Quem já me conhece por estas bandas sabe, pelos outros anos, que não sou menina de fazer listas de resoluções. Prefiro tomar decisões todos os dias em que tal é necessário ou apetecível.

E então para o primeiro dia do ano - que para mim é sempre o dia 2, tinha decidido ir ao cinema - a intenção era ir ver o Sing, mas esqueci-me que os miudos não começavam hoje as aulas - e começar O Labirinto dos Espíritos, do Zafón.

Primeiro ponto: check. Com a diferença que fui ver Beleza Colateral. Desde que estreou, a 22, que estava cheirinha de vontade de o ir ver, mas o marido achou que devia ser um dramalhão, e no dia 23 acabámos por optar por ir ver Passengers.

Eu penso que já toda a gente conhece a sinopse por isso vou abreviar:

Howard (Will Smith) entra em depressão profunda após a morte da filha, e num acesso de raiva, escreve três cartas: uma à Morte, uma ao Tempo, e uma ao Amor. Dado que a empresa de que é sócio maioritário está por um fio os sócios e melhores amigos deste têm que tomar em mãos uma forma de impedir a falência da mesma. E.

O filme conta com um valente rol de gente de talento comprovado: Helen Mirren (protagonista do filme de que mais gostei em 2016, Eye in the Sky .- e não estou a dizer que foi o melhor), Kate Winslet, Edward Norton, Keira Knightley, Michael Peña, Naomie Harris...

O filme é uma ternura. Entrou diretamente no meu Top 5 - que não tem a ver com qualidade, mas com o prazer que me provocam quando os vejo.

É claro que aconselho. Vivamente.

É claro!

- E quanto ao Zafón, hoje vou deitar-me mais cedo e abrir as hostes.