Pare.

É tão importante parar sem planos imediatos. É feriado, o tempo está agradável, pegue no marido, nos filhos (ou faça-o sozinha!): vá até um local agradável, leve uma manta, sente-se ou deite-se e pare. Não faça nada. Relaxe, só.

Escute.

Escute os ruídos que a rodeiam. Pode ser o som da brisa nas folhas das árvores, nas agulhas dos pinheiros. Podem ser crianças que estejam perto, as suas brincadeiras, os seus risos. Se tiver decidido ir até à praia, o barulho do mar, das gaivotas... resista a ligar o Spotify, e oiça o que se passa à sua volta. Tudo isso é vida.

Olhe.

Observe o que se passa ao seu redor. No campo, perca-se no bailado das folhas ou das agulhas das árvores, na praia, na dança do vai e vem da água na areia. Faça-o com calma, com todo o tempo do mundo e como se o fizesse pela primeira vez.

Sinta.

Sinta o calor do sol, o vento, a frescura da agua na pele. Sinta como se sente quando decide não fazer mesmo nada. Ansiosa? Neste mundo em que temos-porque-temos de fazer qualquer coisa (ainda que seja uma atividade prazerosa, como ler um livro), será, com certeza, o mais certo. Combata, obrigue-se a não fazer nada. É só hoje.

E vai ver como se vai sentir amanhã - ou ainda hoje!

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