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Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Porque Eu Posso 2.0

... e 'mái nada!

Maio começou como um mês-centrifugadora-aspirador. Daqueles em que acontece de tudo a uma velocidade estonteante. E depois a centrifugadora avaria. E dás por ti assim num fundo escuro, em que o chão de rocha se sente como se fora de penas e só pensas deixem-me ficar aqui. Sempre. E depois vem uma mão e puxa-te para cima. E com ajuda, o mundo recomeça a mexer, devagar, e às tantas entendes. Entendes que não tens deo que não consegues. E relaxas, e vais na corrente do que (...)
27 Mar, 2014

Hoje, acordei.

Hoje a cama tornou-se incómoda a horas nada habituais. Virei-me, pus-me em todas as posições... o pensamento ia-me dando cotoveladas e eu ia-o empurrando 'para lá'. Até que desisti. [Não sei se conhecem aquela sensação de passar um dia inteirinho com uma roupa dois tamanhos abaixo. Aquela sensação em que mexer-nos é penoso, e levantar os braços quase impossível... presumo que seja assim que, às tantas, aquela que foi lagarta se sente dento da crisálida. E é nessa altura (...)
... e é que tudo acontece por uma razão, e não acredito em exceções, da mesma maneira que não acredito em coincidências - e como já disse há uns quantos posts atrás, não acredito em muita coisa... A todos, ninguém consegue escapar, na vida acontecem coisas que nos doem. Algumas são incontornáveis, outras ajudam-nos a crescer, outras ainda mostram-nos qual é o nosso lugar. Todas eles são para ficarmos gratos, mesmo que doam. Mesmo que doam a sério. Hoje não quero escrever. (...)
13 Mar, 2014

Dream

Senti uma coisa sobre a zona-da-anca-ao-sovaco, e pensei, bolas, já não basta estar aqui toda encolhida dentro do carrinho só faltava esta parva me saltar para cima. E acordei. Estava na minha cama, com a Mia num dos seus lugares de eleição (quando estou de lado, para o outro lado que não o do ó-ó de miminho, a minha direita), e sonhava que andava no Continente às (...)
Não sei se vos acontece com frequência ou não, mas a mim, às vezes devagarinho, outras vezes se chofre, umas vezes em letras pequenas, outras num billboard de Picadilly Circus, ou de Times Square, aparece-me a frase 'Esta não é quem eu era para ser' e essa frase dói. Dói como o raio. Ainda não percebi se o meu corpo o faz de propósito, mas eu ando assim bem dispostita, e a levar a vidinha tão bem quanto possível e de repente 'Esta não é quem eu era para ser' e fico triste e (...)