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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

31 Dez, 2017

Em 2018, eu...

Como combinado, e referente a este Tag

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passemos então ao que interessa. 

Ora então...

 

 

aqui estão as minhas decisões para 2018 (por ordem aleatória)

 

  • Mexer-me mais, ir mais vezes até à praia, comprometer-me a 30 minutos de exercício diário - em casa ou fora dela;
  • Levantar e deitar-me mais cedo;
  • Ler. Pronto, aponto para os 20/24 em 2018 (devo estar doente... ou talvez não...);
  • Ir ao cinema uma vez por semana (certinho e direitinho);
  • Aprender uma língua nova;
  • Fazer um curso online que me agrade;
  • Experimentar uma receita nova por semana;
  • Fazer duas tatuagens.Uma porque sim, a outra porque devem de ser em número ímpar e também tem todo um significado
  • Continuar a destralhar e construir um capsule wardrobe;
  • tirar 365 fotos, religiosamente
  • dedicar 30 minutos diários à escrita (o blogue não conta)
  • parar de remar contra a maré: recolher os remos e ver aonde vai parar, e então decidir o que fazer em seguida

 

Quem ainda não publicou os seus, tem ATÉ mais uma semana para o fazer, e não têm de ser doze...

 

Bora lá, estamos à vossa espera! 

2018.JPG

Ora então é assim.

 

Hoje às 23:59 quem aderiu/aderir ao Tag 12 desafios para 2018, publicará a lista de intenções para 2018.

 

Ora todos sabemos que e difícil cumprir objetivos ao longo do ano: começamos com a pica toda e em Março já mal nos lembramos do que decidimos, quanto mais...

Por isso é que pensámos em fazer sempre um apanhado no último dia de cada mês: do que já iniciámos, levámos a cabo, o que estamos a fazer e se está a correr bem... e depois, nós estamos cá, mais os outros todos que adotaram a tag, para nos apoiarmos uns aos outros e ajudar a subir para a carruagem quem escorrega (do inglês fall off the wagon)

 

É simples, acreditamos que resulte, e cá entre nós, quem é que não faz decisões de ano novo?

 

Mas querem ideias? eu dou...

 

  1. Beba mais água; controle a ingestão através de um app, alarme, post it's... vale tudo!
  2. Mexa-se mais! Passe menos tempo sentada, comece uma rotina  diária de caminhadas, bicicleta ou corrida.
  3. Comece o seu dia com uma sessão de alongamentos (veja exemplos no you tube)
  4. Dê prioridade ao pequeno almoço e não salte refeições;
  5. Coma devagar, saboreie cada garfada...
  6. Faça uma refeição vegetariana por semana (para começar...)
  7. Deixe de beber refrigerantes. De todo.
  8. Desista de um mau hábito: fumar, roer as unhas, comer os seus problemas...
  9. Dedique tempo a cuidar de si: tire um tempo para ler umas paginas do seu livro, para tomar um banho com tudo a que tem direito, vá a manicure, faça uma massagem de 30 minutos...
  10. Experimente algo novo: aulas de yoga ou meditação (existem 'N' vídeos disponíveis no You Tube), escalada, aprenda uma língua nova...
  11. Explore e viaje mais. Não precisa de ir para o outro lado do mundo: aposto que a poucos quilómetros de si há algo que não conhece, ou que conhece mal...
  12. Faça voluntariado! Dê o seu tempo (ou donativos) para a sua comunidade;
  13. Telefone aos mais próximos com assiduidade. Fortaleça laços com quem ama;
  14. Escolha a hora ideal para acordar, e vá atrasando o despertador uns minutos por dia até chegar lá...
  15. Deite-se cedo e deixe o telefone fora do quarto;
  16. Limpe a sua caixa de email. Desinscreva-se de newslters que não lê - idem para os grupos do Whatsapp...
  17. Uma vez por mês, desconecte-se. Sim, pode usar o telefone e sms. SÓ.
  18. Divida as suas grandes decisões em pequenos projetos exequíveis, e assinale os passos que vai ultrapassando;
  19. Viva com simplicidade, compre apenas o necessário;
  20. "Limpe" o seu guarda roupa; dê o que já não usa - e porque não experimentar um capsule wardrobe? Provavelmente ficará agradavelmente surpreendida...
  21. Crie um diário de gratidão;
  22. Leia pelo menos um livro por mês;
  23. Dedique 30 minutos por dia à escrita, e veja o que tem no final do ano.
  24. Coloque-se-se em primeiro lugar: se o jarro não estiver cheio, não consegue encher os copos...

 

E com toda a certeza que se vai lembrar de coisas mais ou menos prosaicas. O importante é acreditar.

 

WE CAN DO IT!!!

 

Então bora lá! Faça um post, use o Tag 12 desafios para 2018, faça um link para este blogue ou para o meu parceiro nestas andanças, e força.

No final de cada mês cá estamos a expor o que correu bem, o que correu mal, assim assim, ou não correu de todo!

 

- lembre-se que não têm de ser doze decisões (preferencialmente seriam) e que tem até dia 7 para partilhar as decisões - mas quem partilhar às 23:59 de hoje ganha um doce!

 

E não se esqueça nunca:

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29 Dez, 2017

Em 2017 fui feliz!

... e fui passear pelo meu Instagram em busca de momentos que o tivessem capturado. Ei-los, por ordem cronológica:

 

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1. O 3º aniversário da xafarica:

pois que o blogue fez três anos, e teve direito a um giveaway de três packs com três livros cada. Estar aqui, na comunidade em que o Sapo se tem transformado, é muito bom. Venham mais cinco, como diria o Zeca (ok, cinco de cada vez...)

2. Portugal allez!!!

Um dos momentos mais altos do ano foi a ida à Luz assistir à a Seleção bater a Hungria por 3-0. Nunca tinha visto o Grupo das Quinas ao vivo - e fui de laringite ao pescoço, enroupada até à medula, mas fui.
E cantei e chorei o hino. E gritei os golos todos (não sei se o som saiu, mas também não interessa). Murmurei os cânticos da claque, fiz a hola e emocionei-me de cada vez que levantei o traseiro do assento e acompanhei com o erguer de braços enquanto me ria como uma miúda. Feliz. Porque naquela noite, meus senhores, eu fui uma miúda MESMO feliz!

3. Ganhámos! 

É pá, ganhámos. Nasci em 67, e desde canininha sempre vi o eurofestival, e quando não voltávamos em último (ou no top 5 a contar de baixo) era a alegria possível. E este ano ganhámos! Nem em 2016 quando ganhámos o Euro gritei tanto - aí acho que fiquei um bocadinho em estado de choque, aqui foi um acreditar que se foi construindo, e a certeza que tínhamos a canção mais bonita de todas. De sempre.

4. As ferias de Verão!! 

É uma semana de dolce far niente. Tão far niente, que nem leio. É piscina, almoço, piscina, duche, jantar leve, e uma qualquer serie no Netflix. Fazemos 7 km por dia - até à vila, ao restaurante, e regresso. É uma semana sem obrigações, em que de tecnologias, tirando o site de streaming e o Instagram, passamos em branco. 

E é tão bom, tão bom, tão bom!

5. A minha praia.

Desde há 26 anos que vou sempre à mesma praia. De 2016 a esta parte ganhou um spot mais elitista, mas ainda assim, é a minha praia, onde gozei Verões com os meus filhos, e onde passei a ir sozinha fora da época balnear, quando eles já não estavam para ir com a mãe - já que deixaram de ser fãs de praia quando cresceram - ao contrario da mãe que se pela por água...

6. Os meus anjos 

- quem não gosta desmesuradamente de gatos não conseguirá entender esta paixão assolapada... esta Primavera a matriarca desta ninhada trouxe os filhotes para onde sabia que os alimentariam. E eles lá ficaram, no avançado da casa por baixo da minha. Perdi a conta às vezes que este Verão fui à janela só para trocarmos olhares doces, que as barrigotas já estavam a conchegadas. As inúmeras vezes que diluiram o meu stress com as suas brincadeiras, ou apenas com o seu ar delicodoce enquanto apanhava cacos e me reconstruia. Um amor assim não tem preço...

7. Blogue outra vez.

Mais concretamente, bloggers. Eita ano positivo, conheci gente tão incrível! Esta foto documenta o primeirissimo meet com o meu querido Triptofano que é um metro e oitenta e muitos de doçura. Há momentos que valem a pena, e descrevê-los, pura e simplesmente não é possível.

8. Aquele mergulho! 

Outubro, mesmo no inicio, e um vento muito frio. De noite caía imensa humidade, pelo que as manhãs eram de nevoeiro, mas naquele momento estava um sol de dar gosto. Aproximei-me do rebordo da piscina e calculei mentalmente há quanto tempo tinha almoçado e conclui que a digestão estava feita. Descalcei os chinelos e saltei.

Um misto de sensações envolveram-me: primeiro impacto: foi como mergulhar num copo de granizado. Dei uma braçada e olhei para cima: o sol brilhava acima da superfície. Mais uma braçada e já com a cabeça de fora sinto o rush de adrenalina da superação. É preciso uma boa dose de loucura para saltar para uma piscina que só podia estar gelada sem sequer testar a temperatura da água! Fiquei por lá a nadar durante mais 15 ou 20 minutos, deitei-me um nadinha na espreguiçadeira e segui para o banho turco. Foi o meu batismo dos 50 anos, no dia D.

9. A minha Baía. 

Muitos dos meus momentos do ano afinam por um diapasão: a água. Escolhi nunca sair daqui do concelho por esta imensidão de azul ao pé da porta. E seja do lado da Amora, se do Seixal, a contemplação o relaxamento são insubstituíveis. E depois há coisas destas: canoagem do lado da Amora, vela do lado do Seixal. E o meu Seixal, que já acabou as obras está lindo! Vai ser um Verão em cheio (também de turistas, que Seixal agora é Lisboa...)

 

E 2017 foi assim, e tão mais que isto! Teve também, claro, momentos menos bons, mas não vale a pena concentrarmo-nos nesses.

 

Que 2018 seja, para todos nós melhor, muito melhor que 2017 porque pode sempre sê-lo!

 

Beijinhos e boas entradas!

 

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Pois que, minhas amigas e meus amigos, aqui temos um tag fresquinho by Fátima Bento &Triptofano! E é para ajudar a entrar no ano novo com o pé direito - ou o esquerdo, ou os dois, é ao gosto do freguês!

Este vai dividir-se em duas fases, a saber:

 

A primeira fase:

 

Escolher doze decisões, objectivos, desejos, desafios que pretendem cumprir/enfrentar em 2018 a postar dia 31  às 23.59h (sim, só agendando...).

 

[Pequena batota: 24 horas de tolerância :)

Batota média: downsizar o número de decisões, objectivos, desejos, desafios.]

 

Segunda fase:

 

Uma vez por mês fazemos o ponto da situação, revendo o que já fizemos, ou ainda não.

 

Tudo certo?

 

Duvidas? Perguntem-me a mim - fatima_bento@sapo.pt ou ao Trip triptofano86@gmail.com. Estamos aqui para esclarecer. E vão pensando nas decisões,objectivos, desejos para 2018... the clock is ticking...

 

Não li tanto quanto poderia, mas este ano foi uma sucessão de altos e baixos, loopings e screwdrivers, pelo que a disposição emocional para tal passou-me muitas rasteiras... ainda assim li um punhado de excelentes livros.

 

Já aqui falei da saga Melrose, do St Aubyn, pelo que nem vou voltar a tocar no assunto. Juro.

Adiante pois, saltando já sem mais delongas, para o MEU livro do ano.

 

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Vá, admitam que vos salta à vista O livro do ano de 2014 segundo a Waterstones. Pois que só o li este ano depois de duas tentativas falhadas.

E porquê, perguntais vós? A resposta requer  uma explicação acurada... 

 

Tenho memória fotográfica*

 

(nesta altura já é mais fotográfica que memória, mas isso são detalhes...)

 

 

Ora a ler um livro, tenho de enquadrar a parte cénica. Se não vejo, ando à procura, e a história passa-me ao lado...e foi isso que se passou com o livro em questão nas primeiras vezes que o tentei ler. 

Mas desta vez resolvi avançar. O livro passa-se na Holanda, em 1686, e eu juro que comecei uma e outra vez e não conseguia ver os personagens, a forma como era descrita a forma como se vestiam e o seu viver espartano não encontravam paralelo na minha memória. E depois, fez-se luz. 

Os Amish são de origem Holandesa (ainda hoje falam holandês entre si) e comecei a antever as descrições das vestimentas similaridades com as que usam nos nossos dias... e na dobra da capa pode ler-se 

 

Um romance de estreia magnífico, sobre amor e traição, que evoca com grande sensualidade a atmosfera de Amesterdão de Sec XVII, erigida sobre a riqueza da Companhia Holandesa das Índias Orientais, mas espartilhada pela mentalidade puritana da sociedade de então.

 

 

Pronto, entrei no livro!!!! E SE valeu a pena! 

 

Jessie Burton é imprevisível de inicio ao fim, a obra tem uma atmosfera pejada de pontos de interrogação, que nos prendem ao desenrolar da história.

 

O livro, para dizer o mínimo, usa a nossa curiosidade à exaustão - e o resultado é magnifico! 

 

(e para minha desgraça, acabei de descobrir que ela tem um livro novo! Ainda só no original, e a tradução d'O Miniaturista é fantástica! Mas lá vai mais um para o kobo - em papel comprarei em português)

 

Recomendo vivamente. Dos poucos que li (foram uns dezassete durante todo o ano) este foi o que me surpreendeu e agarrou mais, nitidamente pela positiva.

 

Recomendo vivamente ,a quem  ainda não leu. E a quem leu, é de repetir!

 

 

*coisa que sempre me deu muito jeito nos testes... quando não me lembrava da resposta, fechava os olhos, e "via" a pagina do livro, pelo que era só ler o que lá estava; só tinha de arranjar pontos de referência/jogos mnemónicos para me lembrar de QUAL pagina...

 

Todos  viciados nos écrans e coiso, gentinha... como é que faziam antes de haver telemóveis, QUANTO MAIS SMARTPHONES mais os tablets... e os computadores, todo o santo dia em frente aos écrans... não percebo esta geração, juro que não entendo...

 

Ok.

 

Em primeiro lugar, quem diz estas coisas devia situar a que geração se refere...

Passo a explicar. eu e mais os blogues e os blogues e mais eu, uma pessoa anda sempre com o pequeno atrás, dados ligados porque sim. E ele são os emails, e o Instagram e o diabo a sete, e os dados ficam on, prontx.

 

Mas isso sou eu, que tenho o blogue a gente dá um desconto à cota de 50 que não larga a coisa e ainda por cima acha que é esperta.

 

E depois o modem cá de casa fritou. 

 

E ficamos os três quase 40 horas sem net (e se digo às vezes me queixo da Nos, neste caso só posso dizer bem, reportei ontem e vieram hoje, maravilha!) e foi ver-nos quais baratas tontas. O mái novo ontem mal saíu da cama apenas para satisfazer as suas necessidades fisiológicas. Eu agarrei-me aos dados frenéticamente - porra, quando tenho net chego a ver o mail no maximo duas vezes por dia, ontem devo ter multiplicado tal isso por dez. E não, não estivemos em casa feito parolos à espera de Godot... (que,de resto só chegaria hoje) - saímos para almoçar, fomos ao super mercado, eu fui tomar café com um amigo no final do dia... mas os momentos que estávamos em casa... sempre disse, e a frase tem direitos de autor, que

 

Um computador sem internet é como um corpo sem alma

 

Pois que desta vez a ideia foi recebida com unanimidade pelos restantes membros da família. E o que se faz quando se está de férias e não se tem acesso ao mundo digital?

Vê-se um filme que se tem guardado no disco rígido, outro que de gravou na box, jogam-se jogos offline... e quando nos deitamos lemos um capitulo do livro da semana, e deitamo-nos a dormir.

 

Mas ah que não tenham dúvidas: com o marido de férias e o puto de folga desde dia 25 faltou mesmo qualquer coisa...

 

E hoje, pelos santinhos, hora e meia antes da hora marcada recebo um telefonema a perguntar se podiam vir tratar da coisa na altura... ó meus amores!!!! Por quem sois! Vinde, vinde!

 

Por isso, tenho a comunicar a todos que neste momento

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 ...e desde já peço que quando me ouvirem falar dos agarradinhos à net me deem um lambadão. Um pano encharcado nas ventas também serve.

 

Este ano vi mesmo muitos filmes, o que é bom... e menos bom.

 

O bom é que todos os filmes que vemos nos enriquecem. O mal é que entre os que vi em cinema (pelo menos uma vez por semana) e os vistos em streaming ultrapassei 150 vistos nos últimos 365 dias (não, não estou a exagerar) o que faz com que não me lembre, assim lembrar mesmo, de mais de 20%, e se calhar já estou a forçar um nadinha...

 

Por isso quando o sapo me perguntou qual foi o melhor filme que viste em 2017, balancei um bocadinho sobre a forma que usaria para descrever o melhor do ano. E optei por começar destacando três filmes:

 

Blade Runner 2049

 

O filme que me fez tremer nas bases, e que me levou ao cinema um bocadinho agoniada, por medo daquilo que (tinha a certeza de que não) ia encontrar. Ledo engano. O filme está tão perfeito quanto possível, e tenciono voltar a vê-lo.

 

La la land

 

Que se lixem os que não gostam de musicais, os que acham que o filme falhou na pretensa homenagem aos gloriosos anos 40/50 de Hollywood, que se lixem os que acharam o filme lamechas: eu gostei. Gostei muito. E não preciso de encontrar razões para isso. Ponto.

 

A man called Ove

 

Foi candidato ao óscar de melhor filme estrangeiro (e ao de melhor caracterização), e vi-o logo depois de ler o livro. Está fidelíssimo e é a maior das ternuras. Chegou ao nosso país quase com dois anos de atraso, mas isso não interessa nada. Ganhou uma posição segura e confortável cá dentro.

 

E se tivesse de escolher um destes três filmes para filme do ano, seria o primeiro. Mas não o vou fazer.

 

E por isso, esqueçam o que escrevi atrás.

 

Agora imaginem-se na Borgonha, numa quinta vinícola que três filhos acabam de herdar. Não falta aquele que achava que o pai não gostava dele e era demasiado exigente e tirano, uma rapariga - que por ser rapariga não seria a primeira escolha do pai para continuar o negócio, e o filho mais novo, casado com a filha de um magnata do vinho da região pretensioso até à medula. 

Não falta nenhum destes lugares comuns, e no entanto, o filme é tão mais que isto!

É uma viagem à infância, polvilhado de flash backs curtos e deliciosos, sem explicações, perfeitamente dispensáveis; é um perpetuar de pequenas cumplicidades que não se perdem no tempo. É o saber feito de esforço, é a terra que se vive como se a respirassem, lhes corresse nas veias, como se fizesse parte do próprio ser

 

Ce qui nous lie/Aquilo que nos une foi, sem qualquer dúvida, o melhor filme que vi este ano

 

- o que mexeu com os meus cinco sentidos (é obra!) e que vou querer repetir mal o encontre em streaming ou no clube de vídeo.

Tão, mas TÃO BOM!

 

 

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Não sou de arriscar muito em termos de musica. Gosto de jazz, mesmo de pop jazz (onde encaixo o Bublé, por exemplo), gosto de algum country (Harry Connick Jr é um exemplo contemporâneo), gosto de clássica (Bach, Tchaikovski, Beethoven) e de algum pop. E não sou muito de andar atrás do que se faz de novo...

Pior, sou aquela pessoa que ouve o mesmo álbum em loop um dia inteiro... ou dois. Ou uma semana...

 

Ainda assim, 2017 deu à luz do dia três álbuns que adorei.

 

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 Divide, Ed Sheeran

 

O Victor andou algum tempo a dizer que era bom, mas eu fiz ouvidos de mercador, até que resolvi dar uma oportunidade ao rapaz ruivo. E o resto é quase história: foi a minha banda sonora deste Verão. Nas férias era vê-la na espreguiçadeira ao pé da piscina a agitar os braços enquanto fazia lip sync... (estávamos, regra geral, sozinhos). Era vê-la a cantar a plenos pulmões enquanto ia no Rocinante a caminho da praia... a sério, a coisa quase que ficou preocupante - ainda para mais este ano tivemos tempo-mesmo-bom durante mais tempo de que o costume...

 

 

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I Know I dream, Stacey Kent

 

Saltou para os escaparates no último trimestre do ano, e é tão, mas tão bom. A sua voz tem uma doçura e suavidade inigualável. O disco é pura poesia.

 

Boa noticia: ela vai estar no CCB no dia 30 de Maio, onde também estarei, na plateia, a absorver cada nota.

 

Imperdível - na minha opinião...

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Standards, Seal

 

Também do último trimestre, uma combinação que me  é inédita: Seal+crooning (e tenho para mim que devo ser das poucas pessoas que estavam a leste...). E o artista sai-se com maestria na experiência!

Confesso, este é o álbum que tenho ouvido mais vezes nas ultimas semanas.

E não me quero repetir, por isso não vou dizer tão bom, tão bom, tão bom. Em vez disso, convido todos a darem um pulinho ao you tube e a escutarem, e depois decidirem por si.

 

Já agora, Pai Natal - se calhar émelhor pedir aos Reis Magos que só chegam a 6... se me escutam: podem meter uma cunha para o senhor vir cá mais perto do final do ano? Assim tipo outubro, ou isso?

Ficava-te mesmo, MESMO agradecida...

 

27 Dez, 2017

Sem net

Estou a escrever no telemóvel, o modem morreu ontem não há net.

Assistência Tecnica só amanhã ao final da tarde, pelo que o blog vai ficar em autogestão até a situação ser regularizada.

 

Inté ❤

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