É que já quase não posso ver verde...
... mas é só quase
Vão já quase duas semanas que a minha box oscila entre os canais 131 (manhã e tarde) e 143 (fim de tarde e noite). E por isso, há quase duas semanas que o écran da televisão parece Chroma Key, já dava para fazer um filme de grandes efeitos especiais!
E já estou a ficar de olhos em bico...
Há quatro jogadores que gosto mesmo de ver jogar - Neil thunder from down under Robertson, Mark the shark Selby, Judd ace in the pack Trump e o senhor da foto, Mark welsh potting machine Williams, sendo este a minha primeira escolha pela postura que assume face ao jogo - dir-se ia que ao contrário de Selby (e do Trump dos últimos tempos) não se leva demasiado a sério. E, perguntar-me-ão, onde é que colocas Ronnie the rocket O'Sullivan? Em lado nenhum. Concordo que é um jogador com rasgos de brilhantismo, mas irrita-me a doença que assola tantos fãs nesta praça, que babam por toda e qualquer movimentação do taco do senhor. Menos, people, menos...
E ontem foi assim aquele dia... como se previa, Selby afastou Williams com uma vitória retumbante, e um Robertson muito desalentado foi enviado para casa por um senhor que se chama Kyren Wilson e nunca foi campeão do mundo - Kyren é ingês, tem ar de D'Artagnan, joga que se farta, é hiper resiliente - e eu não gosto dele. Porque sim. E finalmente, Judd foi eliminado por outro inglês, o senhor Sean Murphy, que está agora a jogar com o D'Artagnan de serviço - empatados, um frame para cada lado à hora a que escrevo. E dos dois, goooo Murphy, sempre é uma lufada de ar fresco, já há algum tempo que não o vejo levantar um caneco.
Por isso, que a final seja Murphy-Selby, que eu sorrio seja qual for o desfecho (se tiver em conta os últimos resultados, ainda vamos é ver o Kyren de troféu na mão...)
Assim, aqui por casa e até à próxima segunda feira, o écran vai continuar, maioritariamente, verde.