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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

16 Jul, 2019

E vão 23!!!

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O meu gajinho faz hoje 23 primaveras verões, (que ele já nasceu nesta estação).

 

É bem sei que o que vou dizer é um lugar comum, mas aprendi, e continuo a aprender tanto com ele!

 

Aprendi que acreditar é imprescindível, bem como esperar.

 

Aprendi que às vezes tenho de me colocar em primeiro lugar, para carregar baterias.

 

Aprendi que o meu filho é a coisamáidoce, e que às vezes me apetece atirá-lo pela janela, mas que a tempestade passa.

 

Tenho um orgulho de morte no meu Tomás, e venha alguém dizer o contrário que eu tiro o chinelo e baixa o santo. 

 

Para ti, aniversariante, dou-te mais que um "parabéns": dou-te a certeza que vou estar sempre aqui para ti.

 

MUITOS BEIJOS 🥰🥰🥰

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A Piccolina e o Ippo andam tristes. Não comem praticamente nada. A Piccolina quer mimos, o Ippo corre a casa toda atrás de algum aroma residual da Mia. Ontem à noite, a minha almofada tinha um pouco do seu cheiro... na madrugada de sábado ela dormiu na almofada, por cima da minha cabeça, e ontem ao ajeita-la senti um cheiro leve.

 

A Piccolina vomita, agora, volta não volta. Tá-se tudo a passar cá em casa...

 

09 Jul, 2019

Até para sempre

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Mia, 18/02/2005 - 07/07/2019

 

Publiquei há dois dias atrás, no Instagram, uma foto acompanhada pla frase "A Mia foi para o céu dos gatos". Ontem imaginei o céu noturno e senti que ela seria uma nova estrela. Todos estes lugares comuns nos veem à cabeça quando nos dói, e queremos fazer uma vida normal. E tomamos fielmente os comprimidos para adormecer depressa.

 

A noite passada ainda recordei, e quase pude sentir, as costas dela nas minhas, destapadas, como ela fez todas as noites durante 12 anos (os primeiros dois foram difíceis), As duas esticadas. Antecipei a sua falta ao meu colo no Inverno, dentro do edredão.

 

Queria chorar a falta que ela me faz, a importância, o amor que me deu nestes últimos catorze anos, mas não consigo, a emoção está toda bloqueda cá dentro.

 

O Ippo e a Piccolina andam tristes. Eu faço mimo, mas não brinco. Pode ser disso, pode ser porque sentem a sua falta... mas esta casa está sombria (a despeito do sol), quando estou sozinha.

 

E pensar que tive para cima de um ano para me preparar... é que não há como.

 

Não há mesmo como...

 

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Se bem se lembram, dia três era o dia da consulta de endocrinologia no HGO. Era. Teria sido. Não foi - os senhores doutores estavam de greve, Agora é esperar que me enviem uma nova carta com a data da próxima consulta... assim lá mais para o fim do ano, pode ser que já tenha o resultado de uma nova biopsia...

 

Entretanto tenho o resultado do TAC à coluna para levantar, que vou mostrar a outro senhor doutor dia 12. Malta, esta é a coisa que me está a causar mais constrangimentos e dores. Eu mexo-me, ando de um lado para o outro, mas dia em que saio de casa, tenho de tomar comprimido para as dores... fartinha disto. 

 

CURIOSIDADE:  na terça fui ao cinema ver Yesterday - gostei do filme mas não consigo entender a realização ser de Danny Boyle (mas isso se calhar sou eu que sou burra)...

 

E na quarta, chego ao HGO, dizem-me que não há consulta e o que é que faço? Vou ao cinema, ver Sem filtro, um interessante filme francês. Ando de barriga cheia de cinema e livros.

 

01 Jul, 2019

Espuma dos dias

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... ou as modas que me lixam.

 

Nasceu a Inez. Quando foi para fazer a introdução de sólidos, o pediatra disse que o fizesse pela sopa, e mais tarde pela farinha. Cinco aos depois nasce o Tomás. Sólidos: primeiro a farinha e depois a sopa. Pensei ai qu'isto vai dar buraco, o primeiro "sólido" é doce, ele vai mandar-me comer sopa a mim... certinho e direitinho. Só comia boiões da Blédine de frango com arroz. Se mudava a marca dava logo por isso, mas condescendia e comia. Mas tinha de ser frango, senão o boião ia para o lixo,e eu acabava de mama de fora...

 

Hoje lembrei-me de uma coisa que aconteceu mais de uma vez, quando eu era criança, e se repetiu  já adolescente. 

 

O médico que me seguia tinha instalado num dos consultórios, um aparelho de radioscopia, também conhecido por fluoroscopico  modelo maior que o da foto, e a minha mãe que achava que eu era muito magrinha (atão não devia ser???), pedia-lhe para ver no referido aparelho, se eu tinha algum problema. A senhora sempre foi muito convincente, e lá nos deslocávamos a uma rua de distância (isto há coisa de 35 anos e picos), para o senhor doutor ver e confirmar que estava tudo bem comigo (como, aliás, já tinha dito). 

 

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Recordemos que isto era porque eu "era muito magra".

Neste momento, criança que entre no consultório do médico de família, tem 85% de hipóteses de ser pesada e ouvir que com a tua idade não podes ter este peso, tens de emagrecer! - as hipóteses aumentam se tanto a criança como a médica forem do sexo feminino - vá-se lá saber porquê...

 

E se nos deixassem só SER? Uns mais magros, outros menos, mas sendo saudáveis, se nos deixarem em paz não será pedir demais, sim?