Felicidade? É isto...
A felicidade é bestialmente simples, ou então sou eu que me contento, e valorizo, pouco - e este pouco é tanto que me transborda o coração!
A entrada do bebé Ippo (o meu filho deu-lhe o nome, inspirado numa serie japonesa que ele e o pai veem) na nossa vida foi uma surpresa; eu tinha, de facto, vontade de adotar mais um bichano, mas essa ideia tinha sido afastada, para já, dado o estado de saúde da Mia. Até que outros valores mais altos se impuseram e o pequenito veio aumentar a família.
Vai daí que desde a madrugada de sábado tenho dormido quatro horas por noite - mas hoje consegui dormir mais uma hora e meia e uns pozinhos a partir das 7:30h, no sofá, onde me encontrava, tal como na véspera, desde as 4:00h. Uma vez que o pequeno, que começa por dormir connosco na cama, à hora certa acorda e tenho de o trazer à sala, dar-lhe de comer e deixá-lo ir ao caixote. Depois, esta noite por exemplo brincou. E quando fica K.O, lava-se deita-se e adormece. Encostado a mim - se eu me for embora temos choradeira, uma vez que não consegue, por enquanto, encontrar-me - além de estar perto de completar apenas dois meses de vida, como sabem, não vê...
A evolução dele desde sexta-feira, quando chegou, até hoje é espantosa. Se chorava pela mãe na primeira noite, agora já anda casa fora, segue os meus pés, trepa para cima de mim ou para o meu lado, chora se me afasto, começou a ronronar (e agora não quer outra coisa), usa o caixotinho, sabe pedir comida...
A verdade é que ele é um raio de sol. A sério. Eu tenho dormido pouco, mas ninguém me tira a felicidade que sinto quando olho para o lado e o vejo a dormir tão descansado. Ninguém me apaga este sorriso parvo do rosto!
A Mia e a Piccolina estão a reagir espantosamente bem. A Piccolina está numa de: ok, ele que esteja aí mas que não me chateie; desde que me vão dando mimos, 'tá-se! A Mia ontem já foi para o colo do Victor, estando o Bebé Ippo deitado entre mim e ele, e hoje, quando eu estava deitada no sofá com o pequenito aninhado, ela deitou-se sobre a otomana que estava a 30 centímetros, e eu fiquei com uma mão numa e a outra mão no outro. A seu tempo vão acabar todos a conviver de forma amistosa.
Já agora, a Mia não piorou (era o meu medo) e não voltou a vomitar (a última vez foi há uma semana, aquando do que me pareceu um pequeno AVC - mas que já me disseram que pode ter sido um pouco do liquido vomitado que tenha entrado para o ouvido e provocado a perda do centro de gravidade, felizmente, tanto que passou depressa). E está um nadinha menos magra!
E tudo isto só comprova: a felicidade está mesmo nas pequenas coisas!