Politica-de-haters?
Este título será estranho, mas todos estamos familiarizados com os haters que pululam nas redes sociais, na blogosfera, na world wide web, todos conhecemos a expressão, certo?
Mais simples, todos nós conhecemos alguém, ou vários 'alguéns' que, mais de que ser do Benfica são anti-Sporting, mais de que ser do Sporting, são anti-Porto, mais de que ser do Porto são anti-Benfica. E baralha e torna a dar.
Ora nesta meada politica sem ponta (e divertidíssima, perdoem o sentimento fútil), mais de que uma solução, parece que o 'bloco' em formação à esquerda quer, acima de tudo, impedir o 'bloco' à direita de formar governo. Ainda que seja preciso esquecer alguns princípios uma vez que, segundo parece, os meios servirão também para justificar os fins.
Os tais fins anti (não só mas também...)
Já o PáF parece que esqueceu os princípios de que, para fazer aquilo que parece que a maioria
- eu corrigiria com 'uma larga fatia' -
da população portuguesa lhes legou como obrigação: formar um governo VIÁVEL e tratar de governar.
Não.
Lá estão os mega egos a meterem-se ao barulho, e os homens grandes transformados em meninos de escola básica ao empurrão no recreio, e "não joga ninguém que a bola é minha". Isto numa escola em que o reitor dava um rim por agarrar na bola, inflá-la e entregá-la sobre uma almofada de veludo à menina bonita dele.
É isto um país?
A Europa pressiona para ser entregue um OE (peço desculpa se percebi mal), quando ainda não há um governo SEQUER em embrião.
É isto uma Europa?
Sou só eu, ou está tudo desfocado?
Mas "assim cumássim", podemos esquecer que é o nosso futuro que está em jogo e fazer um circulo à volta dos atores desta peça, mesmo ali no recreio, e começar a gritar 'Porrada! Porrada, Porrada!'.
Desgraçados, mas divertidos.