(... a sério?!?)
Eu era uma miúda. Tinha 22 anos quando descobri que ela nadava numa pequena bolinha dentro do meu útero. No meio daquela ansiedade e medo, da solidão da decisão que só foi sempre uma, e das consequências que advinham do faz o que quiseres, mas fazes sozinha, do receio da reação daqueles que tinham de ser informados do que se estava a passar, tive uma certeza: ia ter a quem dar aquele imenso amor que tinha cá dentro. E entre nós existiria sempre um elo que nos ligaria para sempre: eu ia amá la sempre e ela ia corresponder na mesma medida. Infinita.
(ingenuidade da pouca idade e experiência?)
Passaram trinta anos mais duzentos e quarenta e um dias, et voilá o resultado.
E hoje é o dia C, de casamento.
Restam-me comprovativos de que pelo menos no casamento de uma de nós, estivemos juntas.
A qualidade de reprodução das fotos é, quando muito, sofrível, porque são fotografias dos otiginais - não tenho, neste momento, scanner disponível, pelo que fiz o que foi possível...