Eu juro que queria fazer um post. Queria, por exemplo, apresentar-vos a Babette (olhem, é a pretinha!) Mas está gente é mais colo, ainda para mais com este tempo... O PC jaz a meu lado, e parece que tenho a tarde feita - é que assim nem deve dar para abrir o jornal Enfim, são as alegrias de ser mãe de três coisinhas fofas e doces... Fica para mais logo... (ou então, não)
A gentileza é uma postura que caiu em desuso. Não vou partir de um pressuposto simplista e apontar o dedo à internet, às redes sociais e demais teorias, mas sem dúvida que a possibilidade de se esconder no anonimato ajudou muita gente a libertar os seus demónios, e a soltar em roda livre insultos, impropérios e dichotes diversos, atropelando tudo à sua passagem, qual buldozer sem travões. E é fácil: não devemos dizer nada que ou com o tom que não gostaríamos de ouvir (...)
Há três dias que estou em casa. Não é nenhum recorde, mas calhou que neste momento quase nem sei respirar corretamente. Este fim de semana não escrevi, já escorregava para este espaço parvo que ocupo agora. Não é a primeira vez que me sinto assim. Até há dois anos atrás, quando ainda fazia psicoterapia, quando isto acontecia, o meu terapeuta dizia-me "saia. Meta-se no carro e vá até à praia, caminhe na areia. Tem tão boas praias perto!" Na altura encolhia os (...)
Passou mais uma semana, e desta vez a foto acima não é minha; esta semana fotografei pouco mais de que as "crianças" cá de casa, e não vou encher o blogue de fotos de gatos... - amanhã ou domingo, vou publicar um post com a apresentação do Ippo, pelo que então terão mais fotos da minha riqueza do meio. Nestes últimos sete dias aconteceram muitas coisas positivas! Boas noticias: a sogra teve liberdade de solturaalta, e o cunhado já saiu da área covid, está em (...)
Há precisamente 16 anos escrevi este post - e passei-lhe hoje o corretor ortográfico (gralhas não, obrigado), por isso podem ir espreitar que é razoavelmente seguro. O Diário de uma"dona de casa" à beira de um colapsodurou nove anos. Nove anos com momentos divertidos, momentos depressivos (tantos!), momentos alegres. Decisões, (...)
O que é que têm em comum um ex fumador, um ex gordo e um minimalista? (não é uma anedota, é a sério). São uns chatos. Passo a explicar. Um ex fumador acha que, se és fumador, só não deixas de fumar porque não queres. Porque se ele conseguiu deixar, tu também consegues. Porque é tudo uma questão de força de vontade. Um ex gordo acha que só tens peso a mais porque queres. Porque se ele conseguiu perder peso, tu também consegues. Porque é tudo uma questão de (...)
E passou mais uma semana, a segunda de confinamento, mas a primeira "mesmo a sério", com tudo fechado, escolas inclusive, sem vendas ao postigo, com take away nos restaurantes de rua, enquanto aqueles espaços nas áreas de restauração de centros comerciais, só em delivery. Ir aos supermercados - e hipermercado - tem sido tranquilo, e andamos todos numa azáfama, é um tirinho entre o momento em que entramos no estabelecimento e aquele em que fechamos a porta do automóvel, (...)
Há uns dias atrás, no Instagram, deparei-me com o lamento de uma mãe em tele trabalho, uma queixa igual a tantas outras que já ouvi e li. Calculo que seja muito difícil estar a trabalhar em casa, e a responder às necessidades de uma criança pequena. Fecha o país e esta situação torna-se comum. Soluções? Às vezes não há. Às vezes tem de se vestir a camisola de super mulher e encarar o desafio. O que é uma merda Quando são dois em teletrabalho, a coisa (...)
- é que até era bom se pudéssemos dizer que #ésóparvo...
Se há coisas díficeis de entender neste confinamento, que as há, a proibição de comprar mais de que artigos de primeira necessidade nas grandes superficies já ganhou o "prémio ponto de interrogação" do momento. Não é preciso ser um Einstein para perceber que isto não faz sentido nenhum. Tomemos como exemplo o que me fala mais perto: livros. Em 2020 tive a alegria de ter um hipermercado com uma bancada de livros com descontos de 50% durante todo o ano. E meses houve (...)
Em dias como este, solarengos e com vento zero, o rio está muitas vezes assim. Passo junto a este de propósito quando retorno a casa, para um balão de puro oxigénio e, se me deparo com este espelho, fico com um formigueiro danado para tentar registar tamanha beleza em foto... mas honestamente já desisti de tentar fazer jus ao cenário. Passo, encho a alma e sigo. Mas hoje fiz a vontade ao bichinho que me pede para captar: encostei o carro apontei e disparei. E até gostei (...)