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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Vá, desbundem-se desse lado: eu não sou a única a não saber usar o balde com pedal da Vîleda, pois não? 

 

Também não sou a única a achar que aquilo é uma merda um erro de casting, e que por isso é que andam agora a vendar aquela bodega a metade do preço que me custou, em todo o lado?

 

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Cheguei há pouco da rua e o meu nariz acusou um odor estranho. Olhei para os três e perguntei: vá, quem é que fez cocó no chão? Ato continuo dirijo-me à cozinha para determinar o culpado (as fezes têm todas assinatura reconhecida, dá para ver de quem é qual sem pensar duas vezes), mas à entrada... uma poça de vomitado da Mia. Bolas. Entro na cozinha para ir buscar as toalhas de papel para limpar (é reciclado, malta, não me batam!) e deparo com um autentico  Amazonas de diarreia. Cruzes, que me ia dando uma coisinha má. Espalho litter por cima (mais não fosse, para parar de escorrer ) e vou limpar o vomitado - para, entretanto, o litter empapar a coisa. Depois ainda limpo o caixote, mais um tempinho, e coiso... e depois lá limpo o cocó, que estava bem absorvido, nem era nojento por aí além. Findo isto, vou à despensa buscar balde e esfregona.

 

Ora eu, que sou tão sincera que dói, confesso com alguma vergonha que não tenho por hábito usar a coisa... quem usa é o Victor. Porque eu não sei mexer naquilo! Aqui há uns meses atrás pedi-lhe que me explicasse, ele explicou... estou na mesma! Quando uso tal isso, alago a casa. 

 

Eu sei que sou uma nódoa em determinadas tarefas domésticas, mas isto é anedótico!

 

Felizmente está o calorão que se sente, senão só voltávamos a entrar na cozinha lá para 2022. Eu tento. Eu apoio a esfregona e carrego no cabrão do pedal. E o cesto não mexe. Levanto ligeiramente a esfregona e o gajo roda num corropio que (é capaz de dar) dá gosto, mas a mim só me irrita, por que a esfregona sai daí para o chão... a pingar.

 

Repito, que não sou de desistir, sou 'ma gaja ou um rato?

 

PQP, o raio do pedal ainda por cima é alto. Esforço-me (sim, eu sei, esta geringonça foi feita para a gente não se esforçar, mas eu sinto-me tão inapta que dou tudo): o balde dá um safanão e arrisca virar-se - já aconteceu, malta, já aconteceu... arrepio caminho a tempo, tiro o pé do pedal e preparo-me para espremer a esfregona "à moda antiga". Não dá, aquilo tem um alto no meio... tenho de a ir inclinando e pressionando. Oiço a água a bater na água. Boa! penso. Tiro a esfregona, e parece o Niagara.

 

Caguei.

 

Lavei, e deixei a cozinha que parecia um ringue de patinagem no gelo, no pino do Verão, à torreira do sol. É que nem quero saber.

 

Segunda feira vou comprar um balde cum´ás pessoas têm.

 

(mania quéfina... e dá nisto!)

 

 

Adenda: o hóme chegou a casa e mostrou-me por A+B que isto de dar folga ao cérebro é mesmo triste. O principio é da centrifugação... a gente põe a esfregona no cesto, a direito, carrega no pedal e deixa o cabo girar entre as mãos -aquela bodega trabalha mesmo sozinha.

 

Sinto-me oficialmente burrinha... 

 

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