a puta da balança
Estou, armada em chef de meia tigela, a fazer almondegas vegetarianas acompanhadas de cuzcuz com vegetais. Tudo certo.
Na embalagem de cuzcuz, diz que é para despejar 250ml de agua a ferver sobre 250g dos mesmos.
Vou buscar a balança de cozinha, digital e que já tem um porradão de anos em cima. Carrego no on e a gaja diz-me HI! E eu, bolas, tenho de por o recetáculo primeiro, para a tara ficar a zero... carrego no off. Coloco a tigela. Pressiono o on. Nem Hi, nem hello, nem o raio que o parta. Abro o compartimento das pilhas
nesta altura ja o forno está mais que pronto para lá meter as almondegas, mas eu lá me lembro?
E começa a dança: tiro as pilhas. Primeiro uma. Volto a pôr. Manda-me dar uma curva. Tiro as duas. Volto a colocar. A balança passa-se e os números entram num rodopio, e eu, WTF?? Tiro de novo as pilhas, o que não impede que o corropio numerário continue, a despeito da falta de alimentação. Dou-lhe um palmadão e a coisa pára. Meto uma. A balança dá-me um hi! - com UMA pilha!!! - meto a segunda. Népia, não há menina. Passo-me dos carretos, tiro as duas pilhas e faço o cuzcuz a olho. Claro que tive de acrescentar água a ferver duas vezes, pois que pus bolinhas a mais já que a balança não cooperou. Finalmente tapo a tigela de pirex onde deixo a hidratar e ponho as pilhas na balança. Hi! e 0g, prontinha a funcionar!
Eu tenho MUUUUUITA paciência.
Para a próxima não sei se atiro a balança pela janela, se chamo um exorcista - é que nada foi normal, nada!
Raismapartam...