Ando a ler um livro.
E ontem quando me deitei, equilibrei os óculos na cana do nariz, peguei no livro, li três frases, fechei-o e disse hoje não, a ver se o sono me faz o favor de aparecer mais cedo. O marido, que anda a ler o último do Robert Galbraith, aka, JKRowling, ainda perseverou mais um nadinha.
Sou sincera: não estivesse eu a ler o livro que estou, que é de quem é, e largava.
Só que eu sei o quanto achei aborrecida a primeira parte do seu primeiro livro, e de repente dá-se um imenso fogo de artificio de qualidade, por isso, insisto.
Mas juro que me está a custar. Só me apetece pegar num livro parvo, num livro leve - tenho ali um da Sophie Kinsella, e inclusive tenho um por ler da Elizabeth Adler que me chamam para relaxar, só para relaxar.
Recuso-me a ler dois livros ao mesmo tempo, é um principio... quando muito largo o primeiro e passado algum tempo volto a lê-lo do inicio - e só de pensar nisso... enfim, a ver se hoje lhe consigo pegar. Senão muda de pilha, que não ando com capacidade suficiente para andar à cabeçada.
Eu bem sei que o que digo é um pecado capital literário... para quem não sabe, o livro que me está a dar água pela barba a ler no momento é este...
Rásmapartam...