Quem nunca desabafou num post à espera de empatia?
Sim, quem nunca?
Este post não começa com uma foto, porque não tem beleza nenhuma. Passei os últimos dias a considerar se devia ou não abordar este assunto, mas a verdade é que não o consigo deixar cair.
Com os meus 54 anos, já devia saber que demasiadas vezes os golpes vêm de onde menos se espera. Ainda assim as pessoas, de quando em vez, conseguem surpreender-me, apanhar-me desprevinida.
Vem isto a propósito de, no dia 13, ter recebido o seguinte comentário ao post "carta aberta à minha filha"
No imediato, caiu-me o queixo, e em seguida respondi sem um pingo daquele cuidado que tento ter em situações similares, até com os benditos trolls, que felizmente há muito não se manifestam por estas bandas. E essa falta de diplomacia da minha parte deveu-se ao autor do comentário ser um dos meus mais queridos, daqueles que me acompanham desde pelo menos o primeiro lápis de cor desse desafio. E, meus queridos, doeu.
Doeu porque a pessoa em questão, mesmo não estando em posse de todos os elementos, se estivesse atenta aos elementos que partilhei neste espaço, estes seriam suficientes para não verbalizar tal pensamento. Pois que todos temos direito à nossa opinião, mas pô-la por escrito numa situação análoga, só provoca dor. E cão maltratado não se pontapeia.
Bem sei que alguns de vós estão mais informados que outros, nomeadamente que esteve comigo pessoalmente. Mas não consigo conceber a gratuitidade do comentado.
Quero acreditar que foi escrito num impulso. Ainda assim é muito dificil compreender...
Habitualmente, quando um comentário me choca, volto a ler o post, para ver se enfatizei algo que não devia, ou se me expliquei mal. Neste caso não o fiz porque não consigo voltar a ler o post em questão. No entanto, e sendo uma carta aberta, não tem certos nem errados, tem sentimentos.
Para que não seja necessário irem até ao post referido, aqui fica a minha resposta:
Não fui eu que fechei a porta.
Acho que andas a ler pouco do que escrevo, e a entender mal.
Acredita, com imenso pesar te digo: não fazes a mínima ideia do que falas!
E não vale a.pena entrar em diálogo: magoaste-me, e este é um tema sobre o qual não desejo voltar a abordar contigo".
Sem b'jinhos e não assinado pela Flor Branca (Fátima Bento).