Manifesto da (minha) boa forma
Venho, por meio desta lista de resoluções, mostrar quais as minhas reais preocupações e intenções no que diretamente diz respeito à minha boa forma física.
Começo por declarar que tenho entre vinte e cinco e trinta quilos a perder - sim, eu sei que vocês pensavam todos que eu era magra e elegante (); já fui, não sou, e não voltarei a ser da mesma maneira. Também não voltarei a sofrer de anorexia, como antes de engravidar da Inez. Tenho cinquenta anos, dois filhos, hipotiroidismo e depressão e não sou o Benjamin Button - por isso vou conseguir atingir o peso que me faça sentir ok (isto é, faça diminuir a barriga - e não há milagres, porque tenho "barriga de stress" - e me seja menos difícil comprar roupa), e fico feliz.
Não quero ficar toda seca e musculada - nada contra, mas o meu tipo físico nunca foi esse, nem quando pesava 45 quilos.
Não vou olhar para a meta, porque uma das minhas máximas de vida é aproveitar a viagem, e não ansiar o destino. Isto vai lá um dia de cada vez, uma ida ao ginásio de cada vez. E um quilo de cada vez*.
Em termos práticos, isto quer dizer que:
Vou parar com a avaliação nutricional;
Vou ao ginásio sempre que for possível, fazer o que me apetecer nesse dia;
Vou deixar o meu corpo falar e ouvi-lo.
Vou pensar antes de abrir a boca. E de a fechar.
Fundamentalmente é isto.
Quanto ao último ponto, tenho 27 livros sobre emagrecimento nas minhas estantes. Já li alguns na diagonal, já li três ou quatro de capa a capa, e já usei outros para consulta; conheço as leis básicas do processo de emagrecimento, e tenciono implementá-las. Uma de cada vez, com quedas do cavalo ocasionais - vou sacudir-me e montar outra vez.
Porque se fosse fácil, não era para mim: mas também não tem de ser assim tãããão difícil...
* Por isso faltou fazer a festa: yesss, perdi dois quilos apesar de um mês infernal! Boa, miúda!
- over and out.