As dúvidas existenciais dos pombos
Eu não vivo no centro de Lisboa - vivo num dos vértices do triangulo do Tejo: Lisboa, Cacilhas... Seixal. Vivo pertinho, onde agora decidiram também ser Lisboa...
Portanto, eu não sei como os pombos se andam a comportar nos outros lados mas aqui... os gajos andam um bocadinho perdidos... vou à janela e vejo bandos de aves a voarem em danças de andorinhas. Ó caramba, olho bem e são ... pombos!
Vou na estrada... e tenho de parar o carro para suas excelências atravessarem a estrada! Porque ou a preguiça é muita, ou andam com valentes lapsos de memóra e esqueceram-se para que servem as asas... ainda há dias parei mesmo em cima de um, esperei um nadinha (não o conseguia ver) andei uns dois ou três metros e parei para ver se não o tinha esborrachado - qual quê! Ia todo satisfeito, já sobre o passeio!
É que não adianta: se eles estão na estrada, bem podemos tentar "apertar com eles": o maximo que fazem é desatar a correr; abrir as asas nem pensar!
Por isso, volta não volta cruzo-me com uma panqueca de pombo no asfalto...
Está tudo doido, é o que é...