Livros, café e criatividade...
A Pandora desafiou-me, e eu claro, aceitei. O melhor: este obriga-nos a pensar... ;)
1. Negro: Nome de uma série que é difícil de entrar, mas tem fãs apaixonados.
A trilogia Millenium, de Stieg Larsson. Eu sou uma das fãs apaixonadas e tristes por serem só três! A dificuldade maior é decorar os nomes dos personagens e das cidades e ruas. O sueco é uma língua lixada...
2. Café com gengibre e natas: um livro que fica mais popular durante o inverno ou a época festiva do ano.
No Natal, o último do Lobo Antunes (ou outro qualquer do mesmo autor), para oferecer ao pai, ao avô ou ao tio. Durante o Inverno um qualquer gorducho para preguiçar no sofá com uma manta e uma chávena de chá café... (Pandora, pá, tinhas de falar do Dickens no Natal?)
3. Chocolate quente: Qual é o teu livro para crianças favorito?
O Pequeno Principe, de Saint-Exupéry. Adoro-o!
4. Dose dupla de expresso. Diz um livro que te manteve "na ponta da cadeira" do inicio ao fim.
Lembro-me d'O Historiador, da Kostova, mas não sei se é o melhor exemplo... mas praticamente tudo da Mary Higgins Clark me deixa em dose-dupla-de-expresso, por muito 'cultura pop' que seja...
5. Starbucks. Diz um livro que vês em toda parte...
Em vez de um livro, falo num escritor: José Rodrigues dos Santos. De tanto o ver, nunca li nada dele...
6. Ops! Pedi acidentalmente um descafeinado. Diz um livro que estavas à espera de mais.
O primeiro do James Patterson que li. A partir daí já sabia o que me esperava... ainda li mais um, e fiquei-me por aí. Passou a ser a minha embirração de estimação. Agora comecei - e larguei - 'O Morcego' do Jo Nesbo e fiquei aterrada com as similaridades quanto ao tipo de escrita. Vá de retro, mais um autor que não volto a ler...
7. A mistura perfeita: Diz um livro ou uma série que foi ao mesmo tempo amargo e doce, mas, em última análise, satisfatória.
Acabei há pouco tempo, Já devias saber... agora é tarde demais de Jean Hanff Korelitz, e fiquei sem saber como o classificar. Em termos de estrelas, dou-lhe quatro em cinco, mas é um bocadinho mais complicado que um número... as similaridades entre esta história e Em parte incerta, de Gyllian Flynn (aproveito para dizer que a única coisa que Gyllian tem 'de mau' é só ter escrito três livros até agora e de pior, só dois terem edição portuguesa), deixaram-me assim um bocadinho perdida. Porque existem similaridades mas o angulo é diferente... para resumir, gostei muito mas vou ter de fazer um post sobre o mesmo para tentar pôr em palavras o que sinto em relação ao mesmo e arrumar as ideias.