É que são todos iguais!
Os felinos vêm todos com o mesmo chip de origem, caramba! Mal me veêm pegar em roupa durante os dia, as minhas duas caramelas (à vez) vêm, ronronam, saltam para o colo, pedem nem elas sabem o quê, empatam-me o mais que podem, eu vou para a porta e a memória que trago quando saio é a de uma delas sentada a olhar para mim com cara de gato das botas do Shrek num último apelo desesperado de "não vááááássss!!!!"
Ora o Ippo está connosco há 9 dias. Nove dias. Esteve imenso tempo deitado ao meu lado no sofá, a dormir ferrado (podem ver no Instagram a Mia de um lado e o piolhito do outro, num pequenino filme que fiz há bocado), na paz dos anjos. Chegou a hora de me arranjar para sair, deu-lhe a louca e desatou a brincar como se o mundo estivesse para acabar e ele estivesse em défice. E como é que ele brinca? A saltar-me para cima, a roer os meus dedos a esconder-se e fazer investidas todo tufado... e eu lá fechei a porta da sala e atravessei a ponte como que ainda a ouvi-lo a chorar enquanto eu pegava na carteira e abria a porta da rua.
Caraças, pá!