Dez coisas que me fazem feliz
- desafio 52 semanas de 2022
(Ericeira, 4 de Janeiro de 2022)
Dez coisas que me deixam com a alma quentinha:
O oceano. Dá-me uma paz incrível. Já me disseram que tem a ver com o magnetismo que possui. Não sei, mas que me deixa zen, deixa. E como que numa bolha, protegida. Bom, parece que não sei explicar bem...
Cinema. Não falo de filmes per si - que não deixam de me agradar muitíssimo - mas a experiência de estar numa sala de cinema, durante duas horas concentrada no grande ecran, é quase comparável a uma experiência religiosa...
Sushi. Devo ter sido das últimas pessoas a gostar de sushi - já toda a minha gente falava nisso e eu torcia o nariz, convencida que estava, de que era simplesmente sobrevalorizado. Hoje, se me virem feliz no final de uma refeição, foi de certeza, sushi (só não me deem sashimi, que não consigo gostar o suficiente).
SPA. Sei que há quem não suporte que lhe toquem no corpo, mas eu adoro uma boa massagem, jacuzzi, banho turco, sauna, tudo e mais um par de botas. Mimos, no fundo, é no que uma tarde no spa se traduz... e não, não vou vezes suficientes.
Conduzir. Adoro, adoro, adoro!
Sol. No inverno numa esplanada, de café na mesa e sol no rosto de chapa, a sintetizar vitamina D. No Verão, estendida na toalha - porque na esplanada, haja sombra, por favor!
Ver pássaros em liberdade a pousarem perto o suficiente para os observar, ouvi-los cantar durante dias a fio, nas árvores atrás de minha casa - e no verão, e vez em quando, aparece um rouxinol...
As sleep stories da minha app de meditação, Calm - principalmente as narradas por Eric Braa, Stephen Fry e Chiké Okonkwo. O tom de voz, a suave música de fundo, as histórias super descritivas que nos fazem visualizar tudo, o ritmo que abranda perto do final, o tom de voz que se torna espaçado e quase sussurrante no fim da história, deixa-nos super relaxados e prontinhos para cair nos braços de Morpheu.
E as duas mais importantes, pilares incontornáveis do meu estar e existir:
Os meus bebés, o Ippo, a Babette e a Piccolina. Dão sol aos meus dias, mesmo quando o céu está de chumbo, e são os grandes co-responsáveis por me manter à tona no meio da tempestade -e por não fazer férias longe, que não há coragem para os deixar sozinhos. Staycation, é o que fazemos...
E por último mas em primeiro lugar, o meu marido. Tem sido indispensável para atravessar todos os momentos difíceis, e se nos últimos meses tudo o que se passou nos afetou a ambos - e de que forma! - fomos indispensáveis um para o outro. Mas ele, a que custo, conseguiu manter a embarcação à tona enquanto eu vomitava no interior da mesma, na parte mais funda, ou ameaçava saltar borda fora. Grande, grande Victor!
Este post insere-se no desafio da Ana, que ainda levo com uma semana de atraso. Beijo grande minha querida