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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

  Isto de ter um gato cego leva a que me façam uma serie de perguntas, que se repetem à exaustão. Mas há algumas que são mesmo para queijinho.   Por exemplo:         - então não podes mudar as coisas de sítio, tem de estar tudo sempre nos mesmos lugares?      - nada a ver, o radar, nos bigodes e não só, funciona lindamente, tal como a audição e em caso de duvida, ele pára e usa as mãozinhas para perceber o que tem à frente. Claro que quando lhe dá a louca e (...)
30 Ago, 2018

A odisseia da Mia

  Quando voltámos dos quatro dias de férias, a Mia foi à vet.    E perguntam-me: ela é calminha quando a estão a observar? Respondo ela nunca esteve num veterinário (lamento, mas não). Esta pergunta foi feita quando se estavam a preparar para lhe espetar uma seringa na jugular para tirar sangue; penso que nem eu seria calminha...resolvem tirar da perna, enquanto eu a seguro enrolada numa manta sobre a mesa de observação e o Victor lhe acaricia a cabecita e vai falando com (...)
Não consigo encontrar uma justificação, por ténue que seja, para o abandono animal - e não é de hoje. Acho que é uma questão de sensibilidade: quem tem animais e os conhece, adivinha facilmente a angústia que sentem. É a coisa mais assustadora, são animais que não conseguem sobreviver na rua, e de repente viram-lhes o mundo ao contrário. Nem falo de quem os abandona em placas centrais de rotundas, que isso vão além do desumano per si e invade o domínio psicótico, é (...)
De há uns tempos a esta parte ando diferente. Tenho andado insegura em relação a algumas coisas - grandes inseguranças, de resto, coisa que não era comum: analisava a situação, tomava uma decisão, e aceitava as consequência... mas não, agora fico dias a remoer, adio a decisão o mais possível - erro, erro!!! - e depois de a tomar fico ainda a pensar se não devia ter decidido de outra forma.   Voltamos, claro ao tema das férias; das férias e da Mia, das férias e do Ippo. (...)
No consultório veterinário do Ippo está uma gatinha que conquistou os corações de quem lida com ela: a Flor ainda nem tem quatro meses, e é a coisa mais doce - poucas vezes vi um felino tão meigo! A dra fala com ela, e esta vira-se de barriguinha para cima a pedir festas; e deixa-se estar assim enquanto lhas fazem. Sempre.    Quem tem gatos sabe que isso não é habitual! Eles até mostram a barriga, mas só nos deixam fazer uma, no máximo duas, e partem para as dentadinhas (...)
A (semi) privação de sono anda-me a comer os neurónios - e toda a gente sabe que a partir de uma certa idade eles deixam de se reproduzir (eu tinha-porque-tinha de usar esta expressão!), vai daí que não tarda transformam-se numa espécie em vias de extinção. No entanto, esta noite já dormi melhor! Para começar acordei às 3:40h com o miado agudo do mái novo, coisa impensável: antes de ele sequer pensar em pronunciar o M, já eu estaria de luz de cabeceira acesa, soerguida (...)
Ao meu lado agora, está uma coisa de me fazer um nó na garganta. Aqui, ó:    (as cornucópias castanhas sobre branco são a minha saia)   Ela chegou-se por querer comer o mesmo que o pequenito (quando ele come), e beber leite de gatinho (quando ele bebe). E foi ficando o tempo todo, um no sofá, a outra na otomana... e depois ela foi pedindo colo de vez em quando. Já lhe deu uns safanões, uns chega para lá, mas tudo sem unhas. E agora foi isto. Nem duas semanas, e é isto!   Nad (...)
Os felinos vêm todos com o mesmo chip de origem, caramba! Mal me veêm pegar em roupa durante os dia, as minhas duas caramelas (à vez) vêm, ronronam, saltam para o colo, pedem nem elas sabem o quê, empatam-me o mais que podem, eu vou para a porta e a memória que trago quando saio é a de uma delas sentada a olhar para mim com cara de gato das botas do Shrek num último apelo desesperado de "não vááááássss!!!!"      Ora o Ippo está connosco há 9 dias. Nove dias. Esteve (...)
Ontem ao meio da tarde o pulguinha entrou na minha casa (reparem que está em minúscula, não é o nome, é um apelido...); vinha assustado, e ficou uma hora ou um pouco mais ao colo, a criar laços. Saí, regressei, e voltei a colocá-lo ao colo. Comeu bem - meia lata de Gourmet para crias! - e quando chegou a hora de dormir, foi para a cama connosco.   Parêntesis:se eu comecei por estar apreensiva com a reação das minhas duas ao pequenote, nesta altura estava mesmo (...)