...)

 

Colateral Beauty / Beleza Colateral (ok, acabei lavadinha em lágrimas, quase a soluçar)

 

Hachi, a dog's tale/ Hachiko - amigo para sempre (este... uma palete de kleenex e uma esfregona, fáchavor)

 

Dead Poets Society / Clube dos Poetas Mortos (esteve a medir pulso com o Intouchables...mas este marcou-me mais na altura. E sim, fez-me chorar.)

 

Love Actually / O Amor Acontece (vejo tantas vezes quanto me passar o titulo à frente, desde que tenha tempo)

 

 

 

Parece mesmo que são cinco, não parece? E até são... mas se repararam, este post tem parte 1 a seguir a um hífen... é que o que há são mais tops...

 

Ora aguardem...

Praticamente desde que me lembro, nesta altura do ano, já as revistas fervilhavam com micro entrevistas ao quem é quem (ou pelo menos, diz a vox pop que sim), e quase toda a gente sabia onde X ia passar as férias, o que Y levava na bagagem, Z ia ler nas férias. 

Este ano, ou eu ando mesmo muito distraída, o nada, nicles, rien.

 

[ok, não compro as revistas sociais (deus-me-livre), a Visão e a Sábado têm ficado na banca; o Expresso ainda vem cá para casa de vez em quando... mas ainda assim... até online essas coisas nos entravam pelos olhos dentro! ]

 

E ainda bem.

 

No meio de toda esta enorme calamidade nacional, os famosos - e os políticos: o ano passado por esta altura já sabia que o Presidente ia ler Ferrante nas férias - desandarem a debitar banalidades sobre o que leem, fazem ou não nas férias seria, no mínimo, ofensivo. Caladinhos ficam "muito mais melhor" na fotografia (que de resto já está desfocada quanto baste)

 

Já aqui na blogosfera a coisa corre diferente. Fala-se de Verão, de ferias, de leituras... mas nós somos só pessoas, não somos exemplos.

No dia mais negro desta semana, entre responder a comentários no meu blogue, tingido do negro do fumo que reverberava das chamas, passeei noutros blogues e falei de pequenas futilidades. Isso impediu-me de imergir ainda mais na tristeza que me engasgava desde domingo. Intercalei lágrimas, nós na garganta e sorrisos.

 

Obrigada a todos os que estiveram aí, a escrever coisas banais e menos banais.

 

E este ano é mesmo melhor esquecermos a silly season. De todo.

 

BigData-Retailer-Predictive-Analytics-Buying-Habit

 

#5 Offline!!!!

 

Pois que diz que estar offline é o novo luxo...

Pois que diz que é um must have, pelo menos uma vez por ano...

 

Pois que eu adoooro!

 

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Naquela semana que estamos fora, não há net para ninguém. Nem telefone, de resto, o nosso operador não chega à quinta com força suficiente. Só quando vamos almoçar - o que este ano vai ser um sofrimento acrescido, porque vamos passar pela desolação que este incêndio deixou - temos rede e podemos ligar dados. Tipo uma hora por dia, pouco mais, para falar com família, ou responder a alguém que tenha tentado entrar em contato. Mais nadinha.

 

Sinceramente, não me faz qualquer diferença. Já no dia a dia passo sem ir às redes sociais com a maior das facilidades, e esqueço-me do telefone em casa amiúde - ainda ontem tive de voltar a casa para o resgatar, porque preciso da musica no comboio (pancada!), e tinha a lista de compras fotografada nele. Mas para as férias irá o velhinho MP3, e o telemóvel há-de servir só para eventuais fotos.

 

A maior parte do tempo que passo no pc é por aqui, no canto do blogue. Mas isso vai ficar preparadíssimo!

 

Por isso, meus amores, vão haver duas semanas durante Agosto em que não vou responder a comentários. Os posts vão surgir, como habitualmente, mas responder só depois das férias... eu aviso antes, ok? 

 

Vai ser sol e água fresca na primeira semana, sol, areia e sal na segunda.

 

(mas juro que vou ter saudades vossas! E avanço que na segunda semana, muito provávelmente, não resisto a vir dar feed back se deixarem comentários )

 

Veja também:

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Não descobri este blogue há muito tempo, mas desde que conheci, tem sido uma leitura presente.

 

triptofano!.JPG

 

(já agora, e só porque sim - e porque acredito que existam mais pessoas como eu, que sentem que o título é levemente familiar - o triptofano é um aminoácido precursor da seretonina e da melatonina. A Solgar - #noadd - comercializa-o em cápsulas com o nome 5HTP sendo que é benéfico como suplemento alimentar, em casos de depressão - se a mesma persistir, p.f. consulte um especialista, preferêncialmente, ou o médico de família...)

 

Voltando ao blogue, o autor tem um sentido de humor suave e certeiro, e escreve mesmo bem. Mesmo.

Visitem, é só clicar na imagem, et voilá!

 

27 Jul, 2017

RESPEITO...

Há pouco tempo li, no blogue mais lido deste cantinho à beira mar plantado, um post que me deixou a pensar.

Falava-se de uma mulher perto dos 40 que se tinha acabado de divorciar e lamentava à amiga porque diabo não tinha esperado encontrar alguém suitable antes de "sair do casamento", já que no atual contexto, era por demais difícil encontrar alguém que se interessasse nela.

 

Porque quem está separado há 6 meses e não está com ninguém é porque existe algo de errado com ela/e.

 

O exemplo dado era que sair de um casamento seria como trocar de emprego: só se larga o que se tem quando existe outro debaixo de olho, praticamente garantido.

 

É pá, porra.

 

Eu tenho uma mente super aberta a todos os argumentos que possam apresentar a respeito de tudo e mais um par de botas, mas isto é ABSOLUTAMENTE ABSURDO!

 

Eu não concebo o calculismo envolvido na ideia. Estamos a falar de uma relação que tendo durado mais ou menos tempo, só aconteceu porque duas pessoas se amaram (pelo menos na maioria dos casos), e da qual têm memórias boas. 

Seguindo a ideia sugerida, faz-se como? Ah, e tal, isto arrefeceu, e pronto, vou ligar o radar e começar a avaliar eventuais pretendentes. E depois, quando encontrar o certo, vou-me sentar com o Miguel e dizer-lhe que já não dá, e que é melhor separar-mo-nos... é assim?

 

Onde é que fica o respeito? Pela pessoa com quem se esteve casada/o, pela pessoa nova, e principalmente, por si?

 

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Não entendo. Juro que não entendo esta forma de pensar. 

Se dá, dá, se não dá, não dá. Mas no que me diz respeito, existem muitas mais facetas na nossa vida para planearmos e controlarmos!

 

E vocês, digam-me, isto é mesmo díspar, ou sou eu que estou a exagerar?

 

#Água

 

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É assim: em qualquer altura do ano o apelo é irresistível. Posso ir à praia em qualquer mês, que pelo menos os pés tenho de molhar, por muito fria que esteja - e levo sempre umas calças extra na bagageira porque sei que mal os pés se habituam à temperatura, avanço e fico molhada até ao traseiro, quanto mais não seja porque as ondas ao passarem molham mais acima...

 

No verão é a loucura. Nomeadamente em piscina - a praia tem demasiada gente... - aquele relaxamento total, o mergulho a espaços curtos...

 

(em outra encarnação devo ter sido peixe)

 

neste sentido, é preciso pouco para me deixar feliz...

 

A praia, por outro lado, tem prazeres acrescidos... o odor a mar, o som das ondas...é magneticamente relaxante. Mas

 

- e raios que há sempre um 

 

nos meses de férias está sempre a rebentar pelas costuras!

 

E parte da minha paz vem do sossego de haver pouca gente em redor... por isso a solução é chegar cedo quando ainda está deserta, e quando começa a encher passar mais tempo dentro de água...

 

Mas o Verão e a praia, a piscina... há lá coisa melhor?

 

 

Veja também:

adoro #1.jpgadoro 2.jpgadoro 3.jpg

 

 

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