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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

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[Com uma semana de atraso, devido à gripe que me fez parar tanta coisa, e da qual já estou bastante melhor embora o aparelho respiratório ainda esteja demasiado sensível - e em consequência, me custe mesmo respirar - aqui vai o update possível ao Tag das 52 semanas...]

 

 

Eu sempre quis ser jornalista. E professora primária do ensino básico (nota: profissão da mãe antes de casar), arqueóloga, hospedeira assistente de bordo, modelo, estilista, colecionadora de licenciaturas (esta é que era original! Ou se calhar não), escritora...

A realidadeFui assistente de bordo, em turismo Lisboa-Algarve-Lisboa. Fui modelo durante um breve espaço de tempo, antes de entrar para o CITEM e tirar o curso de estilismo (é o que diz no diploma). Tive uma loja de roupa onde lançava duas coleções anuais, e uma escola de manequins. Durou três anos, a peu prés. Tirei Marketing aplicado às vendas na IBM. Fui mãe. Envolvi-me ativamente em Associações de Pais, na concelhia, na distrital e tive o meu nome na lista vencedora da nacional (mas atirei a toalha ao chão antes da eleição). Paralelamente estive ligada a coaching parental - na altura chamavam-lhe escolas de pais - para o que escrevi um livro, e cheguei a ser oradora num Congresso sobre a temática em Espanha. Tenho um blogue. Ainda não escrevi o livro que toda a minha gente me pede, e duvido que alguma vez o faça.

 

Eu sempre gostei de água. De a beber, para começar, e de estar ao pé dela - não, não falo da torneira...

A praia acalma-me, tranquiliza-me, relaxa-me, seja no Verão ou em qualquer uma das outras estações. Há algo que põe todo o resto em perspetiva... e lhe dá a dimensão real. A piscina - de água salgada de preferência - é o meu meio ambiente de eleição. Onde posso passar um dia inteiro entra e sai, nada, flutua. Sou feliz na água e ao pé desta.

 

Eu sempre fui insegura. Eu sempre vivi com culpa exacerbada. Eu sempre me boicotei. Eu sempre tive uma relação difícil com o meu corpo. Eu sempre quis fazer terapia com o/a terapeuta certo/a.

 

Eu faço a última vai para quase quatro anos e esta fez-me encarar e lidar com as anteriores. Neste momento não me considero insegura, embora continue a sentir-me culpada por coisas que sei não poder alterar - nem ser minha tarefa fazê-lo. Continuo a boicotar-me - este detalhe é mais resiliente que a culpa... canudo! - mas ultrapassei em grande parte a luta com o reflexo do espelho, embora ainda tenha muito que andar...

 

E agora que me despi à vossa frente, posso voltar a colocar a roupa? Posso? Obrigada.

 

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O meu favorito é, como a maioria das gentes, O Rei Leão. Sempre chorei no final, quando o Rafiki apresenta o filho do Simba aos restantes animais - o que eu gosto da musica em crescendo... bem sei que é formula, mas comigo é tipo cãozinho de Pavlov: a musica atinge o ponto alto = eu abro as comportas. Tão certo como dois mais dois serem quatro.

 

Os Minions. Ai os Minions! Os Gru são aqueles filmes que caem tão bem como uma luva. Adooooro!

 

Coco. Uma palavra para a animação do ano: soberbo. Não chorei mas quase. Tão, mas tão bonito!

 

Moana, Brave... e o Zootrópolis???? E mais os classicos da Disney todinhos... ah, gosto de todos. Abandonem-me na Disneyland com pacote completo e o meu cartão de crédito no bolso - a minha doideira chega a esse ponto. 

 

(pode ser já amanhã?)

 

Neste TAG participam para além de mim, a 3ª face, a Ana, a Ana Paula, a Bruxa Mimi, a Catarina, o Carlos, a Charneca em Flor, a Daniela, a Desarrumada, o David, a Gorduchita, a Happy, a Hipster Chic, a Isabel, a Mãe A, a Mariana, a Maria Mocha, a Marquesa de Marvila, a Mimi, a Paula, o P.P, a Sweetener, a Sofia, a Tatiana, a Tita e o Triptofano 

(nomes ordenados alfabeticamente)

Espreitem o que cada um de nós vai respondendo ao longo do ano também podem espreitar pelo tag  52 semanas

 

Vi o The Greatest Showman duas vezes no mesmo mês, no cinema, enquanto esteve na sala ATMOS. Na primeira mal acabou o filme saí disparada (enquanto toda a gente permanecia colada aos assentos a ouvir a repetição de parte da banda sonora a acompanhar os créditos - de resto como eu fiz da segunda vez) em direção à Fnac. EU QUERIA a banda sonora. EU QUERIA  chegar a casa e ouvir a mesma.

 

ópáópáópá...

 

Fui direto para os CDs e para a prateleira das Bandas Sonoras. Nada. Pedi ajuda. O rapaz foi ao mesmo lugar onde eu tinha estado, fez o mesmo que eu tinha feito e chegou à mesma conclusão que eu: não temos. Eu respondi, infinita paciência, que tinha visto que não tinham no expositor, mas se tinham em armazém ou noutra loja, e/ou se era previsto chegar em breve. Com o meu maior sorriso.

 

Rapazinho vai ao PC. rapazinho digita. Pergunta o nome. Duas vezes. Eu, infinita paciência digo-lhe. Duas vezes. Teca-teca-teca, enter. Não tenho aqui nada. E eu, infinita paciência: ok, eu vou passando para ver quando chega, com o meu maior sorriso. Resposta: ah, não vale a pena, a maior parte das vezes não chega, não vale a pena procurar mais vezes.

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Fiquei literalmente pregada ao chão.

 

Rapazinho a precisar de um par de galhetas (digo eu....) Rapazinho não sabe que MESMO que o que eu queria não chegasse, o facto de lá ir poderia levar-me a adquirir outros produtos da loja? Rapazinho precisa de um desenho?

 

Ora, de todas as vezes que lá fui procurar o que fosse, sempre fui excelentemente atendida, por isso sabia, porque me mostraram, que o site onde fazem teca-teca-teca e dão enter é a Amazon. 

Mal cheguei a casa, fui lá. Minutos depois tinha a banda sonora em MP3 e CD a caminho.

 

Neste momento a banda sonora está disponível em qualquer Fnac - inclusive online. E aquela coisa estranha que aquela senhora tinha ido à procura até é capaz de ter um nadinha mais de procura

 

porque This is me  vai

- AI VAI, VAI!

ganhar o Óscar de melhor canção.

 

Não tenho lá ido e não decorei a cara do rapaz, mas fiquei com curiosidade: será que ainda lá trabalha? E quantos clientes afugentou?

 

#fnacalmadafórum - assim não, meus amigos, assim não se trabalha...

 

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Darkest Hour é Gary Oldman. Assim de ponto assente - e não quisera o realizador que assim fosse e teria escolhido outro ator. Oldman engole o personagem e transforma-se em Winston Churchill com uma verosimilhança assustadora. 

 

Mas Darkest Hour é mais de que apenas uma excelente interpretação: é um olhar (surpreendente) em roda de uma figura histórica - talvez a europeia mais importante do século passado -  vista pelo buraco das fechaduras, mas aqui de portas escancaradas.

 

O Churchill que aqui nos é servido, é tão humano que nos surpreende pela sua proximidade. 

Todas as suas pequenas idiossincrasias, o medo do público, mas o gostar de ser o centro das atenções, as suas atitudes politicamente incorretas, e tão deliciosas enquanto pessoa. A sua imensa insegurança insuspeita, a primeira decisão verdadeiramente difícil, que afinal foi o que o empurrou para o cargo que ocupou durante todos os anos subsequentes. 

 

Deste excelente filme ficaram-me dois momentos, que provavelmente lembrarei sempre: a cena de inicio da sua amizade com o Rei George VI, quando o monarca se dirige a sua casa, e o diálogo entre ambos.  Uma cena soberba e inesquecível... e, claro, a sua descida ao metro de Londres para auscultar o povo, que terá sido o mote para a decisão que tomou em relação a Dunkirk. Ali, e como reza a História, Churchill terá mostrado o seu lado mais humano, e ganho a confiança de grande parte dos ingleses - momento registado por Wright com uma sensibilidade imensa.

 

Darkest Hour conta com uma excelente cinematografia, discreta e funcional, que não nos levanta qualquer dúvida em relação à época e contexto histórico da mesma.

 

E Gary Oldman soma e segue, é certo que a estatueta é como se já estivesse gravada à sua espera. Absolutamente brilhante!

 

Um filme que vale a pena ver com atenção e que vem connosco para casa, pairando na memória durante dois ou três dias... e esse é o meu medidor de qualidade mais fiável.

 

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Começo por este filme, por ter sido a minha maior deceção dos nove filmes a prémio.

 

Sabem a diferença entre um projeto no papel e uma maqueta? O primeiro é um desenho numa folha de papel lisa, sem relevos, sem mais que as duas dimensões que lhe são possíveis; a maqueta é a transformação do mesmo em três dimensões, sendo que podemos olhar para ela de todos os ângulos, dos mais óbvios aos mais inesperados, e eventualmente até descobrir coisas que não tínhamos adivinhado.

 

The Post conta a história do Washington Post e dos documentos secretos sobre a Guerra do Vietname que foram leaked para a imprensa e cuja publicação o Presidente Nixon tentou impedir*

 

Ora pegamos num tema como a liberdade de imprensa, num jornal cujo cargo de direção é ocupado pela primeira mulher na história, com uma decisão de vida ou morte, para o mesmo, em mãos, e juntamos um realizador judeu. Agora, cereja no topo do bolo, acrescentamos a omnipresente administração Trump, e temos a receita para o sucesso?

 

Infelizmente não temos.

 

Em The Post, Spielberg focou-se em fazer um filme in your face! para Trump, e isso reduziu, e muito, a abrangência da película.

 

É um filme flat, em que as personagens não conseguem erguer-se além das duas dimensões que lhe são apresentadas no guião. Aqui ninguém brilha. Meryl Streep está bem, mas longe de uma grande interpretação (para meu imenso desapontamento, uma vez que que admiro tanto a atriz), tal como Tom Hanks, que gostei de ver, mas que não sobressai mais de que apenas e só o que deve. 

 

Este filme é um emprego chato das nove às cinco: cada personagem faz o que lhe é devido, pica o ponto e sai à hora.

 

E quem perde com isso somos todos nós. Deixa-nos, a todos os que estivemos expectantes com a estreia do mesmo, um amargo de boca que custa a passar...

 

 

*TRIVIA: mais tarde, em Junho de 1973, o mesmo jornal veio a publicar a reportagem comprometedora que divulgou o escândalo Watergate (e que valeu um Pullitzer para os dois jornalistas autores do trabalho, Carl Bernstein and Bob Woodward), e que levou à queda de Nixon, caso não abordado no filme. A ver: Os Homens do presidente, com os fantásticos Redford e Hoffman, que retrata precisamente esse episódio da história do mesmo jornal, da mesma presidência, do mesmo país... e que é excelente.

 

Ontem de tarde agarrei no comando, e tratei de ver a primeira meia final do Festival da canção em ffw - ai de quem tentasse tirar-me o comando da mão...

 

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Bem, pareceu-me que as musicas foram 13* - mas não garanto, que depois daquela musica perto do final com refrão histriónicoluminótecnico, não sei se passou alguma a seguir ou não. Deve ter sido um foco epilético, ou uma coisa assim. Aquela canção é... olhem nem sei o que é! acho que a frase está mal formulada, que aquilo não me parece que seja uma canção sequer...

 

Noves fora nada, gostei de quatro canções:

 

da do Jorge Palma - mas meteu-me impressão o interprete colar-se tanto aos tiques interpretativos do compositor

- da do Fernando Tordo - pelo menos acho que gostei, aquele Carmen Miranda vibe q.b (que de resto não foi exclusivo daquela canção) deixou me um bocadinho sem saber o que pensar. Dirão Fátima, a musica não se pensa, ouve-se e sente-se... pois olhem, eu ouvir, ouvi, mas não sei o que senti: está melhor assim?

- e gostei das duas que passaram embora, e digo já, não tenho pachorra para clones imagéticos do Salvador Sobral, por muito gira que a musica seja, e por muito amigo do Sobral que este seja.

 

Gente, se o Festival é uma coisa de somenos para vós, eruditos na casa dos vinte, ide-vos f*d** para longe dos palcos e deixem-nos a medula em paz e tranquilidade. Ah, menino, e não se fala com a boca cheia! os paizinhos devem estar a rebentar de orgulho

(par de galhetas bem dadas, era o que a criança queria, que com a idade do pirralho, a CPCJ já não intrefere).

Portanto, por falta de pachorra, fico-me com a última que refiro, a outra que passou: o gajo tinha uma excelente voz, não me lembrando eu do nome do compositor nem do interprete. Vale? Vale.

 

Nota: voltei a ouvir a música do dito cujo e afinal... não gosto. Pronto, só dá Janeiro. Vou ali buscar o chicote e castigar-me....

 

P.S: mas não me consigo esquecer da imagem do refrão aberrante. Aquela merda vai dar-me pesadelos... ai vai.

 

P.P.S: o gajo chama-se J.P.Simões... ide vê-lo ao You Tube, ide... eargh...

 

*newsflash: foram, de facto, 13.

20 Fev, 2018

Fui à janela!

Vocês não imaginam a confusão que me fazia pensar nos bichanos do quintal enquanto estava na cama... eu sei que há mais pessoas a dar-lhes de comer, que eles não passam fome (nem pouco mais ou menos). Mas eu só pensava que eles não me iam reconhecer... é que a febre fez-me perder completamente a noção do tempo. Foi uma semana, mas podia perfeitamente ter sido um mês.  

 

Quando me sentei aqui na sala pela primeira vez depois dos dias infinitos na cama, o Victor perguntou-me se eu queria o pc - que estava no quarto - e eu que não, e deixei-me estar com um sorriso pateta a olhar para cada detalhe da sala que conheço de cor e a observá-lo. Só isso. 

 

 

Ontem já lhes fui dar de comer. A uma hora que não estava frio, empastelada dentro do pijama e do roupão apertado até ao queixo. Espreitei, antes de abrir a janela, e não vi nenhum, mas abri na mesma. Saíram de dentro da casota num atropelo de ansiedade e saudades (falo por mim), cinco. Juro que esta é grandinha, mas não tão grande, tanto que o último a sair vinha todo azamboado a abanar a cabeça, quase a cair de atordoado (devia estar em baixo dos outros, eheheh - tão má!).

 

E foi a doideira. Toda a minha gente miava em cumprimento - habitualmente o Bebé mia, a Bolinha Preta também mas os outros esperam... qual quê! Era um coro desafinado de aquecer qualquer coração!

Ele era "gente" a subir pela parede como que a pedir festas - o Bebé pediu e levou, mas os outros ficam mais inseguros. Comeram o paté, enchi as duas caixinhas com ração e vim para dentro, depressa, para não apanhar frio.

 

Mas hoje, que a temperatura está tão agradável, já me pude lambuzar mais um bocadinho! O meu rapaz subiu e veio dar-me mimos à janela. Os outros quatro (são sempre cinco e o que falta nunca é o mesmo...) ronronavam, fechavam os olhinhos, faziam a dança de se esfregarem nas pernas, mas como as pernas estavam dentro de casa, esfregavam-se na parede. Dei de comer pelo nome (é tão giro!), com calma. A tarde hoje está quentinha, ensolarada e tão bonita! Quando enchi as caixas, três meninas, já de barrigota cheia, afastaram-se e foram para o solinho. O Bebé e a Olhinhos Azuis (a.k.a. Oínhos) ficaram perto de mim, que me deixei ficar na janela a sentir os cheiros da rua e a falar com ambos. Depois finalmente vim para dentro, tirei um café e vim para a sala. A respirar mal e porcamente, mas quentinha de tanto carinho e de um dia tão bonito.

 

A ver se amanhã não me esqueço do telefone, para tirar umas fotos... por isso fiquem com uma já com uns meses em que estão os seis...

 

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 Da esquerda para a direita: Oínhos, Princesa, MiniMe, Bolinha Preta, Bolinha Branca (o segundo macho) e o  empoleirado... é o Bebé, off claro...

 

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Esta semana foi difícil, como sabemos. A gripe apanhou-me e desde as três da tarde de terça até sexta estive no quarto às escuras com febre alta, a transpirar que nem uma porca e a tentar respirar. Por isso não há como isolar os dias e escolher uma coisa boa para cada dia, senão agarrar no que me lembro dos dias em que estive 24 horas às escuras (exceção feita para ir à casa de banho e beber chá, que nem comer, comia), e dos outros em que já acendi a luz e em que vi qualquer coisa no tablet e depois no pc.

 

A primeira é, sem dúvida, a companhia permanente das minhas duas meninas de quatro patas. Tanto que neste momento em que já estou na sala (sem sair do sofá, a diferença é que em vez de estar deitada estou sentada...) a Mia está um nadinha descompensada, porque queria estar no quarto, onde se isola ao meu colo dentro da cama. Passada uma semana acho que já não se lembra de como é estar fora "do buraco" - e a Piccolina está... deitada em cima da minha cama.

Agora.

Ó senhores!

 

Depois, pude dar-me ao luxo de estar uma semana em off sem me preocupar por estar a faltar a trabalho, ou a falhar com clientes, ou o que fosse. De tratar esta gripe como todas deviam ser tratadas: com repouso, chá, comprimidos para a febre e um anti-inflamatório, e esperar que ela se vá, sem pressas.

 

Quando deixei de ter febre, vi um episódio de This is us... e nas 24 horas seguintes os restantes 17 que formam a primeira temporada. Pronto, já me constava, mas é mesmo, mesmo viciante. E muitíssimo boa.

 

O marido encontrou uma cópia do que para mim foi o filme do ano passado, Ce qui nous lie, oh felicidade!

 

De resto a coisa vai arribando, e melhores dias virão.

 

Agora o que eu queria mesmo dizer-vos, a todos os que seguem este tag, é que quando o criei foi com o intuito de, no final de semana, quando olhássemos para a semana que passou em retrospetiva, ao invés de vermos as coisas difíceis, nos concentrássemos em encontrar as boas. E eu penso que estará a funcionar...

 

 

E quando vejo casos como o da Simple Girl, que teve nesta semana talvez a pior da sua vida até agora, chegar a sábado e encontrar cinco coisas boas numa semana tão, mas tão difícil... penso que vale a pena. Vale tudo a pena.

 

Passem no blogue dela, vejam as suas cinco coisas boas, e dêem uma vista de olhos ao que foi a sua semana, nos últimos posts que escreveu antes deste.

 

Se há alguém que mereça um grande abraço e beijinho de força é ela.

 

Obrigada minha querida por seres como és.

 

A todos, uma boa semana!

 

Ontem vi, um nadinha boquiaberta, o que se passou este fim de semana no, e com, o clube de Alvalade.

 

Não sou sportinguista - aliás, apesar de que gostaria imenso de poder dizer que o meu coração é vermelho, a verdade é que não consigo afiliar-me a clube algum. E situações como esta cada vez me fazem recuar mais do clubismo e em contrapartida vibrar com a seleção, com cada célula que me compõe.

 

Mas dizia que não sou verdinha, mas tenho muitos amigos que o são e mais importante, dois dos Grandes Homens da minha vida eram-no: o meu sogro e o meu pai.

 

Quando ganhámos o Euro 2016, lembro-me de estar à janela, a ver as comemorações na rua e a pensar no quanto gostaria de ter o meu pai ao meu lado, no tanto que estaria feliz em ver Portugal campeão da Europa! Imaginei as inúmeras conversas pejadas de orgulho que teríamos,  até hoje! 

 

Ontem, enquanto ouvia os disparates que Bruno de Carvalho despejava e enquanto assistia à discussão em estúdio, só pensei "ainda bem, pai, que já não estás cá para ver isto!"

 

Sportinguistas deste país: não deixem destruir um clube com 111 anos de História! Não deixem. A diversidade clubística, o amor à camisola é o sangue que nos corre nas veias, sejam elas da cor que forem.

 

Portugal sem Sporting não é o mesmo Portugal.*

 

 

Um presidente com rasgos Trumpistas, sem sombra de espírito democrático, e a fazer adivinha-se vazio de fair-play, é alguém que ninguém deve aceitar como seu representante. 

 

Pelos José Lourenços e pelos Silvinos deste mundo, por todos vocês, pelos portugueses, pelo desporto futebolístico, pelo fair-play, nesta hora dificíl,

 

VIVA O SPORTING!

 

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(imagem, via)

* e o sporting de Bruno de Carvalho não é o verdadeiro Sporting...

 

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A cerimónia de entrega dos prémios BAFTA, que acabou há poucos minutos, não me surpreendeu ao ter praticamente clonado os resultados dos Golden Globes.

 

Apesar de durante o dia de hoje The Shape of Water ser dado como grande favorito, na hora da verdade, Three Billboards Outside Ebbing, Missouri chegou, viu e conquistou todos os prémios a que teve acesso - exceção feita ao prémio de melhor realização, que foi entregue a Guillermo Del Toromelhor ator, entregue, obviamente, a Gary Oldman pelo fabuloso desempenho do ator enquanto Winston Churchill em Darkest Hour e a Allison Janney, melhor atriz secundária  por I, Tonya

 

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Quanto a Three Billboards(...) ganhou melhor filme, melhor atriz - Frances MacDormand - melhor ator secundário - Sam Rockwell - melhor filme britânico e melhor argumento original. 

 

Presumo o resultado que veremos no dia 4 de março, aquando da entrega dos Óscares, será muito similar a este... este é daqueles anos em que os filmes a concurso são todos muitíssimo bons (ou quase). Mas Três Cartazes à Beira da estrada sobressai, e isso é um facto. 

 

Nas próximas duas semanas vou falar de cada um dos filmes nomeados, e darei a minha lista de favoritos  e a lista de previsões - que são duas coisas separadas.

 

Mas hoje foi a noite dos Bafta, deixemos os Óscares... por ora...

 

Nota de rodapé: o Coco ganhou melhor filme de animação, oh yeah!

 

Fontes, também para ler a lista completa de premiados,  BBC, Variety

 

15 Fev, 2018

Tá bonito...

Ligou a minha irmã.

Atendi

- (Olá dona mana) - eu disse, mas ouviu-se silêncio. 

Começo a lutar contra o muco que me guarda a voz. Empurro para a direia, para a esquerda, na tentativa de um "tou?" que ela ouvisse. Limpo levemente a garganta, senão é um ataque de tosse de cinco minutos. Ouço:

- Como tu estás!!!!!

Entretanto apanho - e agarro com unhas e dentes - um fio de voz. E lá declino um convite para almoçar no sábado, que não,  não estarei capaz de sair de casa.

 

Está bonito... ontem o marido julgou que se tinha enganado no número, hoje foi a irmã levou comum tratamento de silêncio...