O Papa Francisco, ontem largou o discurso escrito e pediu perdão. Perdão para os pecados do Vaticano. Mais uma vez mostrou uma mistura da humildade e lucidez a que já habituou crentes e não crentes, e que lhe granjeou o respeito de "gregos e troianos".
Situações como a preleção de Gino Flaim, que encerram em si tanto de vil e de hipócrita, obrigam no mínimo, a uma reflexão, e a um 'mea culpa' por parte da Igreja de Roma (para dizer o mínimo...)
Infelizmente, há crianças que procuram o afeto que não têm em casa, e se encontram um padre, podem fazê-lo cair em tentação.
Juro que queria deixar o post assim, sem qualquer comentário da minha parte, já que tamanha alarvidade fala por si.
Mas não resisto:
- para além da cobardia infame de culpar as crianças pelos abusos daí resultantes - retirando ao sacerdote a responsabilidade que também lhe assiste, mais não fora, enquanto adulto, esta criatura vitimiza o próprio criminoso.
Há tanto porque pedir perdão, querido Francisco... Eu, que sou ateia, advogo que esse pedido seja feito não só aos fiéis da Igreja, mas também à humanidade...
Um grande bem haja, Homem santo.