É de mim ou não sou só eu?
(algo me diz que este titulo é um imenso pontapé na gramática...)
Bem, a menos de 6 meses do meu quinquagenário - yup, este ano faço 50 anos e adoro a ideia
(ok, se calhar haverá alguma ambivalência na forma entusiástica como encaro este marco, mas deixo isso para as-conversas-a-dois-de-segunda-e-quinta...)
- e há uma coisa que me garanto - e a vós também:
eu não vou passar esta barreira com o número que consta na etiqueta da roupa que visto neste momento.
É pá, não vou. Inclusive quero fazer uma sessão de fotos para marcar a data/efeméride, e tudo a que tenho direito, e não a vou fazer "assim". Assim mega-lontra, estais a ver?
Agora voltando ao título: sou só eu que quando me proponho a fazer um regime de perda de peso fico com todas as certezas do mundo de que não vou emagrecer? De que vou irritar-me, dizer que não enquanto a minha cabeça berra que sim, e quando avanço, fica lá atrás agarrada à vitrine da
a) gelataria
b) pastelaria
c) corredor onde estão os packs de sidra no hipermercado
d) etc
a chorar, a implorar, e finalmente, a fazer uma valente birra digna de qualquer puto mimado de 3, 4 anos ou assim, e que não vai adiantar de nada?
Já aconteceu antes - de todas as vezes que resolvi perder peso - e depois começo a sentir a roupa mais larga e é a loucura, ninguém me para.
Agora acreditar que a roupa me vai ficar mais larga é outra conversa... sou daquelas a quem uma dieta draconiana de uma ou duas semanas (por exemplo, à base de substitutos de refeições) costumava servir de pontapé de saída e depois era seguir o bom senso, que o tenho, e as regras que li e reli ao longo desta vida em revistas e livros sobre o assunto.
Mas - e há sempre um mas - neste momento aqui a vossa amiga meteu na caixinha dos pirulitos que como estou naquela fase de quem-está-para-entrar-mas-ainda-não-entrou na temida menopausa, e o raio do corpo já muda
(que desagradável! a sério, nada é mais irritante que subir duas copas de soutien assim do nada... isso e ganhar uma bóia de salvação à volta da cintura...)
agora é que é: vou fazer sacrifícios e os números da balança vão olhar para mim com cara de paisagem, "não mexe não respira".
E isso, meus amores, é aquela razão para não avançar sem medos, e ao invés, ficar armada em ratinho assustado ...e agora e agora??, e não alterar o que devo.
Chiça, não é ciência nuclear: é gastar mais de que a energia que entra e (pelo menos) primar pela qualidade do que como... e cortar com gorduras, alimentos processados... e pronto REDUZIR os açucares (ninguém me tira da cabeça que o inimigo nº 1 a que chamam veneno hoje, o vai deixar de ser daqui a um ou dois anos - muda o alvo/moda) mas o açúcar tem de ser uma exceção. Nunca um aditivo a consumir com regularidade. Idem para o sal, que ainda por cima promove a retenção de líquidos...
Isso tudo e mexer-me mais um bocadinho - ok, tirem a palavra 'mais' da frase anterior, que a coisa fica mais fiel à verdade...
(para ver melhor e entender porque o yoga ajuda MESMO a estimular o metabolismo, vão aqui, onde até a imagem tem a qualidade que lhe falta aqui...)
Mas a sério, sou só eu que me convenço destes disparates que em intelectualizando não fazem sentido nenhum, mas que nas minhas entranhas gritam que são mesmo-mesmo-mesmo verdade?
Canudo, temos sempre que complicar tudo?