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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Sabem aquelas pessoas que estão numa rebound amorosa e pedem guarda-me aí o telemóvel e não mo dês mesmo que te peça muito, quando começam a beber? A cause de desandarem a chagar o ex, e a dignidade ir com os porcos?

 

Pois eu hoje estou assim, mas é mais tirem-me o pc que quando estou com este estado de espírito levo tudo à frente... e escrevo o que não quero. Ou quero mas não devo. Ou quejandos.

Mas graças a nossa senhora do assobio, ou outra qualquer santinha dos entrefolhos, hoje tenho terapia, ámen. Senão isto iria ser feio... que eu estou purdidinha de todo.

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assim sendo, a ver se me porto bem e escrevo qualquer coisa de jeito.

 

Estou aqui a ouvir o cão da minha vizinha - lindo, lindo, um rafeiro resgatado no canil, grandote - e adulto - de pelo comprido, orelhas espetadas, e que foi uma amor à primeira vista: eu cheguei-me ao estendal, pela janela da cozinha, ele olhou para mim, eu mandei um ou dois sonoros beijos para ar, falei com ele (eu falo com os animais todos, pareço uma tolinha) e o gajo colocou as patas sobre o muro e ali ficou a olhar para mim e a abanar a cauda durante todo o tempo em que estive a estender a roupa.

Entretanto falei com a dona, que me contou que quando ele chegou não ladrava. No canil disseram-lhe logo que o "garoto" não emitia um som, que devia ser trauma (estamos todos a imaginar, o bicho ladrava e levava no toutiço dos donos anteriores, de tal forma que deixou de ladrar... tadinho)

Ora eu que sempre me mexeu um nadinha com o sistema nervoso ouvir ladrar (verdade que me dá mais nos nerves quando são mini-cães esganiçados), agora sorrio sempre que o ouço. É um regalo. Vê-se que o bicho está feliz, e confiante - enquanto a dona fala comigo, ele mete o focinho na mão dela uma e outra vez, para ela lhe ir fazendo festas. E até a senhora tem um brilho novo!

 

Vale tanto apena adotar um animal!

 

 

Já passou aqui  me deixou uma pergunta a respeito dos meus 50 anos? Não? Vá, dê lá um pulinho e deixe uma - ou várias! - nos comentários! A ver se consigo chegar às 50 até 2 de Outubro - ou perto, vá...

Pois que não há nada que chegue a uma livraria física (mesmo, mesmo tipo sem dúvidas ou sequer comparação), mas eu uso tipo 85% a Internet.

 

Porquê?

 

Porque pela Internet, vem SEMPRE com promoção; e SÓ VEM aquilo que quero e encomendo (porque encomendo exclusivamente o que quero...). Não browso pela loja, vou direitinha ao titulo em vista, carrego no cesto de compras de "dou de frosques". Assim não saio do orçamento...

Na livraria física seria a desgraça...

 

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 (a Bertrand da rua Garret,Lisboa, livraria centenária da minha infância)
 
E este fim de semana pedi um livro à Amazon porque foi posto à venda lá (no UK) na quinta feira passada, e não está prevista a venda cá no original (pelo menos tão já) e versão traduzida (aposto eu) que surja lá para novembro, por causa do Natal. Assim, dia 4 de setembro, há-de chegar às minhas mãos !

 

Yeyyyyy!!!!!

Minha gente, amigos, followers, gente que gosta de mim e me detesta, e tudo e tudo...

 

Aqui a gaiata faz 50 anos no dia 2 de Outubro. E está esfuziante - se já é uma maluca de primeira de cada vez que faz anos, este ano então nem se fala!

 

Além de gostar do número, redondinho (como eu) é meio século gentxe!

 

Por isso queria pedir a vocês que aqui passam com maior ou menor regularidade que me deixem uma (ou várias) perguntas que gostavam que eu respondesse, ali em baixo nos comentários. O ideal era chegar às 50 - era muito giro, não era? Eu ia respondendo e no dia D, publicava um post com as mesmas... o que acham?

 

Vamos nessa?

Posso contar com a vossa ajuda?

Please, please, please, please?

 

'brigados

 

(ainda vos vou voltar a chagar com este assunto... ai não que não vou!!!)

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 Para quem quiser conhecer as perguntas feitas até agora, a lista encontra-se neste post!

Ah, paperback, sem qualquer dúvida. Embirro MESMO com hardcovers!

O último livro que comprei com capa dura foi A verdade do caso Harry Quebert, porque custava uma fração da versão paperback. Aliás uma das razões (provavelmente a principal) porque há uns bons anos deixei de comprar no Circulo de Leitores foi precisamente os livros terem todos hardcover!

E isso, só para coffee table books, mesmo!

 

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Vantagens do paperback? Só abres até onde queres, não escancaras o livro (nem dá jeito fazê-lo), o que é mais confortável paro o leitor e conserva o livro em melhores condições...

... e sei lá o que mais... 

 

Neste tag participo eu, a MagdaJustMaria João CovasSofiaGonçalvesMulaAlexandraDrama QueenCaracolGorduchitaB♥Sandra.wink.wink, , HappyCarla B. e Princesa Sofia; podem cuscar as respostas nos nossos  blogs. Ou consultem aqui todos os posts publicados.

 

Já ouviram a nova canção do Chico Buarque, a que tem dado polémica? Não? Eu dou uma ajudinha:

 

 

Pois que o homem é misógino (devíamos consultar o dicionário antes de dizer tal isso de alguém) e sexista, preconceituoso e deusmevalha porque a determinado ponto diz

 

Quando teu coração suplicar

Ou quando o teu capricho exigir

Largo mulher e filhos e

De joelhos

Vou te seguir (...)

 

 

Não consigo entender o porquê de considerar isto sexista. O próprio explica:

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Ainda assim vou um nadinha mais longe... e se for ela a deixar marido e filhos? Aí vai receber o mesmo carimbo? 

Ou pelo contrário, de mulher que sabe, e vai atrás, do que quer?

As linhas ficaram tão ténues, é tão difícil vê-las que às tantas estamos num emaranhado que não conseguimos perceber onde acaba o joelho de um e começa o tornozelo de outro! É sexista para macho e medalha para fêmea?

 

Onde fica o bom senso no meio disto tudo?

 

E não me venham falar da diferença salarial - que me deixa possuída, como deveria a todos - e demais dissonâncias entre género, motivos mais que suficientes para erguer bandeira; mas neste caso estamos a falar numa pessoa que se propõe a deixar outra pessoa (e filhos) por uma terceira.

 

E ter uma amante é sexista? Não menos de que ter UM amante.

 

Pessoas: pensem pelas vossas cabeças antes de carregar no gatilho!

 

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Quando li este tópico pensei, olha uma que vai ser rápido de responder: nenhum.

E depois pensei mais um bocadinho... e afinal existe de facto um género literário que não leio: Ficção Científica.

Penso que se prende com, teria eu nove ou dez anos, ter encasquetado que havia de ler um livro de Isaac Asimov (não me lembro de todo qual).

 

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E li. E não percebi patavina. E não voltei a ter paciência para ler F.C.

 

Ver até vejo alguns filmes... mas ler... nope.

 

Neste tag participo eu, a MagdaJustMaria João CovasSofiaGonçalvesMulaAlexandraDrama QueenCaracolGorduchitaB♥Sandra.wink.wink, , HappyCarla B. e Princesa Sofia; podem cuscar as respostas nos nossos  blogs. Ou consultem aqui todos os posts publicados.

 

O primeiro dia de trabalho é uma tortura. Pareço um zombie, duplico ou triplico a minha dose habitual de cafeína e às vezes tenho a certeza absoluta, mas sem qualquer dúvida, que estão a falar comigo num dialeto alienígena, porque não consigo reconhecer uma palavra que seja. Passo a manhã entre a secretária e a máquina de café, na secretária movo o rato e abro um documento; fico a olhar para ele e a martelar nas teclas ao calhas, sem saber muito bem porquê. Abro a caixa de entrada dos emails e tenho uma coisinha má com a quantidade de emails acumulados. É que preciso MESMO de um café para abrir o primeiro.

 

De turbo (re)ligado, abro os emails às mão cheias, é que sou uma máquina de eficiência! E eis que está mesmo, mesmo, mesmo quase na hora de almoço. Olho para o monitor, a lista de emails por abrir diminuiu significativamente! Palmadinha nas costas, linda! Fecho a caixa de correio e o explorador... e eis que está ali um email. Carrego para fechar. E outro... e outro...

Quando fecho o último (a que entretanto recordei nem ter respondido, nem encaminhado - é que nem a um!), parece-me que os colegas devem estar a voltar do almoço. Mas felizmente é só impressão minha.

Desço ao restaurante de menus económicos (mas vocês ACHAM que eu preparei marmita? Para HOJE?) e até acompanho a refeição com um copo de vinho branco, porque, caramba, eu mereço!

De regresso ao escritório descubro que há uma reunião de condomínio à volta da máquina de café. Ah não, está tudo bem disposto... estão só a tomar o liquido castanho (cujo cheiro me começa a deixar o estômago inquieto) em matilha... perdão, em grupo. Tiro um, e enquanto respondo ao jeitoso do gabinete do fundo como foram as férias, recordo de sopetão a calamidade dos emails, engulo o café e desando para a secretária, onde o chefe deixou uma pilha de pastas - como se eu conseguisse dar andamento àquilo hoje!?!

Ataco a caixa de correio eletrónico. Respondo a um, a dois, envio outro para o departamento correto e... o monitor começa a ficar em cinemascope (sabem aquelas duas barras escuras, uma em cima, outra em baixo?) e o écran vai ficando cada vez mais estreito... até que a colega do lado me dá duas batidas no vidro separador e me apercebo que o monitor está normal, os olhos é que fechavam.

Queres ir tomar café?

Mas esta gente hoje não sabe dizer/fazer outra coisa??? Pensando bem, se não engulo mais uma dose, adormeço sobre o teclado... com o sorriso menos amarelo que consigo alinhavar aceito, e lá vamos nós... antes pego no porta moedas e enquanto ela carrega no botão e espera que o liquido saia, eu vou à maquina de vending e tiro a coisa com mais açucar e calorias que encontro, a ver se ajuda a acordar... pensando bem, é melhor levar dois pacotes.

Seguro o vómito enquanto engulo o café - e tenho para mim que a minha companheira de desgraça também faz o mesmo. Merecíamos um prémio por conseguirmos ingeri-lo sem apertar o nariz. Ela pede-me moedas para ir aos doces e tirar uma garrafa de agua para limpar o palato.

Partilhamos o conteúdo da garrafa, mas o sabor a café não sai.

Voltamos cada uma à sua secretária. A pilha de documentos parece-me agora maior, e nem consigo olhar para o pequeno envelope que identifica a caixa de emails.

Mas nem tudo pode ser mau, penso. Daqui a pr'aí hora e meia devo estar a sair! Olho para o relógio para confirmar: 'tá bem abelha. 118,75 minutos, é o que ainda tenho de aguentar!

Olho para o monitor, e os carateres desandam animadamente a encenar danças de salão; esfrego os olhos enquanto admiro o vestido que a letra K está a vestir - e fico com olhos de panda, claro.

Desisto, vou fazer um xixizinho.

Chegada à casa de banho sento-me no sanitário e encosto a cabeça aos azulejos. Deixo os olhos fecharem ... é só um bocadinho... e BUM, bate a porta da casa de banho; ao mesmo tempo salto do sanitário assustada e saio disparada em direçao aos lavatórios. As colegas entram nos cubículos e passo agua no rosto misturando a vontade de chorar com a de vomitar, que já perdi a conta aos cafés que bebi e só de pensar nisso... segura, mulher, segura!

 

Volto à secretária, com ar de quem vem de uma batalha. Para melhorar a coisa surge o chefe. Olha a pilha de processos, intacta, e dirige a atenção para mim.

A menina não terá apanhado uma virose nas férias?

Ao invés de lhe responder que quem apanhou a virose foi a mãe dele, apanho a oportunidade no ar e digo-lhe: realmente, agora que fala nisso, não me tenho sentido muito bem nos últimos dias... coloca-me a mão no ombro e diz-me carinhosamente(?) é melhor ir para casa descansar, amanhã estará melhor - e além disso não queremos passar o virus aos colegas!

Agarro na carteira ao mesmo tempo que desligo o pc, e preparo-me para me dirigir à saída. Olho à minha volta para gozar a minha pequena vitória... e a sala está vazia! Olho para o relógio e passam 5 minutos da hora da saída.

Ninguém merece...

 

(é que seria mesmo, MESMO assim!) 

24 Ago, 2017

Dasse

Ontem fui à praia. Não fui de manhã, como me andava a tentar convencer... saí de casa pouco passava das 15h, ainda parei no caminho, cheguei lá uns 30 minutos depois.

E fui em desespero de causa.

 

Isto é tudo muit'a fixe, nós vimos para aqui opinar sobre coisas gerais agradáveis ou desagradáveis, mas quando a coisa é pessoal, temos tendência a deixar as tristezas à porta...

 

Saí porque no final do corredor havia um quarto fechado com um avestruz com a cabeça enterrada na areia. E as horas passam... e a resposta a alguma pergunta que lhe faça sai lá do fundo como se lhe custasse sequer mexer os lábios.

 

Um ano, dois... seis... são fases menores ou mais longas, mas caramba! Até me tira o ar...

 

Por isso, antes de pegar no cabaz, ainda fui perguntar se não queria vir comigo - pois que não (mas só percebi à terceira).

 

A sério, estou velha para isto. E isso não tem nada a ver com a minha idade...

 

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