O que me ri ontem no cinema :)
Voltei ao cinema(!!!) depois das férias para ver um filme francês - a escolha até poderia parecer difícil, não fora eu ter um deles aqui em casa para ver (quem manda estrear filmes com mais de um ano de atraso???), outro me parecer uma história muito totó, e o terceiro já ter visto... é que estão quatro comédias francesas em exibição nos cinemas NOS neste momento!
Bom, mas o que eu queria mesmo ver era A minha família do norte/La Ch`tite Famille, e desta vez não fiquei desiludida, como fiquei na última.
SINOPSE
NOTA: não vão pela sinopse dos cinemas NOS, que contém erros crassos!
Valentin D. e Constance Brandt são um casal de designers no auge das suas carreiras. Em preparações para uma exposição retrospetiva do seu trabalho no prestigiado Palácio de Tóquio, em Paris, eles não cabem em si de excitação e orgulho. Valentin, que nunca revelou as suas origens modestas, de forma a fazer-se passar como produto de uma cultura sofisticada e cosmopolita, vê a sua a família aparecer sem pré-aviso no dia de inauguração da exposição. Ato continuo entra em pânico e tenta evita-los a todo o custo, mas debalde. Entretanto é atropelado e sofre um traumatismo craniano que o faz perder as memórias das últimas duas décadas. Assim, um homem conhecido pelo bom gosto e requinte transforma-se no campónio que fora 20 anos antes, quando abandonou a sua pequena aldeia, algures no norte de França. Esta súbita transformação deixa a família de sangue radiante, mas este vai ser um enorme desafio para Constance...
O sotaque/dialeto ch`tite, antes apresentado no filme Bem vindo ao norte/Bienvenue chez les Ch'tis é extremamente difícil, e embora divertido, parcialmente incompreensível. E neste filme, o trabalho de legendagem, para o qual é chamada a nossa atenção logo no inicio do filme, está absolutamente soberbo! Se de inicio nos custa a ler, às tantas a coisa entranha-se e não só rimos do filme como da tradução... hilariante, faz jus ao filme que é divertido mas não parvo (como algumas comédias francesas às vezes conseguem ser).
Não vou falar de mensagens, nem tecer ilações profundas! Três razões para verem A minha família do norte:
- É divertido;
- Foge ao ridículo óbvio;
- A história é engraçada
- A tradução é de lamber os dedos!
Por isso, se querem aproveitar os últimos dias de Agosto e dar um pulo ao cinema, esta é uma excelente escolha. Vão por mim!