Escapadinha à Ericeira, 2ª parte
(Continuando...)
Acordei à hora de jantar, depois li, vi um nadinha de televisão - meio episódio de Father Brown - liguei o ar condicionado no frio durante 10 minutos (gosto de dormir em quartos frios), desliguei-o, enrosquei-me e voltei a adormecer.
Na manhã seguinte levantei-me e desci ao restaurante para o pequeno almoço - que está ilustrado na foto acima, onde só faltam os crepes com chocolate (que fui buscar depois). Miamm...
Duas coisas:
o café, tipo americano, que detesto por principio, era fa-bu-lo-so. Eu, a mulher dos expressos, repeti, duas chávenas cheias.
a vista. A gente perde-se com o olhar no exterior.
E depois fui até lá fora, onde meia dúzia de pessoas aproveitava o sol, e observava os surfistas.
Sentei-me um pouco e fiz o mesmo.
(aqui não está ninguém porque esta foto foi tirada na manhã seguinte antes das nove, e ainda estava tudo molhado da noite - que o mar aqui galga tudo... mas foi aqui que me sentei)
Entretanto lá me decidi a subir ao quarto e vesti o fato de banho, umas calças de ioga e uma t-shirt, e desci para a área saúde. Não levei toalha (devia, mas ninguém mo dissera) e a técnica do spa emprestou-me uma. E foi até à uma e meia: jacuzzi, banho turco, duche, jacuzzi, repete....
Depois tomei mais um banho de imersão no quarto, vesti-me e fui comer qualquer coisa, que o que não falta naquela terra são lugares onde comer - apesar de no final de fevereiro funcionar aí a 30%. Ainda passei no Continente (naquela terra tudo é pertinho) e fui comprar garrafas de água de meio litro - as do hotel, que tinha consumido na véspera quase à maluca, custavam €3,00 cada, e eu sou menina de 2 l por dia... por isso, resolvi levar umas quantas na mochila quando regressei ao quarto.
Entretanto tinha marcado uma massagem ombros, pescoço, rosto e cabeça, e às 18h lá estava eu. Foi fantástico! Ela desfez-me os "nós" de tensão que tinha nos ombros (de tal maneira que no dia seguinte os jatos do jacuzzi até me faziam gemer), e deixou-me tããão relaxada como não me sentia há séculos!
Terminámos com um chazinho, que é sempre o ponto final ideal.
Mais tarde, quando recolhi ao quarto, foi uma daquelas noites em que dormi como um bebé!
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