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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

[ Eu não aprendo... quando é que vou começar a tirar notas dos meus dias para facilitar não só as cinco coisas boas como o update aos 12 desafios de ano novo? ó pamordasantinha dona Fátima! ]

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Então esta semana, oh yeah!, esteve sol!!! E com sol sentimo-nos todos muito mais para cima, é ou não é? E vai que depois de uma semana de (quase) mutismo pela blogolândia esta semana deu em fartura, e tenho ideia de ter sido assim:

 

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A primeira constatação: este era o dia em que começava a minha semana no blogue "Aprender uma coisa nova por dia". Ora, como gosto de trabalhar sem rede #sóqueatépodiafazerdiferente, quando me sentei em frente ao pc ainda estava indecisa entre dois temas... abri o dashboard e avancei para o que me pareceu mais oportuno, dado que chegou a Primavera, que é época de renovação, e esperança... e daquelas limpezas grandes... e o tema da semana foi o destralhanço, como o óbvio primeiro passo que qualquer pessoa que queira abraçar um estilo de vida minimalista - ou apenas descomplicado. Escrevi o primeiro post, que publiquei quando cheguei de Lisboa - o tratamento final de imagem e a revisão pediu-me algum tempo extra. Quando publiquei, quase que transpirava...

 

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Fui ao cinema ver Maria Madalena, indecisa que estava entre esse e o novo filme do Spielberg. Mas venceu a razão, e não me arrependi, foi um excelente filme.

Antes de sair do centro comercial, fui ao Llaollao e comi um Sanum, e como tinha o cartão cheio, o que paguei foi simbólico. Tão bom - e saudável!

 

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Primeiro dia no ginásio!!! Sim, eu estou a frequentar um ginásio! - quantas vezes me repeti que não voltava a fazê-lo? O primeiro treino (só cardio) correu bem, embora quando saí da bicicleta, depois de fazer passadeira, as pernas estivessem de gelatina... e depois fui para aquela máquina que me pôs os batimentos cardíacos nos píncaros... naquela 'coisa' não me volto a meter, credo! Venha a maldita bendita da elíptica, que eu digo que não gosto mas comparada com esta é uma benesse... 

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O dia mais insane da semana - sempre. A terapia é cedo, e eu fico com o dia reduzido, espartilhado, que sei eu! Ainda por cima cansada que estava por ter acordado às 7:30h na véspera e ter sido o primeiro dia de treino (!!!), estava morridinha da silva, pelo que quando acordei já passava das 9:00h... pronto: ginásio, já foste. E não ter ainda comprado/juntado as toilleteries também era um impedimento... por isso vim para o pc, escrevi no outro blogue, fui a Lisboa, e quando voltei dei os últimos retoques e publiquei. 

 

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Feriado. Dia de escrever o último post no outro blogue, e um aqui. Também era dia do tag 52 perguntas, que deixei para hoje (mais tarde). Para além de tudo isso comecei a arrumação da casa para domingo - hoje vai ser dia de limpar.

Consegui fazer tudo: e à noite, depois de ver o último episódio da quarta temporada de Peaky Blinders (e que episódio!)  - e estará quase a estrear a quinta! - ainda destralhei três das quatro gavetas da minha mesa de cabeceira. Após o que me deitei e dormi o sono dos justos. Ah pois não...

 

Esta foi uma semana bastante positiva em que basicamente não tive um dia que fosse mais mortiço. O saldo foi muito positivo - e o stress que o outro blogue me pôs sobre os ombros foi um bónus - um post por dia (falhei na quarta) foi uma fasquia do demo que me impus - mas para a próxima, na primeira semana de Junho, já sei o que me espera, e vou ver se me consigo ter habituado a preparar-me :)

 

E a vossa semana, foi boa? 

 

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O escândalo Facebook/Cambridge Analytica mais não era que um desastre à espera de acontecer. Isto é um bocadinho como a divisão do átomo e a bomba atómica: uma coisa não foi descoberta/criada com a finalidade que se conhece. Mas.

 

Acho que qualquer cabeça com dois neurónios consegue entender que o FB é uma absurdamente gigantesca base de dados - confidenciais, claro! mas que pede concordância à cabeça (de resto como qualquer site) sobre a utilização de cookies... - e se a publicidade, sugestão de amizades e paginas nos chega feita por medida, não é muito difícil que tenha surgido a ideia de aplicar isto à política!

Porque para o eleitoralismo, que se move com imensas máquinas de marketing por detrás, este é o espaço ideal para experimentar influenciar. E ao conseguir, continuar em escala ascendente. De certeza que O Brexit não foi a primeira investida da Cambridge Analytica, mas sem dúvida que as eleições americanas foram as mais espantosas.

 

AGORA o que me deixa com a tal vergonha alheia é o enorme OH!!!! que uns fazem ao incidente, e o encolher de ombros que outros fazem ao mesmo, achando que não é comigo.

 

Ah, mas é!

 

Não consigo ser apoiante do #deletefacebook, porque não me parece que os privados tenham a ganhar, ou a perder em remover o perfil do FB por isto. As empresas têm muito a ganhar em demarcar-se, e é isso que está a causar o descalabro financeiro no gigante da social media. O individuo tem é de começar a pensar pela própria cabeça, e recusar tudo o que lhe dão a comer, já mastigado...

 

Ok, esta história foi feita a encoberto, mas com um véu relativamente fino, e descobriu-se.

 

Oh, o escândalo, o horror, a tragédia! 

 

Tenhamos consciência de que os nossos dados (mesmo excetuando o FB!) estão todos armazenados em clouds (posso usar plural, não posso?)... e qualquer hacker habilidoso consegue entrar onde quiser - não é preciso dar exemplos, pois não? Puxem pela memória, que um dos maiores caso é recente.

E a C.A. não é a única empresa com aptidão para fazer a manipulação de dados que esta fez .

 

Na verdade, a facilidade de termos o mundo no bolso, num dispositivo do tamanho da palma da mão, só poderia ter um efeito perverso: nós, na palma da mão deles. Deles todos, os que chegam às clouds, os que leem as cookies, os que criam os algoritmos. E a nossa caixa de correio eletrónico ali tão perto...

 

Chegou o momento, NÃO de nos desligarmos dos social media, mas de questionarmos a informação que nos é entregue.

De pensarmos. 

 

Porque não hajam dúvidas, chegámos a um ponto onde somos todos seres digitalizados. Até à medula...

 

Facebook, ou não Facebook...

 

 

P.S.: só para assustar mais um bocadinho: o Zuckerberg também é dono do Instagram e do Whatsapp... 

 

Pois que é mesmo verdade meus anjos, hoje fui pela primeira vez ao ginásio - primeira vez na Era Moderna, que na Antiguidade já tinha frequentado o mesmo. Que agora está renovado e melhorado. Querem fotos? Ah, pois, só se o apanha assim vaziozinho, que hoje estava cheiote, e as pessoas podem não gostar de se ver plasmadas aqui na chafarica.

 

A única foto possível que tenho para vos mostrar é a que coloquei no Instagram:

 

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Ainda pensei Ah, e tal, vou fotografar o painel da passadeira... mas além das fotos de painéis serem blerghh, a do meu era infeliz: alguém quer saber que fiz 15 minutos a 4km/h e inclinação de 2,5? Não, pois não? É só triste...

E depois fiz 15 minutos de bicicleta a igualmente 4km/h (o que quer dizer que caminho depressa), no nível de dificuldade 3 (acho eu). Quando desci da dita, as pernas pareciam borracha... estava a ver que me estampava no vinil... mas não, tá-se...

 

Coisas giras e engraçadas? Quando a instrutora chegou ao pé de mim, estando aqui a gaiata na passadeira. e diz: então, óculos de sol na cabeça!?! A única coisa que pensei foi: óy que eu não vou parar esta merda para ir guardar os óculos ao balneário... e não parei. Acabei a passadeira e buga para a bicicleta. Aí, pronto coloquei os mesmos junto da garrafa de água... e quando acabei a mesma, estando o remo ocupado, resolvi dar uma corrida para ir colocar os óculos no cacifo...

 

Uma quê?????

 

Como já lá disse atrás não ter tido um encontro imediato com o linóleo da sala foi uma sorte! Pernitas de borracha... fui até ao cacifo devagar, a falar sozinha ai que ainda me esbardalho para aqui... e quando voltei já sentia as pernas mais firmes, felizmente!

Ora, estando o remo ainda ocupado, o instrutor sugeriu a que até hoje chamei a maquina do demo: a elíptica. E eu: nunca gostei desse aparelho... e ele vai de dar voltas à cabeça para me arranjar uma alternativa.

 

Para tudo!

 

A partir de hoje vou usar uma t-shirt a dizer

EU TENHO TODO O TEMPO DO MUNDO

 

E propõe o moço: e se fosse aquela ali? Ela simula subir escadas... e eu, toda feliz por escapar à elíptica: Ok, vamos a isso! E ele, faz 10 minutos com nível 3 de dificuldade, e depois chama-me para os alongamentos. Segundos depois o nível estava a 2, e quando bateu nos cinco minutos carreguei duas vezes no stop e ala que é cardoso!

Ui...

Garanto que amanhã saio da bicicleta direto para a elíptica. Sem mimimis!

 

E pronto, fiz um ou dois minutos de alongamentos e tive ordem de soltura.

 

Quando entrei no balneário, estando ali uma senhora um nadinha mais crescida que eu, e que nunca tinha visto (pelo menos que tenha reparado) comentou: parece que vem cansada. Desabei sobre o banco e expirei:

 

- primeiro dia... canudo!...

 

Ontem rumei ao cinema e fui ver Maria Madalena/Mary Magdalene um filme que me despertou curiosidade da primeira vez que vi o trailer - que me deixou com a ideia de que a história de Maria Madalena (a alegada prostituta que Jesus favoreceu, o que provocava ciúmes em Pedro), seria contada de uma forma completamente diferente da habitual.

 

Ora quem não sabe fica a saber que sou ateia. E que sou fascinada por religiões, história das religiões, o que há por detrás destas em termos históricos e filosóficos. 

 

E então, em vez de ir ver o Ready Player One a sala 4DX, comprei um bilhete para ir ver um filme religioso...

 

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Para começo de conversa, o elenco está fantástico: Rooney Mara, com os seus imensos e expressivos olhos é a Maria Madalena perfeita. Joaquin Phoenix é um Jesus atormentado, angustiado, assustado, credível, sem aquela aura luminosa e limpinha que habitualmente surge nos filmes religiosos: é um homem, de carne e osso, que sabe que está perto do fim. Impossível não sentirmos um enorme carinho por Judas (para mim a personagem mais incompreendida do Novo Testamento da Bíblia) magnificamente interpretado por Tahar Rahim

 

Conhecemos então a verdadeira história de Maria, que era, juntamente com as irmãs, pescadora. E que não sabendo qual a sua vocação, sabe que esta não é o casamento (e aqui entra uma certa noção de castidade que é mantida ao longo do filme). Entretanto conhece Jesus, e decide juntar-se aos apóstolos, abandonando família e reputação - uma mulher viver juntamente com 13 homens acaba com a reputação de qualquer uma...

 

A história é contada como Maria sendo uma dos apóstolos. Esta batiza, abençoa, tal como qualquer um dos outros doze. 

 

Tudo neste filme é diferente do que se espera num filme religioso lançado nesta altura do ano, e que conta a história do caminho de Jesus ao calvário. A história é fiel ao título, e centra-se à volta de Maria, inclusive durante a crucificação. 

 

Como mulher que sou, afirmo que esta história precisava de ser contada da forma que é.

 

Apesar do Vaticano ter oficialmente aceite Maria como um dos apóstolos em 2016, esse facto passou ao lado da grande maioria dos católicos (e cristãos no geral). E é mais que altura de ser reposta a verdade sobre uma das personagens bíblicas mais difamadas, desde que o Papa Gregório a assinalou como sendo uma prostituta mencionada em Lucas 8:2.

 

Um filme a ver por todos os que conhecem a história que foi sendo contada sobre a mesma, e que querem finalmente ver a história como é devido ser contada.

 

 

[Trivia: Maria não era Madalena de nome, uma vez que na época as pessoas não tinham apelido; é Madalena por ser oriunda da terra Magdala, o que faz dela uma Magdalena]

 

Desde ontem estou a escrever aqui:

 

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Estão neste momento disponíveis dois posts que incidem sobre declutter/destralhar. Até agora publiquei dois posts:

 

Segunda feira - A caminho do minimalismo: o primeiro passo

Hoje -  Missão destralhar: quarto, parte 2

 

Passem por lá - e digam se gostam, ou se acham que devo mudar alguma coisa! Conto convosco!

 

27 Mar, 2018

A cavalo dado...

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(via)

 

A hora, como toda a gente sabe, mudou este fim de semana. Uma semana antes, quando fui lembrada disso, fiquei p'a morrer:

 

     - mas ainda há pouco tempo a hora mudou! 

 

Não querida, mudou no último fim de semana de Outubro. Há cinco meses. 

 

O engraçado é que desta vez a mudança de hora afetou-me - e acho que foi, de facto, a primeira vez que isso aconteceu. Estou a acordar bastante mais cedo - que não é  nada que não desejasse que acontecesse, mas estranho... assim que me começo a virar na cama, estendo a mão pego no relógio e abro os olhos para ver as horas... pronto, já não os fecho. Ainda tento, mas já não vai lá.

 

Hoje acordei às 7:30h! Bem sei que isso para quem tem um emprego, são amendoins, mas os meus horários habituais eram bastante diferentes! E à noite precisava de ler umas páginas para adormecer... deixei de precisar. Ela deita a cabeça na almofada, apaga a luz... e dez minutos de pois já dorme.

 

Estou a gostar desta nova rotina, pois que me tinha proposto a ela no inicio do ano... agora a ver se acabamos a quarta temporada da serie que andamos a ver, para ir para a cama uma hora mais cedo e ler...

 

A moda das sapatilhas para mim é um atrofio - aliás como tudo o que tenha a ver com os meus pés.

 

Mas vamos por partes.

 

Nunca gostei de calçado tipo 'de treino'. Sempre me senti desengonçada com aquilo nos pés! E depois conduzir com sola de borracha dava-me cabo dos 'nerves' porque o pé prendia no pedal (achava eu).

 

E achava - E ACHO! - deselegantes. 

 

E depois... o excesso de peso fez-me sentir dores que-não-estou-para-suportar quando calçava saltos altos. Passei para as sabrinas e os loafers. 

E depois... o excesso de peso fez o meu pé aumentar meio número, e mesmo com palmilha, aquela gaita escorrega com as collants e pareço uma pata choca a andar. E o meu número dá-me cabo do dedo grande.

 

E vai daí Inverno passou a sinónimo de botins 39 com palmilha. Maravilha! O pior são os dias de sol, em que botas é um bocadinho assim... menos, Fátima, menos!

 

E rendi-me às sapatilhas, devagar e a medo. 39 com palmilha de gel. Tento variar, senão qualquer dia não consigo calçar outra coisa! Mas reparei à bocado, ando há cinco dias com este tipo de calçado... se amanhã voltar a usar, vou ter de repetir os que usei no primeiro dia...

 

Portanto, resta-me fazer duas coisas:

 

     1- pedir ao S.Pedro que o tempo "fixe" de uma vez para poder calçar sandálias. Nem imaginam as saudades.

     2 - emagrecer. Por isso amanhã vou fazer a inscrição no ginásio. Tenho de começar por algum lado!

 

E claro que no ginásio vou usar sapatilha 39 com palmilha de gel...

 

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Toda a minha gente que aqui vem sabe que esta semana foi difícil de passar... não escrevi praticamente nada até ao post Purga, que me ajudou a ontem me sentir mais leve, e a voltar a debitar cenas no Teclinhas.

 

No entanto, há sempre coisas boas, até nas semanas não - ou menos sim... - a saber:

 

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Dia do Pai! Ofereci-lhe os copos Nespresso de alumínio, que ele adorou, e depois fomos jantar fora. Soube mesmo bem.

 

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Acabei um livro super terno, Contigo para Sempre, de Takuji Ichikawa, muito bom. E fiquei por casa.

 

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Bom, fui às compras, e olhar o rio. Fiz pizza de atum e gambas para o jantar, que bebemos com uma garrafa de Cancellus. Depois vimos mais um episódio de Peaky Blinders e recolhemos ao leito 1 hora mais cedo, o que deu para ler um bom bocado.

 

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Dia de terapia. Estava solarengo e o sol da-nos sempre uma alma nova. Quando entrei disse ao terapeuta que tinha ido a pensar no trajeto que estava farta de me ouvir falar no mesmo, que ia inevitavelmente ser o centro da sessão. Acabei por despejar o assunto nos primeiros 20 minutos, pelo que nos restantes 40 falámos de assuntos diversos e mais leves.

Quando voltei escrevi aquele post - foi um autentico banho na alma!

 

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Escrevi! Escrevi! E fui às compras e tomar café com um amigo que ainda não tinha visto este ano - e de quem honestamente tinha saudades. Foi super agradável, e quando dei por mim estava a falar de cinema... fiquei com ideia de que quando abordo este tema, acendo-me, toda eu sou fairy lights a piscar...

 

 

E pronto, estes foram as cinco coisas boas de que me lembrei agora. A semana fez-se num crescendo e ontem acabei o dia mesmo bem disposta.

 

E a vossa semana, como foi?

 

 

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Pois que na passada semana não coloquei a resposta à questão da semana 11, por isso hoje é dose a dobrar...

 

Então bora lá...

 

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Pois que eu devo ter nascido numa época paralela... tinha carradões de brinquedos. Os meus pais iam a Badajoz duas ou três vezes por ano e a mãe atestava-se de tralha para o meu aniversário e Natal.

 

E de jogos de tabuleiro a bonecas, casa de bonecas (mas com divisões separadas e térreas - até há poucos anos atrás ainda sonhava com uma casa vitoriana grande...), e nunca tive Barbie, porque a mãe embirrava com esta - e quando comecei a fazer as viagens com eles, vinha sempre a suspirar pela boneca. 

 

Mas com o que eu adorava brincar - passava horas agarrada aquilo! - era com legos. Nunca tive com bonecos, acho que nem havia, mas era uma arquiteta e tanto, fazia casas fabulásticas! Só me irritava a placa base ser tão pequena... e houve então uma no em que lá recebi duas maiores, e duas ou três árvores. Ó felicidade, era cada casarão!

 

De resto, brinquei na rua, havia uma quinta nas traseiras dos prédios em que íamos todos para lá e cada um escolha uma árvore e era a sua casa. E tínhamos famílias, as bonecas eram as filhas, e levávamos tachinhos e passávamos tardes de brincadeiras!

 

À hora do jantar era uma sinfonia de vozes: a minha avó ia à janela e gritava: Ó Rusíííííínha!!!!! - nunca fui Rosinha, era sempre com U, eheheh - e lá fazíamos a trouxa... até ao dia seguinte.

 

Mais tarde foi a fase do jogo-do-elástico, em que ficamos tardes a saltar naquilo - foi a única atividade física que dominei. Treinei tanto em casa que cheguei a ganhar a todas, e quando era a pares passei de ser a última escolhida para a primeira!

 

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(e agora para algo completamente diferente...)

 

    - Ler um bom livro;

    - Ficar no sofá com uma mantinha nas pernas;

    - Andar de pijama pela casa (eu não durmo de pijama - durmo com um top de alças - visto-o quando me levanto...);

    - Ficar na cama a ouvir a chuva a bater nas janelas;

    - Ir à praia e levar um thermos com chá ou chocolate quente;

    - Comer castanhas assadas compradas a um vendedor (e se descobrissem um lugar para meter o raio das cascas que funcionasse, dava mesmo jeito...):

    - Sopa. Comer sopa, coisa que só faço no frio... mal o tempo aquece nem quero ouvir falar nisso...

    - ir ao cinema (em qualquer altura do ano);

    - ficar no sofá, com a sacrossanta manta, a fazer maratonas no netflix, na companhia de gatos (quem os tem);

 

Coisa a não fazer no frio: queixar. Temos o melhor clima da Europa, e mal o termómetro chega aos dez graus, quem nos ouve parece que são negativos: óp'amordasanta!!!!!!

 

 

Neste TAG participam para além de mim, a 3ª face, a Ana, a Ana Paula, a Catarina, o Carlos, a Carlota, a Charneca em Flor, a Daniela, a Desarrumada, o David, a Fátima, a Gorduchita, a Hipster Chic, a Isabel, a Mãe A, a Mariana, a Maria Mocha, a Marquesa de Marvila, a Mimi, a Paula, oP.P, a Sweetener, a Sofia, a Tatiana, a Tita e o Triptofano 

(nomes ordenados alfabeticamente)

Espreitem o que cada um de nós vai respondendo ao longo do ano também podem espreitar pelo tag  52 semanas

 

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