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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

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Fui ao Centro Comercial devolver umas peças de roupa que não serviram/não gostaram.

 

O caminho faz-se pela auto estrada.

 

Tenho o cuidado de olhar para o conta quilómetros (não ultrapassar os 100km/h) e para o conta rotações (não passar as 3000), para poupar combustível. E faço a viagem em velocidade constante.

 

Ao aproximar-me de um automóvel que devia ir a 80Km/h, se tanto, abro pisca e começo a ultrapassar. Não tive consciência de que estava a demorar muito tempo a conseguir fazê-lo (aquele gajo viu-me a ultrapassá-lo e acelerou), mas de repente achei que a aventesma se ia meter à minha frente. E eu como ia a ultrapassar, ia a 110Km/h. Tive tempo de ver os pneus da esquerda do caramelo entrarem na minha faixa antes de travar. Carreguei com os pés até ao fundo, liguei as luzes de socorro... e fiquei à espera do impacto da batida na traseira (enquanto o anormal voltou à faixa da direita e seguiu caminho a abrir...)...

 

Que não veio.

 

Olhei pelo retrovisor e vi um carro a uma distância valente, com os quatro piscas ligados. O meu carro tinha-se desligado, claro, e comecei a ser ultrapassada pela direita e pela esquerda por automóveis com os piscas de socorro ligados - percebi que me viam, estavam atentos e a avisar quem vinha atrás.

 

Felizmente não bloqueei. Pus o carro a trabalhar, avancei até à minha saída, e só parei no estacionamento do Centro Comercial.

 

E depois a ficha começou a cair de-va-ga-ri-nho.

 

Se eu tivesse levado com um carro na traseira, tinha feito peão e saído da faixa. Qualquer carro que viesse na(s) outra(s) faixa(s) apanhava-me e apanhava comigo. Tinha sido um trinta e um, e agora não estaria, certamente, a escrever este post.

 

Para descomprimir fui ao cinema, e como o que está em exibição ou já vi ou não me interessa de todo, foi quase um-dó-li-tá, e fui ver o Johnny English.

 

E pessoas, eu ter ido ver o Johnny English é a maior prova que, sim, (ainda) estava em estado de choque...

 

Moral da história: ninguém me tira da cabeça que sou uma mecinha com sorte...

 

2 comentários

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    Fátima Bento 18.10.2018

    A coisa mais fantástica que fiz foi tirar a carta. Vale os sustos todos. 
    Acredita. 
    Vale MESMO a pena!!!! 
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