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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

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A minha filha ofereceu um gira discos ao irmão no Natal passado, coisa que ele não usa porque não tem vinis. Eu fiquei muito contente porque tenho (tinha?) uma caixa cheia na garagem do meu pai, espaço que nas partilhas ficou para a minha mãe tendo ficado acordado que nós, as duas filhas, podíamos continuar a ter ali guardadas as nossas coisas. 

 

Até ao dia em que lá fui para os ir buscar e dei com a fechadura mudada. Kaput.

 

E então, este aniversário o meu filhote ofereceu-me um vinil do Bublé, e finalmente usámos o gira discos. que é, além de lindo, excelente e tem um som muitíssimo bom. 

 

Coloquei o disco a tocar (há um pequeno vídeo disso aqui), vim para o sofá, pus o pc sobre as pernas e fiquei a escutar a musica. E cinco faixas (ou seis) depois... tirei o pc do colo, levantei-me, puxei o braço para o descanso, tranquei-o... e liguei a hi-fi.

 

Eu sou aquela pessoa que não pode estar sem musica (embora às vezes me saiba bem o silêncio). E sou a rainha do loop: ponho a lista (ou o cd) em repeat, e fico horas, dias, a ouvir a mesma coisa. Só tenho de gostar da musica.

 

E o que me encantou aquando do advento dos CD's começou por ser o facto de não ter de me levantar para virar o disco. Já as cassetes de áudio (ih, o que para aqui vai, grande parte de vós nunca terá visto nenhuma!), só tinham a chatice da fita ficar presa, ou gasta. Que sim, tínhamos de as virar, mas as minhas tinham 90 minutos de duração, e 45 minutos de cada lado, dá para muita música!

 

E depois,quando chegou o compact disc, se me apetecia ouvir a mesma musica outra vez, era só tocar no botão com as setinhas!

 

Depois veio o MP3, e o resto é história.

 

Agora temos o revivalismo do vinil tão em voga - estive a ver o disco do Tony Bennet e da Diana Krall para mim, e achei que €25, não é nenhum absurdo. Mas depois pensei que, a comprar em "físico", seria em CD, pelas razões que disse atrás. Mas achei que seria uma prenda gira para o Victor (que faz anos daqui a seis dias) o inédito do Prince em vinil... e TAU, custa quase cinquenta euros! Ui, até doeu...

 

Portanto, não estarei a ser uma chata irritante quando disser que prefiro o digital ao vinil. E nem é pelo preço (ok, nem compro um álbum por trimestre, não era isso que me levava à falência), é mesmo pela comodidade.

 

E por eu gostar mesmo de passar um dia inteiro a ouvir a mesma coisa.

 

Não tenho uma personalidade particularmente boring, mas com a musica que oiço em casa (ou no telemóvel) definitivamente, sou!

 

E vocês, recuperaram o vinil, continuam fieis aos CD's ou já bomba o Spotify? 

Quero saber tudo!

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